Este conteúdo é inédito, as perspectivas são de crescimento e uma das metas é coletar informações de outros Estados que ainda não estão incluídos na nossa pesquisa. Para a elaboração desse projeto, realizamos um levantamento e entramos em contato com frigoríficos e produtores de carne de várias praças (associações, cooperativas e produtores que possuem uma marca de comercialização de carne) e órgãos estaduais que realizam cotações regionais de carne de cordeiro. Com o formulário elaborado pelo FarmPoint e divulgado no site, também pretendemos aumentar a nossa lista de informantes de mercado para que o resultado das cotações mensais realizadas seja cada vez mais preciso e de acordo com a realidade brasileira.
Tabela 1 - Média de preços por estados da 21ª Cotação Mensal do Preço do Cordeiro Março de 2013 (ps: variação comparando com os preços cotados no mês de fevereiro de 2013 e março de 2013). (Na coluna variação (%), os campos sem preenchimento (-) são de estados que não participaram da cotação anterior).
*Fonte: Formulário de Cotação do FarmPoint, Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), Emater/RS, Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário (Seagro), Centro de Abastecimento Alimentar de Pernambuco (Ceasa), Informativo Semanal do Preço do Cordeiro - UNICETEX/FZEA/USP, frigoríficos dos estados participantes, cooperativas, associações e produtores de ovinos. PS: cotação realizada entre os dias 28/03 e 04/04.
Comentários de destaque
Um produtor do Espírito Santo comentou que os preços tiveram uma alta nesse início de ano e o preço ainda perdura com aumento.
De acordo com um ovinocultor do Rio Grande do Sul, a safra de cordeiros terminou e negócios não estão sendo realizados. “O nosso preço permanece em torno de R$ 6,00/kg/vivo e R$ 14,00 kg/abatido. Na minha região estão sendo criados consórcios para produção de cordeiros cruzas com carneiros da raça Dorper”.
“O preço do kg/vivo do cordeiro aqui na nossa região continua o mesmo, ou seja, em torno de R$ 6,00, contudo, informamos que o produto está em falta em virtude da seca”, destacou um produtor cearense.
De acordo com a Emater do Rio Grande do Sul, o rebanho no estado se mantém em bom estado nutricional, em razão ainda da boa disponibilidade forrageira, nos campos naturais. Do ponto de vista sanitário, seguem os cuidados com as verminoses e são relatados alguns problemas no casco (foot root), que surgem com a umidade. Também existe maior incidência de Haemoncus em alguns municípios, provavelmente ocasionados pela utilização rotineira do mesmo princípio ativo. Período de encarneiramento, que deverá se estender até final de abril. Época também para que os produtores comercializem ovelhas velhas, falhadas e com defeitos, visando ao melhoramento genético do rebanho. Até o dia 15 deste mês, devem ser realizados tratamentos contra piolho e sarna, conforme recomendação das Inspetorias Veterinárias. Ainda existe procura por financiamento do Programa Mais Ovino.
Equipe FarmPoint
FERNANDO NUNES ALVES
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - PESQUISAS PARA MINHA FAZENDA
postado em 10/04/2013
QUAL E O TEMPO DE VIDA.