O diretor-presidente da Embrapa em exercício, Kepler Euclides, diz que dois pontos importantes justificam a Embrapa Mato Grosso. "Primeiro a riqueza biológica da região, concentrando as chamadas áreas de transição, onde se encontram os biomas da Amazônia, Cerrado e Pantanal. Segundo, porque o estado concentra mais de 17% da área cultivada do País, com forte impacto nos resultados da produção agrícola brasileira, além de ser um importante centro de produção pecuária", afirma.
Euclides explica que a nova unidade deverá buscar soluções e inovações para pequenos produtores, agricultores familiares e comunidades tradicionais, incluindo questões da cadeia agropecuária nacional.
A Embrapa Mato Grosso deverá coordenar e integrar ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação. As atividades serão realizadas em sistemas integrados de produção de alimentos, fibras, florestas e agroenergia para o desenvolvimento de tecnologias com enfoque na preservação e na sustentabilidade.
A unidade contará com uma equipe de 101 pesquisadores, analistas e assistentes contratados ao longo dos próximos dois anos.
As ações para efetivar a construção da unidade, como elaboração de projeto e processo de licitação para contratação da obra, já estão sendo executadas. Serão cinco mil metros quadrados de área construída, com laboratórios, auditório, biblioteca, salas de reuniões, garagens e oficinas. Estão previstas, ainda, estruturas para execução de pesquisas como a estação meteorológica de alta precisão e a casa de vegetação.
As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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