Essa conferência contou com a participação da instrutora do curso Dra. Daniela Mariuzzo.
"O governo paulista decretou que, nas propriedades paulistas, 20% da área seja utilizada para recuperação ambiental, não contando as áreas de recuperação das matas ciliares.
A grita foi geral. O secretário Goldemberg já voltou atrás e constituiu uma Comissão, por ele presidida, para reestudar o assunto. O que você acha? Não haveria necessidade de um planejamento global?"
Sobre o decreto estadual existe, sim, a necessidade de uma visão mais ampla. Pessoalmente, discordo em tirarmos área produtiva das usinas de cana, temos sim que recuperar as Áreas de Preservação Permanente (APP). |
"Gostaria de saber um pouco sobre os créditos de carbono. Como serão comercializados?
Quem tem uma área extensa no norte do país, por exemplo, de mata nativa, que, em tese, seria improdutiva, pode se beneficiar com os créditos de carbono? De que forma será comercializado com as multinacionais? Tendo em vista que essas já estão de olho em nossas florestas."
Sobre áreas nativas, não podemos comercializar o carbono dela já existente, pois ela não sequestra carbono e nem diminui a eliminação de carbono na atmosfera. A mata nativa não pode ser cortada para utilização como carvão vegetal a não ser os 20% permitidos, o que seria uma grande contradição aos termos do protocolo de kioto. |
Para ler o conteúdo da conferência na íntegra, clique aqui. Você verá temas relacionados aos seguintes tópico:
- Legislação ambiental na Indonésia,
- Decreto paulista para recuperação ambiental,
- Arborização de pastagem e sistema silvopastoril,
- Por que o bioma amazônico não pode ser desmatado e o cerrado pode?,
- Crédito de Carbono,
- Destino dos dejetos dos animais,
- Vantagem para o produtor,
- Programa de adequação ambiental
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