Em pedido conjunto, a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) haviam solicitado R$ 120 bilhões para custeio, comercialização e investimento da nova safra. "Fizemos o cálculo sob a análise do que é necessário, do que o produtor pode colocar de recursos próprios e dos empréstimos das tradings, que estão voltando aos poucos a financiar", explicou Stephanes.
Os produtores rurais, porém, consideram os valores insuficientes para atender as necessidades do campo, uma vez que as operações de crédito do setor privado têm se tornado mais escassas em decorrência do agravamento da crise financeira internacional. De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, será preciso que o governo reduza as burocracias do sistema financeiro, sobretudo do Banco do Brasil, o principal fornecedor de recursos para o campo, para que os produtores rurais possam acessar esses recursos.
Além desses recursos, serão assegurados também R$ 140 milhões à assistência técnica em assentamentos destinados à reforma agrária e agricultura familiar. O governo também vai criar um seguro para operações de investimento. O presidente da Contag, Alberto Broch, afirmou que atualmente só existe seguro para custeio. A nova garantia, na opinião de Broch, será fundamental nos casos de tragédias naturais.
Com informações de Renata Veríssimo, da Agência Estado, e do jornal Valor Econômico, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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