"A movimentação financeira criou um clima positivo no pavilhão. É bom quando todos ficam satisfeitos. Também é um estímulo para darmos continuidade à melhoria genética do rebanho", destacou, lembrando que, em edições anteriores, era comum as vendas se concentrarem no fim de semana de encerramento da feira. Este ano, no entanto, os negócios começaram a ser fechados já na segunda-feira (9), terceiro dia da Expoingá 2011.
Já o interesse dos visitantes pela atividade, na opinião do presidente da Ovinomar, é resultado da divulgação da mostra. "Conversamos com pecuarista de Maringá e de toda a região. Todos em busca de dados detalhados sobre manejo, cria, recria, engorda e rentabilidade do segmento. A grande maioria focada na produção de carne", ressalta. Diante do cenário favorável, Elídio prevê que muitos empresários rurais vão passar a criar ovinos. "Está comprovado de que a atividade é uma excelente opção para diversificar a produção, em especial, para ampliar a renda da pequena propriedade", reforça.
O diretor-técnico da Ovinomar, professor doutor Francisco de Assis Fonseca de Macedo, compartilha do otimismo do presidente da entidade. "Tenho 22 anos de Expoingá. Esta edição está entre as que vamos colher os melhores frutos em termos de disseminação do setor", prevê. Este ano a mostra de ovinos reuniu 280 animais, de 21 expositores, sendo oito de outras regiões do Estado. A análise técnica do professor Assis é de que o padrão técnico foi de alto nível. "A cada nova edição da Feira fica claro a evolução das raças. Este ano, outra vez, ficou provado que vale à pena investir e apostar no aperfeiçoamento do rebanho. Também está cada vez mais claro que é muito fácil de se conciliar a produção de carne de ovinos, com a criação de gado ou de cavalo", acrescenta.
As informações são do Diário de Maringá, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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