De acordo com o INAC (Instituto Nacional de Carnes do Uruguai), as exportações totais de carne ovina expressa em peso com osso no período de 1 de janeiro a 30 de julho de 2011 totalizaram 7.318 toneladas, 34,44% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 11.162 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, União Europeia (UE), Mercosul e China, concentrando 77% do total.
O número de cabeças abatidas nos estabelecimentos habilitados a nível nacional foi de 455.211 com as ovelhas representando 37% do total, os capões 14% do total e os cordeiros, 40% do total.
Importações para o Brasil
No mês de julho, o Brasil importou 2,2% a mais de carne ovina uruguaia comparado a junho, totalizando 232 toneladas. Em junho, o Brasil importou 227 toneladas.
Gráfico 1 - Quantidade de carne ovina importada do Uruguai x variação (%) - julho de 2010 a julho de 2011. (Fonte: MDIC, elaboração FarmPoint).
Tabela 1 - Quantidade de carne ovina uruguaia importada pelo Brasil nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho e julho de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011 (em toneladas) e variação no período entre os anos. (Fonte: MDIC, elaboração FarmPoint).
Valores
No mês de julho, o preço do quilo de carne desossada de ovino congelada teve queda de 14,79%. Em junho o quilo custou US$ 9,1 e em julho US$ 7,75. O preço do quilo das peças não desossadas de ovinos congeladas cresceu 4,81%, passando de US$ 7,18 para US$ 7,52.
Gráfico 2 - Valores praticados de julho de 2010 a julho de 2011 de carnes desossadas de ovinos congeladas e peças não desossadas de ovinos congeladas oriundas do Uruguai (US$/kg). (Fonte: MDIC, elaboração FarmPoint).
Chile e Argentina
Devido a entressafra brasileira na produção de cordeiros e demanda firme, em julho, o Brasil retomou as importações de carne ovina chilena e argentina. Em agosto o Chile exportou 24,3 toneladas de carne ovina ao Brasil e a Argentina exportou 47 toneladas.
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