Após participar de reunião conjunta da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), no Senado, a presidente da CNA afirmou que o País precisa de um marco regulatório na área ambiental, para que o setor agropecuário possa "continuar transferindo para o Brasil os ganhos relacionados ao PIB (Produto Interno Bruto), exportações e empregos". As duas comissões concluíram hoje a análise e votação do texto- base do novo Código Florestal e das emendas de destaque ao relatório.
Para a senadora Kátia Abreu, pelo menos dois temas deverão ser discutidos na Comissão de Meio Ambiente (CMA), próxima etapa de discussão do novo Código Florestal. O primeiro é a questão das matas ciliares. "Todos nós queremos manter os rios do Brasil. Não queremos fazer como a Europa, onde não existem árvores nas margens", afirmou. Defendeu, no entanto, que seja considerada a situação dos produtores rurais localizados nessas áreas. "Os produtores que estão nas margens dos rios não são ervas daninhas", afirmou, ao defender que a permanência ou não desses produtores seja definida nos Programas de Regularização Ambiental (PRA), nos Estados.
A recuperação da reserva legal em propriedades com áreas de 4 a 15 módulos fiscais também será discutida na CMA. De acordo com a senadora Kátia Abreu, o Brasil tem cerca de 300 mil médios agricultores, o que representa uma pequena parte dos mais de cinco milhões de produtores rurais do País. "Desde que não ocorram novos desmatamentos nessas áreas, os médios produtores também podem ter um benefício progressivo", afirmou. Outro tema será a isenção de recomposição da reserva legal em propriedades rurais com até quatro módulos fiscais. O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) defendeu, durante debate na CRA e na CCT, que apenas os agricultores familiares sejam isentos da recomposição. "É impossível fazer essa distinção, pois um dia o pequeno produtor pode ser um agricultor familiar e, no dia seguinte, tornar-se um pequeno agricultor empreendedor, sem aumentar a área de sua propriedade", afirmou.
As informações são da Assessoria de Comunicação CNA, adaptadas pela Equipe Agripoint.
LAZARO JOSE DA SILVA
Extrema de Rôndonia - Rondônia - Produtor Rural
postado em 16/11/2011
Parabenizo a Senadora Kátia Abreu, pela desenvoltura e luta em prol da produção de alimentos em meu País. Então, gente, vamos preservar, não desmatar, utilizar melhor as áreas já em uso. VAMOS TAMBÉM CRIAR UM MOVIMENTO NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO reivindicatório para que tenhamos mecanismos que privilegie quem está preservando, tem paises que pagam aos produtores "x" por hectare/mes para cuidar da floresta, ai sim, eles terão como sobreviver, teremos uma legião de vigilantes da floresta. O que não dá, é comprar a terra, não poder fazer nada em 80% dela, caso da região amazonica, pagar o ITR dos 100%, ser o vigia de toda a área, sem remuneração alguma. Ah, se os nossos benfeitores do exterior sabem que enviam seus recursos para manutenção da floresta, sequer chega um centavo na mão de quem realmente preserva...