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Seleção
Seleção. A raça Finnish Landrace foi trazida à Nova Zelândia na década de 80 e liberada para produção apenas na década de 90. Os responsáveis pela introdução da raça no país foram a Sheepac e a LambXL, ambas organizadas por produtores de ovinos neozelandeses. A quarentena dos animais foi realizada na fazenda de Robin Hilson, produtor, proprietário da One Stop Ram Shop e membro da Sheepac na época em questão. Desde então, a raça Finn tem sido utilizada em praticamente todos os cruzamentos genéticos no país em virtude das características zootécnicas que impressionam tais como elevada fecundidade (250% a 320%) com resposta proporcional ao manejo nutricional das matrizes e altamente herdável já na primeira cruza. Melhora na qualidade da lã do cruzado, precocidade sexual, baixa estacionalidade, menor deposição de gordura e elevada habilidade materna fazem da Finn, mundialmente, a melhor escolha de raça ovina quando o objetivo é a obtenção imediata de mais cordeiros por matriz coberta.
Comentários:
Masterton - Wairarapa - Nova Zelândia - Zootecnista
publicado em 07/03/2012
Olá Sergio, sim, Finn é apenas uma abreviação para Finnish Landrace.
Toledo - Paraná - Estudante
publicado em 02/04/2012
No Brasil a criadores da raça Finn?
Masterton - Wairarapa - Nova Zelândia - Zootecnista
publicado em 02/04/2012
Olá Laodinei,
Não há criatórios de Finnish Landrace no Brasil, ainda mais sendo uma raça muito pouca conhecida no nosso país. Contudo, você pode encontrá-la no Uruguai. As exportações de sêmen e embriões da raça Finn ao nosso vizinho aqui na fazenda aumentam ano após ano. Há também pesquisas sendo feitas com a raça no instituto de investigação agropecuária no Uruguai.
Arandu - São Paulo - Produção de leite
publicado em 05/04/2012
Importei recentemente animais da raça Romanov. Trata-se de uma raça com o mesmo proposito que a Finnish Landrace. Veja os links com as fotos:
http://www.farmpoint.com.br/mypoint/145900/f_ovelha_romanov_com_seus_quadrigemeos_prolificidade_romanov_leite_habilidade_materna_heterose_17547.aspx
Nos falamos, Joao
Masterton - Wairarapa - Nova Zelândia - Zootecnista
publicado em 05/04/2012
Olá João!
Muito obrigada pelo contato. Não conhecia a raça para ser sincera. Tenho focado minhas observações pessoais na raça Finnish Landrace porque lido diretamente com os animais aqui na fazenda. Algumas considerações que poderia fazer são à respeito da seleção interna a que a raça Finn tem sido submetida desde sua introdução na década de 80 na NZ. Por ser inerente ao animal a característica prolificidade, a ênfase deu-se, então, na seleção de animais baseada nas características de carcaça e conformação (já que características reprodutivas e características de carcaça têm efeitos inversos). A raça também é a mais utilizada mundialmente para aumento imediato nos índices médios de prolificidade do rebanho (15% partos simples, 70% parto gemelar e 15% trigêmeos). Outro fator importante que eu posso mencionar é o fato de que raças prolíficas naturalmente são provenientes de países onde os animais precisam ter assistência, cuidado diário e estabulação para as categorias ovelhas no pré-parto e recém-paridas principalmente. Sem deixar de mencionar a alta exigência nutricional requerida pelo animal. Na NZ a cria e recria de cordeiros são feitas 100% em piquetes muitas vezes de relevo fortemente acidentado e com altitudes que ultrapassam os 1000m sem assistência alguma. Portanto, acredito que a pressão de seleção que a raça Finn tem sofrido ao longo desses quase 30 anos aqui na NZ seja de muita valia a quem procura por eficiência, mesmo porque para os ovinocultores da NZ o que interessa é kg de cordeiro desmamado/kg de peso vivo da matriz. Completando, a raça Finn foi/é utilizada/testada em mais de 40 países no mundo e hoje, juntamente com o Texel, é formação básica em todo o plantel neozelandês de animais cruzados.
Gostaria de que compartilhasse mais conosco suas experiências com a raça Romanov e os resultados que tem alcançado. Uma das filosofias gerais de produção na NZ é "ganha mais quem desmama mais cordeiro", logo não apenas o fator prolificidade como também sobrevivência à desmama torna-se crucial para o sucesso da produção.
Muito obrigada mais uma vez!
Natal - Rio Grande do Norte - Produção de ovinos de corte
publicado em 05/04/2012
O FINN seria uma otima opção para cruzamento visando obter mais filhotes no Brasil.
Temos que trabalhar em cima de produção de cordeiro desmamado por hectare de pasto!
Estamos a mais de 15 anos discutindo que raças usar e não avançamos em nada!
Arandu - São Paulo - Produção de leite
publicado em 07/04/2012
Para mais informações seguem alguns links interessantes sobre o uso da genética de alta prolificidade, juntamente com baixo input de trabalho e alimentação:
http://www.usatexels.org/pdfs/articles/Texel-Meeting-6-23-08.pdf
http://www.ars.usda.gov/sp2UserFiles/Place/54380510/Publications/Evaluation_of_five_breeds_of_sheep.pdf
http://www.ars.usda.gov/sp2UserFiles/ad_hoc/54380000SheepResearch/Publications/EvaluationOfWool.pdf
Boa leitura, Joao
sergio luiz menezes de oliveira
Quaraí - Rio Grande do Sul - Consultoria/extensão rural
publicado em 07/03/2012
A raça Finn é a mesma finnish landrace?