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RN: Projeto Aprisco quer melhorar a ovinocaprinocultura do Estado

postado em 21/06/2011

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O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca está se preparando para retomar as atividades do Projeto Aprisco que tem como principal finalidade desenvolver ações no sentido de melhorar a ovinocaprinocultura do Rio Grande do Norte.

De acordo com o secretário da pasta, Betinho Rosado, o objetivo do programa - que investirá este ano 350 mil reais em convênio firmado com a Sudene -, é prestar assessoria técnica para famílias beneficiárias, de forma integral e continuada, concentrando esforços no sentido de inserir os pequenos produtores familiares na cadeia.

Antonio Carlos Magalhães, coordenador geral do projeto informou que os técnicos envolvidos no atendimento aos criadores, foram treinados na semana passada na Estação Experimental da Emparn, em Cruzeta, para realizar a tarefa de capacitar os produtores e organizações visando possibilitar a apropriação dos conhecimentos e das tecnologias.

Nesse sentido, o Projeto Aprisco pretende estabelecer o programa de práticas de manejo da vegetação, rebaixamento, raleamento e enriquecimento, gerando com isso um incremento considerável em sua produção pastoril, como forma de fomentar programas de atualização em técnicas de produção, organização e capacitação dos pequenos produtores.

O secretário Betinho Rosado ressaltou que as ações visam, também, valorizar os produtos advindos da ovinocaprinocultura, conferindo uma identidade territorial e cultural, a partir da realização de cursos de capacitação para os produtores da região, estimulando a utilização da mão de obra familiar.

A exemplo dos anos anteriores em que atuou nas regiões do Seridó, Central-Cabugi e Oeste, o Projeto Aprisco se voltará para difundir inovações tecnológicas que permitam o incremento de produção nos sistemas tradicionais.

O Secretário ressalta que, com ações como estas, será possível dar continuidade aos programas de sanidade animal, reprodução e melhoramento genético do rebanho do estado tendo como foco central os ovinocaprinocultores da Mesorregião Seridó, que se disponham a serem receptivos a inovações tecnológicas, com senso produtivo, e espírito empreendedor.

Antonio Carlos observou que esta etapa do projeto vai atuar em 25 municípios da região Seridó do estado que serão atendidos por uma equipe composta de 9 técnicos que está dividida em duas pessoas de nível superior e 7 de nível médio que irão voltar suas atenções para 250 propriedades de caprinos e/ou ovinos. Além desse trabalho de extensão, os técnicos vão realizar 5.000 exames de parasitológicos de fezes; 250 testes sorológicos de CAEV e avaliar 20.000 animais através do método Famacha.

Mas o projeto não está voltado apenas para o manejo sanitário. No sentido de melhorar o rebanho, o Projeto Aprisco tem verba destinada para a compra de 20 reprodutores caprinos e ovinos para que os criadores possam realizar cobertura nas fêmeas do seu rebanho e ainda promover uma etapa de inseminação artificial, em caprinos, nos produtores assistidos.

O projeto será executado pela Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca em parceria com as vinculadas, Emparn, Emater, Idiarn, prefeituras municipais, associações de criadores e sindicatos rurais.

A reportagem é da Tribuna do Norte, resumida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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