"Já está aberto o mercado de carne ovina sem osso para o mercado mexicano", disse o presidente Vázquez após assinar uma declaração conjunta com o mexicano Calderón. Ele disse que a geração de atividade comercial dos interesses empresariais não é competência dos estados. "Os governos podem melhorar e estabelecer marcos que melhorem as possibilidades de intercâmbio comercial dos países, mas quem tem que fazer os negócios e melhorar o intercâmbio comercial não é o Governo, que não tem nada para vender; é a atividade privada, que tem que submergir nessa tarefa".
O Uruguai firmou com o México, também, um acordo de "aliança estratégica". O chanceler Gonzalo Fernández explicou que esse acordo permite "intensificar as consultas públicas e favorece a relação comercial". Ele considerou que a melhora das relações permitirá negociar a entrada de outro tipo de carne, como ovina com osso, no México.
O diretor de Assuntos Econômicos da Chancelaria, Walter Cancela, explicou que o acordo assinado pelos presidentes implica que os aspectos jurídicos da abertura do mercado ovino para as carnes uruguaias foram resolvidos. "Agora, é necessário tornar isso operacional, avançar nas certificações e assuntos práticos".
Uma das primeiras medidas para resolver para a entrada de carne ovina é a convocatória à Comissão Administradora do Tratado de Livre Comércio (TLC).
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
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