Esse evento é parte do programa de capacitação técnica dos produtores rurais catarinenses em ovinocultura de leite e carne organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) - órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estão de Santa Catarina.
A iniciativa do Senar e da Federação da Agricultura é demonstrar o potencial do extremo oeste em relação a ovinocultura, analisar a viabilidade econômica, organizar os criadores e aproximar os agentes econômicos - produtores, industrializadores e técnicos. A região dispõe de clima, solo, topografia e tecnologia adequadas à criação de ovelhas. Além disso, o mercado para carne e leite de ovelha está em expansão.
O superintendente do Senar, Gilmar Zanluchi, anunciou ontem que o órgão está profissionalizando os criadores interessados na nova atividade em todas as regiões do território barriga-verde.
A primeira etapa consiste de Seminários de sensibilização para elevar o nível de informações sobre a atividade e estimular os produtores à criação de ovelhas. A segunda etapa contempla cursos de formação profissional rural na área de ovinocultura leiteira e/ou de carne com duração de 16 horas, ministrados pela médica veterinária Adriana Thiessen com foco em produção, manejo e sanidade. Esses cursos reunirão, além dos produtores, os representantes das agroindústrias, dos laticínios, das secretarias municipais da agricultura e da Epagri.
A ovinocultura de leite e/ou de carne é uma alternativa atraente para a estrutura fundiária do grande oeste catarinense, na avaliação do superintendente Gilmar Zanluchi, porque apresenta uma série de vantagens aos pequenos produtores. "Pode tornar-se uma atividade complementar aos demais produtos do estabelecimento rural porque exige baixos investimentos em cercas e instalações e os animais são dóceis e de fácil manejo", expôs.
As informações são da MB Comunicação.
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