A principal mudança da lei é a alteração na forma de contratação das entidades que prestam serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater), que passa a ser por chamada pública de projetos. Até então, os contratos eram feitos por meio de convênios. "É um sistema mais transparente, mais rápido e ágil. Desta forma, só fazemos o que é preciso", destaca Cassel. Ele explica que o pagamento só é feito depois que os agricultores tiverem atestado o recebimento e a qualidade das atividades.
Entre as vantagens da mudança, ele salienta a possibilidade de contratar serviços mais específicos para cada necessidade e no prazo ideal. "Os convênios tinham o problema de serem pouco transparentes, de não coincidirem com o ano agrícola, o que levava à descontinuidade dos projetos, e de terem foco mais genérico nas ações", projeta.
Conforme Cassel, o orçamento para as ações de Ater no próximo ano deverá somar entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões, incluindo demandas do Incra. "O orçamento passou de R$ 3 milhões para R$ 500 milhões nos últimos sete anos."
O presidente da Emater, Mário Nascimento, considera a lei positiva, porque muda a relação da entidade com o governo. Ele espera que, desta forma a União amplie as ações e recursos para a Emater.
As informações são do jornal Correio do Povo/RS, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Cleber Medeiros Barreto
Umirim - Ceará - Prof° de Zootecnia - IFCE Campus Crato - Umirim
postado em 19/12/2009
Sinceramente não entendo bem o que quer dizer ATER, em nosso país.
Outro dia, vi uma descarada notícia falano que o Brasil estaria exportando modelo de assistência técnia extensão rural para países pobres. Não entendi bem, pois ao que sei esse tal modelo ainda não chegou ao semi-árido nordestino. Enquanto falam de transição agroecológica, por aqui ainda estamos no pré-cambriano. Ou seja, seria um prato cheio para desenvolver esse tal modelo.
Me sinto frustado em meio a tanta mentira.