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O Indicador de Comércio de Cordeiros dos Estados Orientais (ESTLI) da Austrália atingiu o pico de A$ 5,61 (US$ 5,42) por quilo em 27 de agosto. O ESTI terminou setembro em A$ 4,86 (US$ 4,70) - 13% a menos que o pico do final de agosto, com mais cordeiros no mercado pressionando os preços para baixo. Entretanto, comparado com o preço médio dos últimos cinco anos para a semana final de setembro - A$ 3,59 (US$ 3,47) - os preços ainda estão 35% maiores.

A demanda mundial por carne ovina está aumentando de forma estável, junto com a demanda por carne caprina. Essas são boas noticias para os produtores de carne de cordeiro da Austrália e da Nova Zelândia, onde a produção está caindo, mas os preços estão aumentando. O gerente regional europeu do Meat and Livestock Australia (MLA), David Jones, delineou o estado dos mercados de carne ovina e caprina no mundo durante a apresentação no evento comercial internacional de carnes IFFA, realizado em Frankfurt na Alemanha e destacou que o Brasil pode ser incluído como um potencial produtor de carne ovina.

Em um movimento similar ao que ocorreu nas exportações australianas de carne bovina, as exportações de carne ovina à China durante fevereiro aumentaram 130% com relação ao ano anterior, para 7.202 toneladas - o segundo maior volume mensal depois de dezembro de 2012.

Os preços da lã continuarão caindo, mas não terão um colapso como ocorreu com o algodão, já que os valores estão sendo apoiados por uma queda nos estoques da Austrália e pela redução no rebanho ovino neozelandês para seu menor número em 65 anos.

Chamado de Wormstar, o marcador identifica os ovinos que podem lutar contra os vermes e crescer bem ao mesmo tempo. O marcador surgiu em um momento em que a resistência dos vermes a medicamentos vem aumentando nas fazendas ovinas. Uma recente pesquisa mostrou que duas em cada três fazendas ovinas apresentaram resistência a pelo menos uma das três famílias de medicamentos usados para este fim.

A última revisão do Rabobank mostrou que o menor número de cordeiros nascidos na primavera de 2008 está tendo um grande impacto na oferta e nos preços recebidos pelos produtores. Os volumes de cordeiros processados estão agora 1,2 milhão a menos do que no mesmo período do ano anterior. Isso representa 9%, com a maior parte da variação vinda de South Island.

Devido à sua qualidade reconhecida a nível internacional, o setor caprinocultor do México abriu novos mercados de exportação em países da América Central, afirmou o representante do Sistema Produto Nacional Cabra, Antonio Silva Muñoz. Durante a Expo Nacional de la Cabra, el Queso y la Cajeta, ele destacou que o reconhecimento do status sanitário do México permitiu comercializar animais em pé, carne e produtos lácteos para o Panamá, Guatemala e países da América do Sul. Além disso, se mantêm as negociações com pecuaristas de Honduras, Nicarágua e Costa Rica.

Os australianos serão novamente estimulados a consumir carne de cordeiro nesse mês de janeiro, à medida que Sam Kekovich - comentarista esportivo e ex-jogador de futebol da Austrália, conhecido como porta-voz das campanhas publicitárias de carne de cordeiro do país - retorna para a campanha do Austrália Day 2012 do Meat and Livestock Australia (MLA).

O Governo da Índia propôs assinar um acordo com a Austrália, maior exportador mundial de lã, pela cooperação no setor, incluindo um programa de troca para criadores de ovinos. O ministro de Estado para o setor têxtil da Índia, Panabaaka Lakshmi, que esteve na Austrália, discutiu as modalidades de um Memorando de Entendimento de Cooperação no Setor de Lã com o secretário parlamentar para Agricultura, Pesca e Silvicultura da Austrália, Mike Kelly.

O Indicador de Mercados Orientais (EMI) da Bolsa de Lã australiana fechou em 1.400 centavos de dólar australiano (1.490,37 centavos de dólar) por quilo de lã limpa na quinta-feira pela primeira vez em 31 anos de história. O Indicador aumentou mais ainda na sexta-feira, atingindo o valor de 1.420 centavos de dólar australiano (1.511,66 centavos de dólar) por quilo - um aumento de A$ 0,22 (US$ 0,23) ou 2% com relação à semana anterior.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia, após um dos períodos mais difíceis dos últimos anos, especialmente durante o último trimestre de 2007, estão agora passando por uma fase de recuperação.

O Reino Unido apresentou um aumento significante nas exportações de carne ovina em 2008, direcionadas pela taxa de câmbio favoráveis e pelos investimentos em oportunidades de mercado, de acordo com o English Beef and Lamb Executive (EBLEX).

Os cordeiros terminaram 2011 com preços fortes após um ano de volatilidade nos preços, mas 2012 deverá ter mais consistência, bem como um aumento na produção nacional. De acordo com o Meat and Livestock Australia (MLA), os preços dos cordeiros nacionais terminaram 2011 bem, com as condições de umidade e as ofertas escassas apoiando o mercado no período que levava à pausa do Natal.

Um grupo de produtores da Nova Zelândia planeja criar um cartel para reverter a queda nos lucros e aumentar os preços da lã usada para fazer tapetes. A Wool Partners Co-Operative está oferecendo aos produtores ações em troca de seus tosões de lã em um esforço para monopolizar 16% da oferta global e ter poder para controlar os preços. O grupo espera repetir o sucesso da Fonterra Co-operative Group Ltd., cartel de leite criado há uma década na Nova Zelândia que cresceu e hoje é o maior processador de lácteos do mundo. "Isso consolidará e reestruturará a indústria de lã na Nova Zelândia, porque essa está em um estado muito fragmentado", disse o vice-presidente da Wool Partners, Mark Shadbolt.

Os criadores de ovinos Suffolk do Reino Unido serão os primeiros do país a se beneficiar dos marcadores de gene desenvolvidos na Nova Zelândia para tolerância à podridão dos cascos (foot rot) e sobrevivência ao frio.

Os números de ovinos continuam caindo nos Estados Unidos, maior mercado de exportação de carne de cordeiro da Austrália, de acordo com uma revisão feita em setembro pelo Rabobank. A revisão disse que o rebanho norte-americano caiu pelo quinto ano consecutivo para pouco menos de 7 milhões de cabeças. Isso deverá resultar em um aumento na demanda por importações australianas e neozelandesas em 2011.

Embora muitos produtores rurais da Nova Zelândia estejam convertendo suas fazendas para a produção de leite bovino, quase dois terços da população mundial conta com o leite de cabra em sua alimentação. Há uma mudança ocorrendo, fazendo com que fórmulas infantis à base de leite de cabra reivindiquem mais espaço nas prateleiras dos supermercados da Nova Zelândia.

Após seis anos de testes de progênie, pesquisadores neozelandeses acreditam ter encontrado o macho ovino ideal. O carneiro, identificado como 671 e criado pelo produtor Ross Humphrey, de Feilding, North Island, atingiu o melhor resultado no último teste com seis grupos de produtores referente a ganho de peso e valor da carne - o primeiro de seus carneiros a fazer isso.

O responsável pela campanha global de conscientização sobre a lã (Campaign for Wool), John Thorley, acredita que o movimento ganhará força com o lançamento da mesma na Nova Zelândia no próximo mês.

As exportações de ovinos vivos da Austrália totalizaram 339.099 cabeças em outubro, o maior total mensal desde outubro de 2010 (445.686 cabeças), de acordo com o Australian Bureau of Statistics. Entretanto, apesar de terem sido 24% menores que os volumes de 2010, o valor das exportações de ovinos em pé aumentou 2% com relação ao ano anterior, para A$ 48,5 milhões (US$ 48,09 milhões).

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