O avanço foi creditado à interrupção das exportações na Argentina, que enfrenta uma greve de produtores rurais. O protesto, busca derrubar os impostos sobre as exportações.
"O impacto ocorre não só porque as exportações foram interrompidas, mas também porque não se sabe quanto tempo [a greve] vai durar", comentou o analista da Agência Rural, Gabriel Pesciallo.
Pelo segundo dia consecutivo, os contratos de soja negociados na bolsa de Chicago encerraram no limite de alta. Os papéis para julho subiram 50 centavos de dólar, ou 4,91%, para US$ 13,22 por bushel. Já são duas sessões de alta-limite após uma semana em que a commodity encerrou no limite de baixa em três dos quatro dias em que houve negociações.
Sob a influência dos protestos na Argentina, os contratos de milho também encerraram no limite de alta ontem. O avanço de 20 centavos de dólar, ou 3,72%, levou os contratos da commodity com vencimento em julho para US$ 5,57 por bushel. Com a elevação, o milho reverteu as perdas deste mês.
No Brasil, a comercialização da soja atingiu 62% da estimativa de produção, de acordo com levantamento da Agência Rural. O ritmo de avanço mantém-se lento, segundo pesquisa, mas está acima dos 51% negociados no mesmo período da safra 2006/07. O preço da saca de 60 quilos, que acumula baixa de 7,9% em março, encerrou ontem com alta de 4,3%, a R$ 45,12, segundo o índice Cepea/Esalq.
As informações são de Patrick Cruz, do jornal Valor Econômico.
Claudio Alberto Zenha Carvalho
Araguatins - Tocantins - Produção de gado de corte
postado em 26/03/2008
Kirshners e Lulas, ninguém merece.E ainda tem Chavez, Morales e etc.