Os "senhores", como eram chamados os fazendeiros, e suas famílias viviam na casa-grande ou sede. Em geral, eram muito ricos e ocupavam cargos públicos, como juízes de paz, oficiais da Guarda Nacional, deputados, governadores municipais e provinciais.
A ânsia pelas riquezas fazia com que os casamentos fossem cada vez mais frequentes entre essas famílias, de modo que as propriedades não eram divididas. Outro desejo comum era obter um título de nobreza. Para alcançar esse objetivo, eles prestavam serviço, trocavam favores com o imperador ou compravam títulos.
A maioria dos grandes fazendeiros tornava-se barão. Os barões do café, do cacau e outros, valorizavam hábitos e comportamentos que consideravam adequados à nobreza. Eram hospitaleiros com os conhecidos, protegiam os afilhados, financiavam obras culturais e beneficentes, viajavam muito e mandavam os filhos à Europa para estudar.
Tudo mudou para os fazendeiros brasileiros com a abolição dos escravos e a chegada dos imigrantes. A maioria adaptou-se aos novos tempos, que a república exigia, e novas gerações de fazendeiros surgiram.
Os fazendeiros, nos últimos anos do século XIX, tornaram-se empresários modernos e passaram a mecanizar o seu negócio com equipamentos aperfeiçoados. Hoje, eles ocupam um lugar de destaque. A agropecuária faz parte do primeiro setor da economia como geradora de recursos para as nações. Além disso, a atividade fornece alimentos para o mercado interno e externo e colabora com os avanços das pesquisas tecnológicas. Hoje o Brasil também sustenta o apelido de "celeiro do mundo", devido sua grande abrangência de exportação de produtos do campo!
É por esse e outros motivos que a Equipe AgriPoint parabeniza todos fazendeiros pelo Dia do Fazendeiro - comemorado no Dia 21 de Setembro!
Matéria elaborada pela Equipe AgriPoint com informações do site paulinas.org.br.
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