O Sebrae no Rio Grande do Norte participará da festa com uma unidade do Bode Móvel, laboratório itinerante que disponibiliza uma série de exames e oferece ao criador a oportunidade de verificar a saúde de ovelhas e cabras. Uma iguaria à mesa consumido em forma de queijo, leite ou carne, o bode é típico do semiárido nordestino, resistindo ao calor da região e lutando pela sobrevivência como o sertanejo.
No Rio Grande do Norte, a valorização de caprinos vai além da gastronomia regional. O animal é visto como sinal de bons negócios quando Mossoró (a 285 km de Natal) vira a Capital do Bode por conta da festa. O Nordeste responde por 94% do rebanho caprino do Brasil.
A expectativa do Sebrae é realizar ao menos 50 atendimentos durante os quatro dias da festa. A equipe da instituição prestará orientações técnicas para ajudar na escolha dos animais comercializados no Mercado do Bode. Também oferecerá informações sobre os manejos alimentar, nutricional, sanitário e reprodutivo de caprinos e ovinos por meio do plantão veterinário.
O Rio Grande do Norte possui o quinto maior rebanho do país com quase um milhão de cabeças de caprinos e ovinos, a maior parte concentrada nos municípios localizados na Chapada do Apodi, como Apodi, Caraúbas e Felipe Guerra. Os esforços do Sebrae são para fortalecer a cadeia produtiva no estado e amenizar o problema dos abatimentos informais, sem garantias de procedência ao consumidor. "Quase 90% dos cortes feitos no Rio Grande do Norte são feitos irregularmente. Por isso, oferecemos capacitação aos produtores rurais e, paralelamente, incentivamos a produção de leite, já que é uma atividade promissora e possível de ser mensurada", explica um dos gestores do projeto Aprisco do Sebrae, Vamberto Torres.
As informações são da Agência SEBRAE de Notícias, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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