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Cassel defende limitação de tamanho das propriedades

postado em 16/09/2010

11 comentários
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A campanha pela limitação do tamanho das propriedades rurais a 1 mil hectares no país ganhou ontem (15) o primeiro apoio público de um ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A campanha pelo limite da propriedade da terra, comandada pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária, prevê a "incorporação automática" do excedente de terra privada ao patrimônio público. A campanha, que tem MST, Contag e CUT entre os fundadores, estima que 50 mil propriedades rurais seriam afetadas pela limitação - o equivalente a 2,8% das terras do país. A medida resultaria na "disponibilidade imediata" de 200 milhões de hectares de terra para a realização da reforma agrária.

Responsável pela formulação das políticas de Estado voltadas para questões fundiárias, Cassel afirmou que a discussão promovida pela campanha levanta temas essenciais ao país, como o uso racional de um bem finito e a produção de alimentos em quantidade e qualidade suficientes para garantir segurança alimentar a preços baixos. "Esse é o debate que devemos fazer", afirmou após participar da entrevista em rede nacional. "Não é o debate exclusivo de limitar ou não limitar o tamanho da propriedade, mas como um país desse tamanho e com tanta terra agricultável pode tirar o melhor disso, produzir mais e garantir preço baixo", disse ele.

O ministro também defendeu alternativas para a recomposição florestal de propriedades rurais. "Temos que avançar na política de mais fiscalização sobre as propriedades rurais, mas não criar constrangimentos para quem produz", defendeu. Ele também comemorou o fim das "importações trianguladas" de leite em pó de Austrália e Nova Zelândia a partir de Argentina e Uruguai. "A gente estancou as operações triangulares com leite que chegava a preços muitos baixos, para quem quiser importar o leite, só entra com tarifa de 28%", afirmou.

A reportagem é de Mauro Zanatta, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

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Comentários

guilherme woiciek

Botucatu - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 16/09/2010

VERGONHA!!!

Bom,se as terras que forem desapropriadas,forem pagas em valores superfaturados,como por exemplo a Faz. do amigo pessoal(José Carlos Bumlai)do nosso Presidente(Luiz Inácio Lula da Silva), que foi vendida para o INCRA,Faz. essa,localizada em Corumbá-MS,onde houve um superfaturamento de R$ 7,5 milhões,ai sim,os agropecuáristas,proprietários de terras conseguidas com trabalho e muito suor,pagando inclusive corretamente seus impostos ABUSIVOS,poderão se sentir um pouco menos lesados!

aureo okumoto

Apucarana - Paraná - Cafeicultor, Eng. Agrônomo e consultor
postado em 16/09/2010

É com grande descontentamento que vejo essa reportagem e fico indignado com essa iniciativa de limitar o tamanho das propriedades agrícolas. Se a intenção é gerar empregos na zona rural vejo um retrocesso muito grande, digo isso porque o grande problema de nossa região é a falta de mão de obra. Não encontramos mais pessoas querendo trabalhar na zona rural e essa medida nunca iria mudar esse quadro. Eu não tenho dinheiro suficiente para comprar terras, pretendo com meu trabalho e suor poder adquirir uma pequena propriedade, porém quem pode comprar mais de 1000 ha e que seja um dinheiro limpo tudo bem, acho justíssimo. Será que nós ainda vamos ser lesados com propostas sem pé e sem cabeça? Temos coisas muito mais importantes para nos preocupar, ou será que ninguém mais se preocupa???

Roberto Wagner Travençolo

Cacoal - Rondônia - OUTRA
postado em 17/09/2010

ISSO É VERGONHOSO !!! Se Você tem uma propriedade com mais de um mil hectares é porque TRABALHOU para isso, aí vem uns bandidos que não trabalham, vivem fazendo política suja, dependem de dinheiro e ações sujas do governo (curral eleitoral do atual governo), e querem tomar o que muitos suaram para comprar.

TA NA HORA DE NÓS BRASILEIROS MUDAR ESSE RUMO, TIRAR ESSA GENTE QUE SÓ PENSA EM SAQUEAR E ARRANCAR O QUE É DE OUTROS.

FORA GOVERNO CORRÚPTO !!!

RODRIGO RODRIGUES MARTINS

Jataí - Goiás - Frigoríficos
postado em 17/09/2010

E um absurdo!!!!

Pois vc trabalha compra uma propriedade e vem um vagabundo com uma proposta desta, será que eles vão dividir a deles, como a mega fazenda do presidente Lula no Pará ou vai atingir somente os produtores que não e ligado diretamente na política, isto e para tirar ainda mais o poder dos produtores. Porque que no lugar de tentar dividir as propriedades rurais não tentam segugar o monopolio que está virando os frigoríficos e com apoio do governo?

Walter Magalhaes Junior

Dourado - Mato Grosso do Sul - Produção de gado de corte
postado em 17/09/2010

Isto só demonstra a pequenez dos homens, ditos, públicos deste país. Essas ações têm exatamente o tamanho da capacidade desses infelizes que, assumindo uma posição de poder, acreditam que podem tudo, em nome daqueles que, na verdade, por eles, não fazem absolutamente nada.
É REVOLTANTE!!!!

Paulo Westin Lemos

Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Produção de gado de corte
postado em 19/09/2010

A democracia também tem seus invovenientes que é preservar o direito de se dizer e defender idéias tão absurdas e inconsequentes como esta: limitar o tamanho de propriedades rurais. O problema começa quando existe o silencio dos que trabalham e produzem porque dá espaço para debates sobre idéias como esta prosperem ou seja, uma perda de tempo e um deserviço ao país. Pessoas e grupos que nunca produziram nada, vivem parasitando o Estado, não fazem outra coisa senão viver procurando um jeito de destruir o que foi construido a duras custas e provocar o caos geral. A decadencia dos paises comunistas serve de modelo para estas pessoas para desestruturar nosso sistema produtivo e tirar proveito político no meio do caos geral provocado, ou seja puro terrorismo.
Enquanto no mundo todo as empresas procuram como uma das formas de melhorar a eficiencia e diminuir custos, o AUMENTO DA ESCALA DE PRODUÇÃO, no Brasil há grupos que pretendem erguer uma barreira a uma das poucas maneiras de tornar o agronegócio viável economicamente. Se não podemos determinar o preço de nossos produtos e sim o mercado, só nos resta trabalhar no sentido de melhoria da produtividade, redução de custos e aumento da escala de produção.
Espero que haja um posicionamento firme de nossas lideranças no Congresso, sindicatos, federações e orgãos representativos, no sentido de sepultar de vez idéias como esta , com tantos assuntos importantes para se discutir.

Artur Queiroz de Sousa

Cambuquira - Minas Gerais - Produção de café
postado em 19/09/2010

Falar em segurança alimentar, em um país que gera excedentes para exportação, me parece um equívoco, ou total desconhecimento da agricultura e pecuária brasileira. Gostaria que me apontasse um só país que gere isso em minifundios, sem subsídios, pagando juros estorcivos, deixando APPs, reserva legal.
Nota-se que este ministro está de comprometido com ONGs estrangeiras, bem como estes ditos movimentos sociais, financiados por interesses escusos, de que a agricultura e pecuária brasileira, não se desenvolva, retroceda, em função de sua pouca ou nenhuma capacidade de produzir sem subsídios.
Se o The Economist, sita o Brasil, como modelo de agricultura para o mundo, na contra-mão, este ministro mostra inconpetencia diante dos fatos.

Michel Kazanowski

Quedas do Iguaçu - Paraná - Produção de leite
postado em 20/09/2010

É uma piada mesmo.

Por que ninguem propoe dividir empresas nesse pais? Sao patrimonios privados assim como as terras compradas pelos agricultores. O que se ve nesse pais é que eternamente seremos os palhaços da vez.
O que sera que o governador do Mato Grosso, maior sojicultor do mundo, apoiador do presidente Lula, deve pensar desta proposta?
Nao sou contra reforma agraria. O que sou contra é a forma burra que o governo lida com esse assunto. Por que ao inves de distribuir terras a quem nunca plantou nda na vda, nao se vende terras a quem estiver interessado mesmo em trabalhar no meio rural, com recursos publicos, a longo prazo, e com entrega de parte da produçao anual como forma de pagamento? Tao simples! Mas nao politicamente interessante a um governo que gosta de baderna, discurso, etc...
Se assentamentos vao garantir alimento em quantidade e qualidade, pq nos que ja existe isso nao acontece? Pq nao se faz avaliaçao de produtividade das areas de assentamento?

Savio

Barbacena - Minas Gerais - Indústria de laticínios
postado em 20/09/2010

A verdadeira face do PT está se configurando gradativamente. Após a eleição da Dilma que se concretizará por conta da transferência de popularidade do populista subsidiador de bolsas esse movimento aumentará, como já avisou o José Dirceu.
A VEJA dessa semana e da semana passada comentam esse ideologismo congelado que promete vir a tona contrariando a "carta a nação", documento elaborado para dar possibilidade a primeira eleição de Lula, negando o radicalismo do PT e assim atraindo a confiança da classe média na época.
Junto com limitação de terras virão nacionalização de grandes empresas e emparelhamento do estado. Seguindo essa tendência, a ascenção da classe baixa à classe média (ascenção social) tende a ser um processo de miseralização dessas classes tornando o Brasil um partidário do antigo socialismo acendendo ao comunismo impraticável históricamente.
A idéia desses estúpidos é seguir o modelo de gestão, autoritarismo e resultados fracassados da Venezuela, Cuba dentre outros.
Os camaradas já mostram através de seus discursos banalização da corrupção, defesa a imprensa monitorada e benesses aos "companheiros" aglomerados em todos os escalões do governo.
Temos que tomar atitudes drásticas para defender antes de mais nada o bom senso e o bem geral, afim de evitar perdas irreparáveis a sociedade brasileira.

Esquecem que o Brasil não é um país só de ignorantes e apesar desses serem maioria e elegerem quem os compra com programas sociais a minoria pensante é capaz de se rebelar e evitar absurdos e desmandos autoritários mascarados na popularidade de Lula.

Joseph Crescenzi

Itaipé - Minas Gerais - Produção de café
postado em 22/09/2010

Em 1943, o autor Friedrich Hayek escreveu este livro. Descreve bem como será a nossa caminhada para a Servidão.
compensa ler

www.livrariaonline.org/wp.../Friedrich-Hayek-O-caminho-da-servidao.pdf

Luiz Augusto Pollo

Alpinópolis - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 23/09/2010

O povo Brasileiro é pacifico. Não é bom senso o querem fazer estes gestores publicos petistas, porque temos outro tanto de terras improdutivas onde eles poderiam reinvidicar e ir trabalhar, e continuar recebendo os pequenos impostos que o setor paga. Estão preferindo ir interferir em terras ja produtivas, e se esquecem que o volume de nosso excedente de grãos esta nas fronteiras agrícolas, onde propriedades abaixo de 1000 ha não são viáveis economicamente, centro oeste, oeste baiano etc
a classe produtora poderia cruzar os braços e deixar de produzir os excedentes, para traze-los á mesa para uma coversa de realidade e sem demagogia.
a classe prodora pode parar este pais, mas eles ainda não sabem disso

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