Mais do que uma visão estratégica, o curso abordará alguns princípios essenciais para a produção de carne de cordeiro de forma intensiva, apresentando aspectos sobre manejo pré e pós-natal de cordeiros, terminação e características desejáveis de carcaça, pensando em rentabilidade e lucratividade.
Confira abaixo algumas dúvidas sobre cruzamentos, que já foram respondidas no fórum do curso:
Aluno: O que você acha do cruzamento de Dorper com Santa Inês? E a Morada Nova com Dorper produz borregos melhores que Santa Inês e Dorper?
Daniel- O cruzamento entre as raças Santa Inês e Dorper é um dos mais bem sucedidos, atualmente. Tenho trabalhado com ele há vários anos para produção de cordeiros precoces, e também usei as duas raças nas minhas pesquisas de mestrado e doutorado. Em relação às cruzas entre Morada Nova e Dorper, conheço poucos resultados em função dos raros rebanhos comerciais de Morada Nova que adotam o cruzamento, mas, os cordeiros Dorper×Santa Inês apresentam desempenho superior e produzem carcaças mais condizentes com as exigências da indústria e mercado doméstico.
Aluno- Até que geração deve manter o mesmo reprodutor?
Daniel- No que diz respeito ao uso do reprodutor, se o cruzamento é feito apenas para a produção de cordeiros (machos e fêmeas) para abate (cruzamento terminal), não há problema de usá-lo por vários anos. Porém, quando se retêm as fêmeas no rebanho, é interessante usar carneiros de linhagens diferentes em cordeiras de segunda geração (filhas e netas do mesmo reprodutor). Mas isso é relativo, pois depende muito da forma como os cruzamentos são utilizados dentro do modelo de produção e de quais são os objetivos desses cruzamentos. As vezes, a endogamia pode ser uma ferramenta bastante útil.
As inscrições para este curso vão até dia 09/04, aproveite também para participar e tirar suas dúvidas sobre produção de cordeiros.
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carlos jorge da c. baptista
OUTRA - OUTRO - OUTRA
postado em 08/04/2015
Estou a utilizar um reprodutor da raça boergot com cabras nativas aqui no sul de angola mas concretamente na província da Huila a questão é por quanto tempo devo manter o reprodutor no rebanho