Esse convênio integra o Projeto Nordeste na Bahia, cujo protocolo de intenções foi assinado na manhã desta sexta-feira, 15, no Hotel Pestana, entre representantes de várias entidades. Participaram do evento o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e o governador da Bahia, Jaques Wagner. Eles assinaram o protocolo de intenções para implementar o Projeto que visa aperfeiçoar as parcerias do banco com os estados nordestinos, auxiliando na execução de seus planejamentos plurianuais, além de reforçar a inserção regional do Banco do Brasil e seu compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento.
O Comitê de Integração pretende estabelecer condições e procedimentos necessários para disseminação e implementação de ações voltadas ao desenvolvimento sustentável da ovinocaprinocultur da Bahia, mediante o apoio de atividades produtivas locais. O diretor do Banco do Brasil, Sergio Miranda, destacou a importância do Sebrae como parceiro da iniciativa.
O superintendente do Sebrae Bahia, Edival Passos, foi um dos signatários do convênio, que também teve assinaturas do governador Jaques Wagner e do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, além de representantes de entidades parceiras, como a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), representada pelo seu presidente João Martins, Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetag), Universidade Federal da Bahia, Conab, EBDA e Senar.
Outro convênio assinado pelo superintendente do Sebrae Bahia, Edival Passos, foi o que prevê a implantação de 226 unidades do programa PAIS - Produção Agroecológica Integrada e Sustentável, ao custo de R$ 9 mil por unidade, distribuídas nos municípios de Bom Jesus da Lapa, Canápolis, Carinhanha, Feira da Mata, Santa Maria da Vitória e São Félix do Coribe. Atualmente, já estão em desenvolvimento 374 unidades PAIS, em 17 municípios baianos.
O PAIS é uma forma agroecológica de produção familiar, que associa produção de alimentos e criação de animais, contribuindo para garantir a segurança alimentar dos beneficiários e gerar renda com a comercialização do excedente. O programa é destinado aos agricultores de baixa renda, assentados em projetos de reforma agrária, produtores de áreas remanescentes de quilombolas e participantes de programas sociais do Governo Federal.
As informações são do SEBRAE, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
LAZARO JOSE DA SILVA
Extrema de Rôndonia - Rondônia - Produtor Rural
postado em 18/11/2011
Seria ótimo que estes recursos fosse estendidos para a Amazonia, existem por aqui infinidade de pequenos produtores, sem nenhum tipo de financiamento dessa modalidade, justamente aqueles que preservam a floresta e tem um pequeno pasto e que se criar gado, é insuficiente para manter sua familia, se for para a ovinocultura/caprinocultura, não há créditos oficiais para a area. O norte para estes pequenos produtores está em outra galáxia.