Deputados do PMDB resolveram fazer uma recomendação para que o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, não assine a portaria interministerial que trata da atualização dos índices de produtividade da terra. De acordo com o líder do partido na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, "não é oportuno discutir índices de produtividade num momento de crise". Stephanes disse que vai dizer ao presidente Lula que o partido está lhe dando respaldo para que não assine a portaria interministerial.
O ministro observou que, atualmente, a mensuração da produtividade leva em consideração apenas questões de tamanho da propriedade e qualidade do solo, sem analisar fatores como o preço. Este ano, por exemplo, depois de detectar excesso de oferta, os criadores de frango do país reduziram a produção em até 20%. Assim, o valor da carne, que estava abaixo do preço de custo, subiu e os avicultores conseguiram se manter no mercado.
Após ser informado que o PMDB recomendou que Stephanes não assinasse a portaria interministerial com a mudança, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel avaliou que posições contra a atualização dos índices de produtividade da agricultura, visando à reforma agrária, poderão trazer ineficiência ao setor no Brasil. "O que me estranharia é se os (novos) índices fossem muitos exigentes... mas não são. Então, hoje, quem é contra a publicação, está protegendo quem não produz", disse pelo telefone à Agência Estado.
Ele reforçou que a posição dos críticos faz pouco sentido porque é do conhecimento de todos que os novos indicadores são confortáveis para o produtor. "É estranho que, no século XXI, pessoas ainda protejam a improdutividade", reforçou.
O argumento usado pelo PMDB, de que a atualização poderia prejudicar os produtores em anos atípicos, foi rebatido de pronto pelo ministro do Desenvolvimento Agrário. Segundo ele, a lei estabelece que em situações excepcionais de clima ou mercado, a contabilização da produtividade exclua o ano em questão. "Este não é um bom argumento", analisou. Para Cassel, a ideologia é que está por trás de quem está contra a atualização do índice.
As informações da Agência Estado e da Agência Brasil, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
O ministro observou que, atualmente, a mensuração da produtividade leva em consideração apenas questões de tamanho da propriedade e qualidade do solo, sem analisar fatores como o preço. Este ano, por exemplo, depois de detectar excesso de oferta, os criadores de frango do país reduziram a produção em até 20%. Assim, o valor da carne, que estava abaixo do preço de custo, subiu e os avicultores conseguiram se manter no mercado.
Após ser informado que o PMDB recomendou que Stephanes não assinasse a portaria interministerial com a mudança, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel avaliou que posições contra a atualização dos índices de produtividade da agricultura, visando à reforma agrária, poderão trazer ineficiência ao setor no Brasil. "O que me estranharia é se os (novos) índices fossem muitos exigentes... mas não são. Então, hoje, quem é contra a publicação, está protegendo quem não produz", disse pelo telefone à Agência Estado.
Ele reforçou que a posição dos críticos faz pouco sentido porque é do conhecimento de todos que os novos indicadores são confortáveis para o produtor. "É estranho que, no século XXI, pessoas ainda protejam a improdutividade", reforçou.
O argumento usado pelo PMDB, de que a atualização poderia prejudicar os produtores em anos atípicos, foi rebatido de pronto pelo ministro do Desenvolvimento Agrário. Segundo ele, a lei estabelece que em situações excepcionais de clima ou mercado, a contabilização da produtividade exclua o ano em questão. "Este não é um bom argumento", analisou. Para Cassel, a ideologia é que está por trás de quem está contra a atualização do índice.
As informações da Agência Estado e da Agência Brasil, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
walterlan rodrigues
brasilandia - Mato Grosso do Sul - Produção de gado de corte
postado em 27/08/2009
Eu gostaria que o Ministro do Desenvolvimento Agrario fosse plantador de milho no Mato Grosso e estivesse sendo exigido dele o aumento de produtividade. Qual a resposta que ele daria? VOU ENFIAR ESTE MILHO AONDE? Se ele estiver endividado, com o milho no tempo, com a internet cortada por falta de pagamento,com a mulher pedindo dinheiro para pagar a costureira e ele estiver de saco cheio eu não quero nem ouvir a resposta.