Este curso, está auxiliando os alunos a darem um primeiro passo em direção a uma jornada rumo ao sucesso pessoal e à independência financeira, passando por ensinamentos milenares, armadilhas contemporâneas, conhecimentos técnicos fundamentais e, finalmente, pelo fascinante universo do mercado financeiro e da volatilidade.
Veja abaixo algumas das perguntas que foram respondidas no fórum do curso:
Aluno- Para quem não tem renda fixa, como o meu caso, como faço a distribuição desse dinheiro: por média? Ou mês a mês ? Qual a porcentagem máxima que posso comprometer em parcelas fixas?
Lucas- Aqueles que têm uma renda que varia ao longo dos meses, assim como eu, devem ser ainda mais cautelosos em seu planejamento financeiro. Isto porque, mesmo que o método de retenção de parte da renda (mínimo 10%) seja feita com base na média dos recebimentos dos últimos 12 meses, podemos ter o caso de um profissional que tenha neste ano, esteja recebendo uma renda menor do que teve nos últimos 12 ou 24 meses. Isto tem acontecido, por exemplo, com os corretores de imóveis, depois da forte demanda que o setor experimentou nos últimos anos, alguns se acostumaram com uma renda mais alta, que não está se repetindo e este formato de planejamento poderá não funcionar perfeitamente.
Se você tiver certeza que a renda dos últimos 12 meses será replicada ou aumentada nos próximos meses, basta achar o valor médio e utilizar como balizamento. Agora, caso esta certeza ou previsibilidade não exista, a recomendação é de que você seja o mais conservador possível.
Neste caso, precisamos aumentar a 'régua' de reserva (poupança) mínima para 15% do rendimento em todos os meses. A ideia, basicamente, é de que caso a retenção seja maior do que o necessário, isso não será propriamente um problema. Neste sentido, uma queda muito brusca na renda e que não permita um entesouramento em algum mês ou meses, sejam compensados por outros meses.
Sobre a outra pergunta. No caso de parcelas fixas e o comprometimento da renda, não existe uma regra confiável neste tema . Isto porque, se estamos pagando parcelas fixas numa casa própria, numa segunda casa ou numa TV 3D são casos totalmente diferentes e uma regra limitaria muito a análise da qualidade deste crédito, que é mais importante do que o percentual que ela ocupa no orçamento.
Costumo dizer que o melhor comprometimento da renda com parcelas é 0%. Todavia, em alguns casos o parcelamento poderá ser vantajoso. Quando não existe um desconto a vista e o parcelamento não tem juros (isso vale somente para pessoas muito organizadas financeiramente), em emergências, na aquisição da casa própria (o banco irá ajudar a definir o máximo da renda que poderá ser comprometida pela parcela, geralmente 30%, mas pode variar), investimento, etc.
Para bens de consumo o ideal é primeiro juntar o dinheiro, depois comprar. Os juros no Brasil são muito altos, então devemos evitar o uso de dinheiro de terceiros (os juros) ao máximo. Evite este tipo empréstimo, pois estão mais interessadas em vender crediário do que bens de consumo. Basicamente, ao consumir, o negócio é pesquisar sempre e fugir do crédito. Espero ter ajudado, abraço e boa tarde.
Aluno- Estive fazendo uma auto análise e acho que melhor me encaixei no perfil desligado. A liquidez do dinheiro na poupança se torna um problema para mim, pois de uma forma ou de outra, sempre acabo tirando uma parte do que transferi para pagar algo que, muitas das vezes, é supérfluo. Uma das formas que pensei de juntar o dinheiro seria fazendo algum investimento que me obrigasse a retirar este montante do meu bolso (apesar de não ter definido qual seja exatamente este investimento), mesmo que não fosse dos mais rentáveis, mas que pelo menos impedisse este acesso rápido e direto ao dinheiro. Está é uma boa opção?
Lucas- Identificar nosso próprio perfil é um passo fundamental para o sucesso, parabéns. Saber diferenciar uma compra supérflua de uma compra por necessidade é outra característica importante. Todavia, nitidamente, o problema de acumular dinheiro na caderneta de poupança e acabar utilizando em supérfluo, não é um problema de alocação, mas de disciplina. Neste sentido, recomendo que busque atividades onde o seu poder de controle e disciplina seja estimulado.
Privar nosso acesso ao nosso próprio dinheiro não resolve o problema de disciplina, apenas cria outro. Ter uma conta numa corretora ou utilizar outro banco (os bancos devem permitir a abertura de uma conta poupança sem custo) para manter as suas aplicações pode dificultar seu acesso ao dinheiro e te fazer pensar melhor sobre gastá-lo sem critério, todavia, não estaremos atacando a causa, mas sim a conseqüência. Ter um objetivo claro, calculado e planejado ajudará com a motivação e a disciplina necessária para se dar o valor devido ao dinheiro.
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