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As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia à União Europeia (UE) totalizaram 5.452 toneladas em agosto - 34% a menos que em julho e 20% a menos que no ano anterior, de acordo com dados do Beef & Lamb New Zealand. Esse período coincide com o fim do verão europeu e com consequente queda no consumo de carne de cordeiro.

Outubro marcou o começo da estação produzida de 2013-14 (outubro a setembro) na Nova Zelândia, tradicionalmente um mês fraco para as exportações de carne de cordeiro e de carneiro. As exportações totais em outubro permaneceram firmes com relação ao ano anterior, em 18.122 toneladas. Entretanto, as exportações até agora nesse ano (janeiro a outubro) aumentaram 14% com relação ao ano anterior, alcançando 264.808 toneladas.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, destacou nesta terça-feira, 14 de agosto, o aumento de 13,2% das exportações brasileiras do agronegócio nos últimos doze meses.

Espaço Aberto: Fala-se cada vez mais do impacto da desaceleração do crescimento da China e de outros países emergentes sobre o valor das exportações brasileiras de commodities. O fim do atual ciclo de alta de preços vem novamente acompanhado da surrada ladainha sobre uma suposta inadequação da nossa pauta de exportações, excessivamente dependente de commodities sensíveis à queda dos preços. Por Marcos Sawaya Jank

No primeiro dia da Conferência de Alto Nível da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), os países chegaram ao consenso de que as nações desenvolvidas devem aumentar imediatamente os recursos para programas de ajuda alimentar às nações pobres.

"Outra conclusão a que se chegou é de que a crise deve ser resolvida com o aumento da produção, não com a diminuição da demanda", informou o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto.

Os preços globais dos alimentos registraram alta em setembro e são vistos perto dos níveis atingidos durante a crise alimentar de 2008, disse a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), ao reduzir as previsões para produção global de cereais.

Lutando com altos preços dos alimentos animais e com a estagnação do consumo, a produção global de carnes em 2012 deverá crescer menos de 2%, para 302 milhões de toneladas. À medida que a queda na lucratividade da indústria tem se traduzido em modestos ganhos de produção nos países desenvolvidos, a maioria da expansão mundial deverá ocorrer nos países em desenvolvimento, que agora são responsáveis por 60% da produção mundial. Acredita-se que todo o crescimento do setor em 2012 deverá vir dos setores de carne de frango e suína e que os ganhos nas produções de carne ovina e bovina devem ser modestos.

Segundo o último relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre as previsões para os mercados globais de carnes, divulgado em junho, as estimativas preliminares indicam que o Índice Internacional de Preços da FAO para os produtos de carne atingiu seu mais alto nível, de 136 pontos (1998-2000=100) em abril de 2008, continuando sua tendência de alta que começou em junho de 2006.

Uma fazenda no condado de Surrey, a oeste de Londres, foi isolada depois de ter sido constatada a infecção de animais por febre aftosa na sexta-feira. O governo britânico criou uma zona de exclusão de três quilômetros e uma de vigilância de 10 quilômetros na área que circunda a fazenda. Além disso, o comércio e o transporte de suínos, ovinos e bovinos foi suspenso em todo o país.

O agronegócio mundial no século 21

postado em 04/05/2007

A demanda por alimentos deverá ter comportamento distinto entre países em desenvolvimento e desenvolvidos. Nos primeiros, espera-se um elevado crescimento do consumo de alimentos, nos países desenvolvidos, a tônica não deve ser o aumento quantitativo da demanda, mas, sim, qualitativo . Nesse cenário de extraordinárias mudanças na produção e no consumo de alimentos, espera-se uma expansão sem precedentes do mercado agrícola mundial, com destaque para as carnes e os lácteos.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) fracassou em chegar a um acordo na Rodada Doha. O processo, que tinha como objetivo corrigir as regras do comércio e dar novo impulso à economia global, desabou ante os conflitos entre Índia e Estados Unidos, que não aceitaram um pacote de liberalização.

O ministro da Agricultura francês, Michel Barnier, convocou uma conferência, a nível europeu, para os próximos dias 4 e 5 de setembro em Limoges, na França, com o objetivo de buscar soluções para a complicada situação que vive o setor ovino em toda a União Européia (UE), informou o site Eurocarne.

França tem queda no rebanho ovino

postado em 21/05/2008

O rebanho ovino da França caiu em 2007 para 8,3 milhões de cabeças, continuando o declive estrutural que vem ocorrendo há 23 anos, com 36% de redução no número de cabeças desde 1979 e 7% nos últimos três anos. A França é o terceiro maior produtor ovino da União Européia (UE), depois da Espanha e do Reino Unido, e a produção está concentrada nas regiões do sul.

Em 2005, a produção de leite de cabra na França chegou a 434 milhões de litros, o que é 5% a mais que no ano anterior. Este volume quase triplicou desde 1986, mantendo a França como principal produtor de leite de cabra da União Européia.

Produtores rurais franceses levaram alguns ovinos ao Museu de Louvre, em Paris, na manhã da última sexta-feira (28) como parte de um protesto. Os manifestantes eram da Farmer Federation e traziam faixas onde se lia PAC?ástrofe, em referência à Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia (UE), que está sob reforma.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, já tem em mãos o texto básico da proposta sobre a criação de mecanismos de estabilização dos preços agrícolas. O assunto será discutido em Paris, França, na reunião do G20, no próximo dia 22. Wagner Rossi disse que está estudando o documento e reiterou a posição brasileira contrária a qualquer tipo de controle de preços.

O aumento nos preços agrícolas deixa Brasil e Europa em lados opostos e já provoca uma polêmica dentro do G-20 (grupo dos 20 países mais desenvolvidos do mundo). Dados divulgados ontem indicam que a alta levou o Brasil a bater recordes sucessivos nas exportações.

Graças ao aumento dos preços dos produtos, a balança comercial do agronegócio brasileiro fechou abril com superávit de R$ 5 bilhões. Neste ano, as exportações do agronegócio somaram US$ 19,6 bilhões, um crescimento de 18,9% em relação ao mesmo período de 2007. Os setores que mais contribuíram para o aumento do valor absoluto das vendas externas em abril foram o complexo soja (54,4%), carnes (21,9%), café (29,8%) e cereais, farinhas e preparações (60,6%).

O brasileiro José Graziano da Silva terá cinco concorrentes para o cargo de diretor da Agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A lista de candidatos foi anunciada hoje em Roma, para a eleição que ocorrerá em fins de junho.

Um grupo industrial da Nova Zelândia enviou uma segunda missão técnica ao Uruguai para analisar a possibilidade de produzir carne ovina. A Austrália e a Nova Zelândia, os dois principais produtores de carne ovina do mundo, estão enfrentando uma baixa na produção de cordeiros que vai contra a crescente demanda pelo produto no mundo. O Uruguai é o terceiro maior produtor mundial de carne ovina, conta com uma cultura de produção e tem mão-de-obra com alta especialização, muito mais barata que seus outros dois competidores.

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