Minc explicou que o plano é formado por uma série de medidas setoriais, e não há metas fixas para a redução da emissão de CO2, por exemplo. Para o desmatamento, a meta é, até 2015, zerar a perda de área florestal, plantando mais árvores do que desmatando.
Entre as medidas previstas no plano está a criação de incentivos para o setor privado para estimular, por exemplo, a substituição do carvão mineral pelo vegetal nas siderurgias e a utilização de cogeração de energia (uso do bagaço de cana-de-açúcar, por exemplo, para gerar energia elétrica).
O plano prevê ainda o aumento da participação dos biocombustíveis na matriz de transportes, com crescimento da produção anual de etanol em 11% ao ano. Segundo Minc, isso não prejudicará a produção de alimentos e nem será plantada cana-de-açúcar na Amazônia e no Pantanal. "Não há nenhuma possibilidade de o nosso etanol não ser verde, porque senão vão bloquear lá fora", disse.
Para reduzir as taxas de desmatamento, Minc anunciará na próxima semana a criação de uma Polícia Nacional Ambiental, com mais de 2.500 pessoas. Além disso, serão criados programas para reflorestamento e de legalização de terras, além do cadastro de florestas públicas e da criação de linhas de crédito para quem replantar a floresta legal.
As informações são de Lorenna Rodrigues para Folha Online, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.
André Gonçalves Andrade
Rolim de Moura - Rondônia - Indústria de laticínios
postado em 27/09/2008
Enquanto isso... em todos os lugares... e por todos os "governos"... a pauta do crescimento econômico: aumento no número de veículos, recordes na produção de petróleo, novos investimentos em novos campos petrolíferos encontrados, e por aí vai. Se quiserem fazer realmente algo deveriam começar a mostrar disposição pra reduzir os emissores. E não querer aumentar os emissores e tentar neutralizá-los através dessas "medidas" quase sempre descabidas.
Mas isso implica em redução do crescimento. Jamais será feito. Ou melhor quem sabe um dia, num futuro bem distante.