A novidade deste ano é a participação de municípios que não têm tradição na produção de lã, como alguns da região Metropolitana e do Vale do Taquari. “Cada região tem a sua característica. Mas ao longo desses dez anos observamos uma mudança no tipo de produção. No início eram produzidas mais peças em tecelagem e, agora, está crescendo muito os trabalhos em feltro e crochê”, avalia o coordenador do Concurso e do Salão Gaúcho de Artesanato em Lã, Eduardo Amato.
O mercado para o artesanato em lã vem crescendo, e as peças estão sendo mais valorizadas pelos consumidores, mas estes buscam a qualificação de um produto até pouco tempo taxado de rústico. Amato revela que, hoje, é mais fácil comercializar as peças devido à qualidade. “O legado que temos desde a criação do Concurso e do Salão é sem dúvida o aprimoramento do artesanato em lã, muito diferente do que era há 10 anos. E o artesão está preocupado com a qualidade do produto que está oferecendo.”
O trabalho da Emater/RS-Ascar visa incentivar o desenvolvimento da ovinocultura, a organização dos produtores, a profissionalização do artesanato e a agregação de valor à produção de lã. “A ovinocultura é uma importante fonte geradora de renda nas propriedades da agricultura e da pecuária familiar”, ressalta a extensionista de Bem-Estar Social, Ivanir Argenta.
Algumas das peças vencedoras do concurso podem ser vistas no Salão do Artesanato Gaúcho, até o próximo domingo (01/09). O espaço fica localizado na quadra 30 do Parque Assis Brasil, em Esteio, em frente ao Caminhos da Integração. O concurso foi promovido pela Emater/RS-Ascar, Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Naturalmente Coloridos e Juntos para Competir.
As informações são da Emater/RS, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.
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