Uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária decidiu confrontar ONGs e parlamentares ambientalistas para apressar a votação do relatório, cuja redação final foi apresentada em julho de 2010. "Vamos resolver isso no voto. Chega de postergar. Aqui, é a Casa do dissenso, e não do consenso", afirmou o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), um dos líderes da bancada ruralista.
Os ruralistas pressionam o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), a marcar a votação do texto no início de abril. Antes disso, vão promover uma manifestação pública na Esplanada dos Ministérios para demonstrar a "insatisfação" das bases rurais com a demora na aprovação de um projeto considerado "fundamental" para a segurança jurídica dos produtores. "Vamos conversar com o presidente para votar isso o quanto antes", diz o líder do PDT, o ruralista Giovanni Queiroz (PA).
A Frente Ambientalista insiste em apresentar um "texto de consenso" para modificar pontos polêmicos do relatório. O deputado Sarney Filho (PV-MA) deve apresentar uma "alternativa" aos ruralistas na próxima semana. E o Ministério do Meio Ambiente também tem propostas para "melhorar" o texto.
A matéria é de Mauro Zanatta, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
José Ricardo Skowronek Rezende
São Paulo - São Paulo - Produção de gado de corte
postado em 16/03/2011
Creio que houve prazo mais que suficiente. Tanto para a elaboração do projeto pelo relator como desde que o mesmo foi aprovado pela comissão competente. O que estamos vendo são ações protelatórias que não ajudam a superarmos os impasses existentes. O consenso nem sempre é possível, nem por isto podemos paralizar o processo. Nestes casos cada um dos parlamentares deve manifestar sua posição com o voto. Simples assim.