“Esta é uma data histórica, pois concretizamos mais um passo na retomada da Fepagro, órgão que estava fadado ao fechamento e que, em nosso governo, está sendo revitalizado e ampliando suas interfaces com a sociedade, na busca do fortalecimento da agropecuária gaúcha”, comemorou o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi.
“Quando elaboramos o Programa de Gestão Estratégica, no início de 2011, já prevíamos a criação de um Programa de Pós-graduação da Fepagro. Assim poderíamos integrar o ensino e a pesquisa e agregar profissionais que aproveitaram da excelência existente na Fepagro Saúde Animal – Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF)”, conta o diretor-presidente da Fepagro, Danilo Rheinheimer dos Santos. “Nos preparamos para isso, pois em janeiro de 2011 tínhamos apenas três doutores e dois doutorandos. Hoje temos 14 doutores e três doutorandos, além de estarmos investindo mais de R$ 3 milhões somente nesse Centro de Pesquisa”, completa.
O corpo docente será composto por 11 pesquisadores da Fepagro e contará, ainda, com dois professores convidados. As áreas de concentração do Programa de Pós-graduação são em Medicina Veterinária Preventiva e Patologia Veterinária, com três linhas de pesquisa: Epidemiologia e Defesa Sanitária Animal; Fisiopatologia das Doenças Animais; e Vetores e Doenças Vetoriais. “O mestrado terá como foco tratar questões específicas da sanidade animal nas cadeias produtivas do Rio Grande do Sul”, frisa Alexander Cenci, diretor do IPVDF (Fepagro Saúde Animal), onde o programa será ministrado. “A Fepagro possui um histórico grandioso na área da saúde animal: o IPVDF se tornou uma referência no assunto, com laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura. O mestrado já começa com uma base bastante sólida”, destaca Danilo.
O coordenador do curso de mestrado, Paulo Roehe, é pesquisador da Fepagro há mais de 30 anos e foi recentemente promovido a pesquisador nível 1A, o mais alto na escala do CNPq. “Para mim é uma grande satisfação conseguirmos atingir essa meta, que era a criação de um programa de pós-graduação da Fepagro. Vamos trazer os estudantes para dentro da Fundação e isso será ótimo para nós, pois os alunos estimulam os pesquisadores, agora também professores, a melhorarem sempre. A pesquisa tem muito a ganhar com essa interação”, comemora. “A Fepagro será outra. A aproximação com o ensino vai dar um futuro mais promissor para a Fundação”, aposta Danilo.
As informações são do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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