O chefe da Divisão de Fiscalização e Defesa Sanitária do Departamento de Produção Animal, Fernando Groff, ressaltou que mesmo com a liberação, todos os participantes devem apresentar atestado negativo de outras doenças como tuberculose e brucelose, além do mormo eqüino.
A tendência é que a procura seja maior por parte de criadores de São Paulo e do Paraná, com ovinos e bovinos, além de eqüinos de Minas Gerais. "Ser premiado na Expointer, em um estado cuja base genética é européia, é um grande feito para quem vem de fora", comentou.
A preocupação agora é com a conseqüente falta de espaço para acomodar os animais.
Entre os ovinos, conforme a Associação de Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), são 820 baias. "Não temos limites de inscrições, se superar a capacidade dos pavilhões, caberá às associações de raça aplicar os critérios para corte, pois não há como aumentar a área", avisou o chefe do Serviço de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura José Arthur Martins.
Caso a procura seja muito grande, a alternativa no setor de ovinos será abrir as divisórias entre duas baias, para torná-las maiores e alocar pelo menos três animais, ao invés de dois. Em 2007, o número de ovinos passou de 1.000, mas não chegou a causar transtorno. "Vamos fazer de tudo para evitar o corte", informou o presidente da Arco, Paulo Schwab.
As inscrições de animais a galpão para a Expointer terminam na próxima sexta-feira (4). Para os animais rústicos seguem até 4 de agosto, informou notícia do Jornal do Comércio/RS.
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