A UPD de Itapetininga desenvolve e transfere tecnologias, insumos e conhecimentos para a sustentabilidade de diferentes sistemas de produção de caprinos e ovinos, segundo o chefe da unidade, João Elzeário Castelo Branco Iapichini, e o diretor de pesquisa do Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios Sudoeste, Carlos Frederico de Carvalho Rodrigues. As atividades têm como foco gerar alternativa para a viabilização socioeconômica da agricultura familiar e de outros empreendimentos agropecuários integrados.
A unidade promove a transição, o crescimento e a consolidação da ovinocaprinocultura paulista como agronegócio, por meio de diversas linhas de pesquisa nas áreas de sanidade, reprodução e alimentação e da prestação de serviços técnicos (palestras, consultorias e diagnósticos participativos) para produtores e demais elos da cadeia. Para isso, conta com a parceria de instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa, empresas de insumos e tecnologias, cooperativas, associações e prefeituras, além de pesquisadores dos institutos da Apta/SAA.
Também colabora com outras ações da Secretaria, em especial com a Câmara Setorial Especial de Caprinos e Ovinos, vinculada à Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), e as diretrizes técnicas das linhas de financiamento do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap) para caprinos e ovinos, além de participar do Fórum Permanente de Desenvolvimento Regional.
Segundo Iapichini e Rodrigues, os trabalhos desenvolvidos buscam o aproveitamento de alimentos alternativos na produção de ovinos e caprinos (palhada de cereais de inverno e sal proteinado na manutenção de cabras leiteiras, silagem de soja na terminação de cordeiros, polpa cítrica na terminação de cabritos, silagem de batata e girassol na produção de ovinos).
A UPD também desenvolve estudos para o incremento de biotécnicas reprodutivas (protocolos hormonais para indução e sincronização de cios, inseminação artificial, transferência de embriões, diagnóstico de gestação por ultra-sonografia e indução do parto), além de projeto de pesquisa em políticas públicas (caracterização sociotécnica de caprinocultores) para determinação da condição sanitária dos rebanhos.
O Governo do Estado está investindo R$ 830 mil no projeto "Peco - Programa de Expansão e Consolidação da Caprinovinocultura Paulista: Políticas Públicas e Pesquisas para o Desenvolvimento Agrofamiliar Regional". Desse montante, R$ 400 mil foram investidos em 2008 e o restante será distribuído entre os dois próximos anos: R$ 200 mil (em 2009) e R$ 230 mil (em 2010).
De acordo com Iapichini e Rodrigues, a implantação do projeto passa inicialmente pela recuperação estrutural e funcional da unidade. Já os subprojetos de pesquisa e desenvolvimento prevêem geração e difusão de material genético, redes de referência para sistemas agrossilvipastoris e alimentos alternativos para a produção de ovinos e caprinos.
As informações são da Assessoria de Comunicação da Apta, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
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