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A demanda por carne ovina fresca da Austrália no Oriente Médio está resistindo à recessão, de acordo com o gerente de serviços animais na região do Meat and Livestock Australia (MLA), Peter Dundon. Ele descreveu a demanda por carne fresca da região como "insaciável".

Os produtores rurais argentinos voltaram às estradas em protesto contra os impostos sobre as exportações de soja. O movimento começou sábado (21), vai durar uma semana e pretende interromper a comercialização de grãos e carne. Só caminhões com leite, frutas e hortaliças estão autorizados a passar pelos piquetes armados pelos agricultores com tratores, máquinas agrícolas, pneus, cordas e animais.

De acordo com o Ministério da Agricultura, a valorização do dólar em relação ao real colaborou novamente para que o resultado da balança comercial do agronegócio, em fevereiro de 2009, fosse maior que o do mesmo período de 2008. As exportações totalizaram R$ 8,44 bilhões no segundo mês do ano, valor 8,9% superior ante o mesmo período de 2008. Apesar do aumento da receita em reais, o volume embarcado totalizou US$ 3,652 bilhões, redução de 18,6% em relação ao ano anterior.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de fevereiro aumentaram em 15% com relação ao ano anterior, para um recorde no mês de fevereiro de 15.540 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca. As vendas foram apoiadas pelo menor dólar australiano e maiores abates de cordeiros nos estados do sul australiano.

Durante o período de 1º de março de 2008 a 28 de fevereiro de 2009, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 282,6 milhões, 11% a menos que no período de março de 2007 a fevereiro de 2008, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Em meio a sombrias previsões para a economia mundial e, em particular, para as economias de muitos dos principais mercados consumidores de vestimentas de lã, o Banco ANZ publicou novas previsões que são relativamente mais positivas para os preços da lã. Suas previsões se baseiam em uma desvalorização do dólar australiano frente ao dólar americano.

O setor ovino da Argentina deverá desacelerar neste ano após mais de sete anos de crescimento sustentado. Em 2008, o setor teve exportações recordes de lã e carne fresca, gerados a partir dos avanços contínuos desde 2002. "O preço externo da lã baixou em 60% este ano e a demanda segue se contraindo", disse o presidente da Sociedade Rural de Comodoro Rivadavia, Provincia de Chubut, Federico Pichl.

Em valor, as exportações de carne ovina do Uruguai neste período foram de US$ 7 milhões, o que equivale a uma baixa de 17% com relação a 2008. O valor médio alcançado por tonelada de carne ovina foi de US% 2.486.

Com as condições econômicas globais se deteriorando mais e sinais de que a economia doméstica do Brasil está estagnada, o Economist Intelligence Unit agora espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do país se contraia, ainda que modestamente, em 2009. Isso ocorrerá apesar das medidas de estímulo do Governo e afrouxamento monetário. Apesar das previsões de recuperação do crescimento em 2010, a severa retração econômica neste ano e o aumento do desemprego que acompanha isso complicarão as políticas presidenciais, reduzindo as chances de reeleição do partido político atual.

De acordo com informações da Federação Laneira Argentina, durante o período de julho de 2008 a janeiro de 2009, a Argentina exportou um total 27.171 toneladas de lã base suja, o que representou uma queda de 28,6% com relação ao mesmo período da safra anterior. Em termos de valor, as exportações de lã da Argentina totalizaram US$ 83 milhões, o que implicou em uma redução de 35,3% com relação a julho de 2007/janeiro de 2008.

Neste cenário de muita turbulência, insatisfação e dificuldades, o mercado agropecuário sofreu forte impacto, uma vez que grande parte da nossa produção de carnes e commodities vai para o exterior. Mas não foram somente nossas exportações. Produtos importados também sofreram redução, com destaque para a carne de ovinos.

A safra 2009/10, que começa oficialmente em julho, exigirá um orçamento de R$ 155 bilhões para financiar as operações de custeio, comercialização e investimento da agropecuária no país, informou ontem (16) a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), durante audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.

O Sensor Econômico mostra os setores com preocupações diferentes. O agropecuário, por exemplo, avalia que o PIB brasileiro não deve crescer este ano e que, nas trocas externas, a tendência será de queda no superávit comercial do país. O motivo seria queda esperada nas exportações e o aumento moderado das importações.

Logo quando os pecuaristas britânicos começaram a celebrar a queda de 15% nos envios de carne de cordeiro neozelandesa ao mercado do Reino Unido, a Nova Zelândia lançou um novo ataque a este mercado. O Meat and Wool New Zealand começou na semana passada a promover a "Semana da carne de cordeiro neozelandesa" no Reino Unido.

Durante o período de 1º de fevereiro de 2008 a 31 de janeiro de 2009, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 282,8 milhões, 10,4% a menos que no período de fevereiro de 2007 a janeiro de 2008.

A indústria de cordeiro da Austrália pode esperar uma continuação dos fortes preços, melhora na lucratividade e aumento nos volumes de produção e exportação em 2009. A única sombra que permanece sobre a previsão positiva é a crise financeira global sem precedentes e seu impacto incerto na demanda global de carne ovina em curto e médio prazo, de acordo com as projeções feitas pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

Conforme levantamento do Banco Central, os impactos da crise internacional foram diferentes nas cinco regiões brasileiras, sendo que as regiões Sul e Sudeste foram as mais prejudicadas por conta do menor peso do setor público em suas economias e a maior dependência da indústria em relação à demanda externa.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo a previsão de crescimento mundial de 2,2% para 0,5%. Se confirmada a expectativa do Fundo divulgada nesta quarta-feira (28), será a pior taxa de crescimento desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A entidade corrigiu ainda o valor projetado para o crescimento no Brasil para 2009, de 1,8% em vez dos 3% anunciados em novembro.

As quatro maiores associações ruralistas do país avaliam a retomada dos protestos contra o governo a partir do fim de fevereiro. As entidades estão revoltadas contra os pesados impostos que a presidente Cristina Kirchner aplica ao setor, além da ausência de medidas de ajuda para os agricultores afetados pela seca.

De acordo com informações da Federação Laneira Argentina, durante a primeira metade da safra de 2008/09 (julho/dezembro 2008), a Argentina exportou um total 24.735 toneladas de lã base suja, o que representou uma queda de 23,6% com relação ao mesmo período da safra anterior. Em termos de valor, as exportações de lã da Argentina totalizaram US$ 76,4 milhões, o que implicou em uma redução de 29,9% com relação a julho/dezembro de 2007.

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