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Problemas regionalizados como a estiagem no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina afetaram a produção das lavouras de soja, milho e trigo. A quebra na produção de milho no Rio Grande do Sul chega a 40%e, em Santa Catarina, 35%.

As exportações australianas de carne de cordeiro começaram o ano de 2012 fortes, com as vendas em janeiro sendo 11% maiores que no ano anterior, em 10.479 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura. Janeiro é tradicionalmente o mês mais fraco para as exportações australianas de carne de cordeiro e esse ano não foi exceção.

Como a principal forma de controle dos parasitas é a utilização de anti-helmínticos, falhas nesse tipo de controle evidenciam o surgimento da resistência parasitária e, como visto em muitas propriedades, todos os vermífugos disponíveis no comércio podem deixar de ser eficaz. Hoje sabemos que a resistência parasitária inicia-se principalmente pela necessidade de utilização cada vez mais frequente de vermífugos para a obtenção de resultado satisfatório no controle da verminose e percorre o caminho até a completa ineficiência de um produto anti-helmíntico.

Os dados do final do ano da Comissão Europeia indicam que a Austrália usou 99% de sua cota de carne ovina para UE em 2011, segundo o European Market Survey. A Austrália exportou 19.025 toneladas no ano, de um volume possível de 19.186 toneladas da cota.

O tema "nutrição e manejo alimentar de matrizes" foi bastante discutido em artigos anteriores, que mostram a necessidade de suplementar (com volumosos ou concentrados) ovelhas e cabras nas fases de maior demanda nutricional, que correspondem ao terço final de gestação e a lactação. Mas, será que é necessário suplementar as matrizes nos sistemas de produção em pastagens? Este artigo faz parte de uma série (dividida em três partes) na qual buscamos mostrar que em alguns casos é possível utilizar a pastagem como fonte exclusiva de alimento para matrizes, diminuindo os custos com suplementação e alcançando bom desempenho produtivo.

2011 foi um ano de um crescimento evidente nos gastos com carne, causados por preços atacadistas que aumentaram consideravelmente mais do que o esperado. O catalisador desses bem vindos aumentos nos preços foi uma combinação de surtos de doenças na Ásia, que causaram reduções na produção e aumentaram a demanda de importação. Esse foi um período em que a situação dos altos custos dos alimentos animais forçou o resto do mundo a ser extremamente conservador e cauteloso em seu planejamento de produção de carne.

Antevemos que a agenda econômica do Agro em 2012 deverá estar concentrada em temas de grande implicação política e repercussão na mídia, além de questões de mercado associadas às incertezas trazidas pela crise nos países desenvolvidos. Por André Nassar (Diretor-geral do Icone e coordenador da Redeagro)

O aumento em 2011 ocorreu apesar da queda na produção de carne de cordeiro durante o período, à medida que a forte demanda externa, com a escassa oferta global (particularmente da Nova Zelândia) atraíram uma maior proporção de carne de cordeiro australiana.

Conab reduz estimativas para grãos

postado em 11/01/2012

Os reflexos da estiagem provocada pelo fenômeno climático La Niña em lavouras do Sul do país e do Estado de Mato Grosso do Sul levaram a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a reduzir sua estimativa para a colheita de grãos do país nesta safra 2011/12.

Até o final desta semana, o Ministério da Agricultura deve divulgar um documento de orientação para que produtores possam amenizar os efeitos da estiagem. "A ideia é que ele sirva de instrumento para a assistência técnica facilitar o uso dos mecanismos que estão disponíveis e previstos no Manual do Crédito Rural", explica o secretário de Política Agrícola, Caio Rocha. Entre as possibilidades previstas em lei estão a prorrogação de dívidas em caso de constatação de incapacidade de pagamento.

Após atingir resultados recordes em alguns de seus principais indicadores em 2011, o agronegócio brasileiro prepara-se para um ano "menos positivo". As rachaduras na economia do mundo desenvolvido e seus reflexos em países emergentes, na demanda global por alimentos e nos preços das commodities tendem a provocar a desaceleração do ritmo de crescimento do setor no país.

Austrália: menos cordeiros em 2011

postado em 22/12/2011

Em 2011, o total de cordeiros nos leilões da Austrália, reportados pelo Serviço Nacional de Informações Pecuárias (NLRS) do Meat and Livestock Australia (MLA), 1% com relação aos números de 2010. A menor oferta foi resultado de um lento começo de ano, com a produção melhorando desde o inverno.

As exportações de ovinos vivos da Austrália totalizaram 339.099 cabeças em outubro, o maior total mensal desde outubro de 2010 (445.686 cabeças), de acordo com o Australian Bureau of Statistics. Entretanto, apesar de terem sido 24% menores que os volumes de 2010, o valor das exportações de ovinos em pé aumentou 2% com relação ao ano anterior, para A$ 48,5 milhões (US$ 48,09 milhões).

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram 20% com relação ao ano anterior durante o mês de novembro, para 14.962 toneladas, com menores envios para a maioria dos mercados, com exceção da Grande China, de acordo com dados do New Zealand Meat Board.

Os abates de cordeiros da Nova Zelândia foram 13% menores com relação ao ano anterior em outubro, em 1,1 milhão de cabeças, de acordo com dados do Statistics New Zealand, apesar de um aumento significante no tamanho da safra de cordeiros dessa estação. As condições favoráveis de crescimento durante a primavera estimulou uma grande proporção de produtores a reter estoques dos mercados na esperança de receber maiores preços por cabeça.

Num momento em que as incertezas sobre o futuro da demanda global por alimentos só fazem aumentar em razão da persistente crise financeira em países desenvolvidos, sobretudo europeus, os ajustes realizados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em suas estimativas para oferta mundial de grãos na safra 2011/12 prometem amplificar a pressão sobre as cotações internacionais de milho, trigo e soja nas próximas semanas.

Os abates de cordeiros da Austrália alcançaram 1,6 milhão de cabeças em outubro, o maior nível mensal de abates até agora em 2011, apesar de ainda ser 6% menor com relação ao ano anterior. O peso médio das carcaças de cordeiros abatidos no mês foi de 21,15 quilos por cabeça, firme com relação ao ano anterior, resultando em uma queda correspondente de 6% na produção de carne de cordeiro, para 33.863 toneladas, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics.

Commodities continuam sob pressão

postado em 01/12/2011

Apesar das altas observadas, quando foram anunciadas ações coordenadas de diversos bancos centrais contra a crise no mundo desenvolvido, sobretudo na Europa, quase todas as principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior fecharam novembro com preços médios menores que os de outubro. Na comparação com as cotações médias de dezembro e de novembro de 2010, apenas café, suco e milho ainda têm variações positivas.

Uma estagnação de cinco anos na produção global de carne ovina continua em 2011 após o declínio nos rebanhos ovinos da Oceania, da Europa e da América do Norte, e mortalidades recordes induzidas pela seca de animais no Nordeste da África. Na China, onde estão um terço de todos os pequenos ruminantes, o crescimento da produção está desacelerando, à medida que as autoridades restringiram muitas operações de ovinos em uma tentativa de evitar a erosão e a desertificação, com a intenção de preservar o meio-ambiente. Na Oceania, que fornece mais de dois terços das exportações globais, a produção deverá cair em 8%, à medida que o clima adverso afetou a parição de cordeiros na Nova Zelândia, enquanto os produtores na Austrália estão retendo cordeiros para reabastecimento, em resposta aos preços quase recordes.

A produção de carne de cordeiro da Austrália foi 7% maior que no ano anterior durante o mês de setembro, totalizando 33.722 toneladas, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics, devido à uma combinação de maiores abates nos estados orientais e maiores pesos das carcaças, que aumentaram 4% com relação ao ano anterior, para 21,6 quilos por cabeça.

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