Ainda de acordo com o levantamento da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e do Arranjo Produtivo Local (APL) de Ovinocaprinocultura no Sertão, 96% das 740 famílias que receberam os animais foram visitadas e georreferenciadas. "Elas fazem parte de um processo contínuo de monitoramento. Foi criado e implantado um software para promover o acompanhamento técnico e socioeconômico do programa, contendo ficha de cadastro, evolução do rebanho por família, gerenciamento físico financeiro, ficha de visita dos técnicos, dos veterinários, auditorias e relatórios analíticos. Estamos acompanhado toda a evolução do Alagoas Mais Ovinos", detalhou o gestor do programa pela Seagri, o zootecnista Luciano Barros.
Segundo Barros, algumas das famílias incluídas no programa já possuem animais na quantidade suficiente para fazer a devolução ao Governo do Estado mas, como o prazo de carência é de dois anos, elas não podem fazer essa devolução agora. "Cada família beneficiada recebeu sete ovelhas, assim, depois de dois anos, e dentro de até cinco anos, elas devem devolver sete fêmeas, desde que sejam crias das matrizes que receberam", salientou Luciano Barros. "Esses animais serão recolhidos e repassados para outras famílias, que não foram contempladas na primeira fase do programa", concluiu o gestor. De 2009 até o início de 2011, o Programa Alagoas Mais Ovinos repassou mais de 5.300 animais a agricultores do Sertão e Bacia Leiteira.
Além de ovelhas mestiças de Santa Inês e reprodutores puros de origem, foram repassadas cabras e bodes, para estimular a produção de leite em algumas comunidades. As famílias incluídas no programa foram selecionadas pelo APL e pelas Prefeituras Municipais, que formalizaram um Termo de Adesão ao Programa, segundo critérios definidos em edital de credenciamento publicado na imprensa oficial. "Outro objetivo do Alagoas Mais Ovinos é a melhoria genética dos animais, o que já está ocorrendo. Com isso, o agricultor poderá aumentar seu rebanho mais rápido, produzir carne, couro, leite, abastecer os abatedouros, e diversificar sua produção. Tudo isso visa à inclusão sócio-produtiva das famílias beneficiadas", esclareceu o secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas.
"Consideramos que o Programa de Melhoramento Genético Contínuo da Ovinocaprinocultura, que deu origem ao Alagoas Mais Ovinos, está cumprindo com seus objetivos, significando uma efetiva evolução da capacidade de gerar renda e segurança alimentar para um número considerável de famílias alagoanas", complementou o secretário.
As informações são da Agência Alagoas, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Gláucio José Araujo Vaz
Recife - Pernambuco - Produção de leite
postado em 13/09/2011
Programa muito bem feito com participação de toda cadeia produtiva vai tormar o estado um exportador de produtos