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Não é novidade que o mercado internacional está de olho no Brasil, mas a A.T. Kearney divulgou ontem (6) mais um motivo para chamar a atenção dos empresários. O Brasil saltou, neste ano, para o primeiro lugar no ranking da consultoria americana que classifica a atratividade das nações emergentes, visando a expansão do varejo.

Os preços médios das terras agrícolas no Brasil ficaram em R$ 4.446 por hectare no bimestre maio/junho, um aumento de 1,2% sobre o bimestre anterior e de 2,6% em relação ao mesmo período um ano antes, segundo relatório da AgraFNP. Esse patamar é considerado recorde (em valor absoluto), segundo Jacqueline Bierhals, analista de terras da consultoria.

Os preços das terras agricultáveis encerraram 2009 em alta no país e assim devem continuar em 2010. De acordo com Jacqueline Bierhals, analista da consultoria AgraFNP, o reaquecimento desse mercado se consolidou no último bimestre do ano passado, apesar da queda das cotações de commodities como soja e milho. Com a tendência de expansão do agronegócio brasileiro nos próximos anos, os sinais de uma disputa mais acirrada por terras de qualidade e a maior presença de grupos estrangeiros e fundos de investimentos em alguns segmentos, novas valorizações estão por vir.

O mercado estadual de cordeiro segue apresentando alta. Segundo o levantamento de preços realizado pela EMATER/RS-ASCAR o preço médio passou de R$ 2,37 para 2,44 o kg vivo, alta de 2,95%. Nos municípios da região da Campanha, onde o clima segue mais seco, a tosquia continua em ritmo normal.

Pela terceira semana consecutiva, o mercado elevou a previsão para a inflação de 2011, mas reduziu a projeção para o crescimento do PIB e para a taxa básica de juros. Segundo o relatório Focus, divulgado hoje (28) pelo BC, os analistas esperam que a inflação fechará o ano em 6% - perto do teto da meta e acima dos 5,88% projetados na semana passada - e a economia avançará 4%, menos do que estava previsto anteriormente (4,03%).

Os leilões de ovinos e as feiras que aconteceram entre o final de novembro e início de dezembro deste ano estão se mostrando bastante favoráveis ao comprador uma vez que os preços praticados se apresentam bastante atrativos.

Os fatores de mercado sugerem que os produtores de cordeiro da Nova Zelândia deverão ter melhores retornos do que seus vizinhos australianos, de acordo com o analista chefe de mercado do Meat and Livestock Austrália (MLA), Peter Weeks.

A informalidade na venda da safra de lã aos países do Mercosul é um dos pontos a serem combatidos pelo setor gaúcho na busca por mais organização da cadeia produtiva. O presidente da Cooperativa de Lã Tejupá, Carlos Leal, projeta que entre 10% e 20% da safra (1 e 2 milhões de quilos) sejam destinados ao Uruguai de forma ilícita

Após o ajuste gerado no mercado internacional de lã pela desvalorização do dólar australiano durante a recessão, o mercado se equilibrou em uma etapa na qual a estabilidade ocorre tanto no preço dos dólares australianos, como na cotação da moeda local uruguaia. Dessa forma, o indicador vem progredindo gradualmente. O preço médio da lã começou a semana passada em US$ 9,22 e fechou a semana em US$ 9,24.

Atualmente, o mercado de lã considera o diâmetro da fibra um ponto central. Para as lãs finas, os preços atuais estão entre os mais altos em mais de 25 anos. Para a raça Ideal, os preços oscilam entre US$ 4 e US$ 4,5, enquanto para Merinos comuns (20 a 22 micra), o preço varia entre US$ 5 e US$ 6.

O novo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, enfrenta logo no início do mandato o duro desafio de trazer a inflação oficial do País de volta para a meta de 4,5% ao ano. Em 2010, o IPCA subiu 5,91%. O primeiro passo nessa direção deverá ser dado nesta semana, quando ele comandará sua primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Mercado que registrava sucessivos recordes desde o ano passado, o comércio de terras no país vive agora, neste semestre, uma nova fase, de procura menos aquecida. Segundo Jacqueline Bierhals, analista da consultoria AgraFNP, o preço do hectare se estabilizou. "Na alta, mas se estabilizou."

Uma novidade promete diferenciar a Mercolátea 2009 da primeira edição realizada no ano passado. É a Mostra de Bovinos e Ovinos de Leite que pretende expor e confirmar toda a qualidade genética do rebanho leiteiro do Oeste de Santa Catarina. A Mercoláctea Milk Fair reunirá 150 expositores, oportunizará negócios da ordem de 80 milhões de reais e atrairá 20 mil visitantes no período de 24 a 26 de março, no Parque de Exposições Tancredo Neves: é o mundo do leite reunido em Chapecó.

O Mercosul deve fechar acordo de livre comércio com os países árabes que constituem Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CCG), durante a reunião ministerial do CCG, que ocorrerá em junho na Arábia Saudita. O acordo envolve mais de 90% de bens agrícolas e manufaturados, além das áreas de serviços e investimentos.

O aumento dos preços de produtos agrícolas e a volatilidade das commodities no mercado internacional motivaram ministros da Agricultura de seis países da América do Sul a esboçar uma estratégia comum para enfrentar o tema. A iniciativa da França de controlar os preços das commodities levou o Conselho Agropecuário do Sul (CAS), composto pelos ministros de Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, a manifestar descontentamento com a proposta.

O processo de consolidação da indústria veterinária mundial ganhou ontem uma nova configuração. As gigantes do mercado farmacêutico Merck e Sanofi-aventis abandonaram o plano global de fundir suas operações na área de saúde animal por meio de suas controladas Intervet e Merial, respectivamente. A joint venture anunciada há um ano daria origem à Merial-Intervet e colocaria a nova companhia no topo do ranking veterinário global, com uma receita mundial da ordem de US$ 5,5 bilhões.

Seleção genética e melhor desempenho não evitaram que o rebanho de caprinos e ovinos encolhesse 20% nas últimas duas décadas no Brasil. A pré-disposição maior do consumidor para cortes de primeira teria apenas aliviado essa queda. Para voltar a crescer, o setor terá de diversificar cortes, melhorar o sistema de distribuição e abrir mercado.

Mesmo com o recuo de 0,5% no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior, a agropecuária foi a atividade econômica com maior crescimento em 2008, revelam dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados ontem pelo IBGE. A taxa de crescimento da agropecuária no ano foi de 5,8%, com destaque para o desempenho da lavoura.

Mesmo com toda a pompa dos números de ovinos e caprinos no Nordeste, a região ainda esbarra na falta de integração dos produtores, que faz com que o país não consiga manter uma articulação necessária para atender ainda por completo o consumidor e as exigências do mercado.

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