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O volume das exportações de carne de cordeiro dos Estados Unidos está se mantendo forte durante 2010, mas o valor das exportações tem caído. Sinais de mudanças de direção foram evidentes em abril, com as exportações de carne de cordeiro, incluindo miúdos, aumentando 44% em volume, para 1.000 toneladas, e 36% em valor, para US$ 2,125 milhões, com relação a abril de 2009.

Um renovado nível de confiança está surgindo no setor ovino da Irlanda que tem 30.000 produtores, nove importantes plantas processadoras e um valor de produção de mais de 250 milhões de euros (US$ 302,68 milhões).

As discussões que permeiam acerca do mercado informal, com particular ênfase em relação à movimentação e ao abate clandestino de animais, e ainda, a crescente demanda por parte dos consumidores sobre políticas de segurança de alimentos integrada e abrangente, nos remetem a necessidade de avaliação criteriosa sobre os tradicionais sistemas de identificação de ovinos e caprinos empregados no país. Embora a ovinocaprinocultura brasileira não esteja inserida no contexto de exportação, cabe lembrar que atualmente detemos o oitavo maior rebanho de pequenos ruminantes, e notadamente, diante do favorecimento geográfico e climático, cumpre apostar que o país poderá figurar entre os produtores mundiais e vislumbrar exportações em cenário futuro.

Os países em desenvolvimento vão ser a grande força do crescimento da produção, do consumo e do comércio agrícola nos próximos dez anos, segundo o relatório de perspectivas agrícolas da Agência para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O setor de carne ovina da Nova Zelândia está esperando replicar na União Europeia (UE) o sucesso obtido no Reino Unido. O Meat & Wool New Zealand (MWNZ) quer usar a forte base de clientes da carne de cordeiro neozelandesa do Reino Unido como uma plataforma de lançamento para outros mercados.

As exportações de carnes, miúdos e derivados do Uruguai somaram US$ 613,1 milhões, contra US$ 460,3 milhões exportados no mesmo período do ano anterior (1 de janeiro a 29 de maio), o que mostra um aumento de 33,19% em valor. A carne bovina representou 81% do total exportado, enquanto a participação da carne ovina foi de 5%.

A agricultura e o Código Florestal

postado em 08/06/2010

Formada por milhares de normas e decretos que modificam e mutilam o Código Florestal Brasileiro, a legislação ambiental e florestal tornou-se um pesadelo para milhões de agricultores. A barafunda de dispositivos afeta desde os assentados pela reforma agrária até os grandes empreendimentos da agricultura e da pecuária, vitais para o abastecimento da população, para as exportações e para a indústria. O objetivo central do novo Código Florestal é deixar o agricultor trabalhar em paz e em harmonia com o meio ambiente. O Brasil precisa muito disso.

As exportações de ovinos vivos da Austrália durante o primeiro trimestre de 2010 declinaram 16% (ou 139.143 cabeças) com relação ao mesmo período do ano anterior, para 714.893 cabeças. Um dos motivos para a queda nas exportações foi a menor oferta de animais. Entretanto, os consequentes preços recordes dos ovinos e o alto valor do dólar também criaram um ambiente comercial complicado para os exportadores.

Em ritmo mais forte de expansão após a crise, a economia brasileira cresceu 2,7% no primeiro trimestre ante os três meses imediatamente anteriores e 9,0% na comparação com igual período em 2009, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O PIB no período foi de R$ 826,4 bilhões.

O Governo Federal desistiu de promover a atualização dos índices de produtividade agropecuária usados como parâmetro nos processos de desapropriação de terras para a reforma agrária. A forte resistência da bancada ruralista no Congresso e a rejeição unânime de parlamentares peemedebistas foram decisivas para o recuo tático do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o primeiro trimestre de 2010 caiu 26% com relação ao mesmo período do ano anterior, para A$ 195 milhões (US$ 162,31 milhões). A redução ocorreu principalmente devido à queda na oferta de carne de cordeiro australiana e ao alto dólar australiano, que ficou em média 36% maior do que no ano anterior.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia durante abril aumentaram 26% com relação ao ano anterior, para 38.109 toneladas, levando a um aumento de 8% nos primeiros quatro meses do ano com relação ao ano anterior, para 136.944 toneladas, de acordo com dados do New Zealand Board. A maior produção de carne de cordeiro, comparada com a do ano anterior, apoiou o aumento das exportações.

Existe certa apreensão sobre a redução do rebanho ovino no mundo, mas esta visão é estreita e merece ser mudada. Não importa quantos animais existem num país e sim a produção de carne que é obtida a partir deles. E neste ponto, a ovinocultura tem se mostrado muito eficiente. Enquanto o rebanho mundial diminuiu 11% desde 1990, a produção de carne aumentou 24%. É interessante destacar que os países que produzem mais não são necessariamente os detentores dos maiores rebanhos, devido à grande diferença de nível tecnológico entre as nações.

As exportações de carne de cordeiro dos Estados Unidos aumentaram mais de 60% em volume no primeiro trimestre do ano, para 2.488 toneladas, mas declinaram 7% em valor, para US$ 5,74 milhões. As exportações de miúdos foram 30% menores em termos de volume e 11% menores em termos de valor durante o período com relação ao primeiro trimestre de 2009, informou a Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation - USMEF).

O recrudescimento da crise financeira europeia nas últimas semanas tornou-se um fator de pressão baixista permanente sobre os mercados. De oito produtos negociados nas bolsas de Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) e Chicago (soja, milho e trigo), apenas os futuros (segunda posição de entrega) de açúcar e suco de laranja aparecem com variações positivas em maio - 1,25% e 6,57%, respectivamente. Há baixas para café (1,11%), cacau (1,82%), algodão (6,98%), soja (6,86%), milho (1,93%) e trigo (3,23%).

As perspectivas para o comércio de carne de ovinos são promissoras no médio prazo. A oferta exportável, liderado em grande parte pela Nova Zelândia e Austrália, não vai se recuperar tão cedo, mas os bons preços vão incentivar os criadores de ovinos a reinvestir em seus rebanhos na Oceania. Na Austrália, o ABARE (Australian Bureau of Statistics) estima que o estoque de ovinos laneiros se manterá em um patamar de 68 milhões de cabeças este ano, para em seguida, começar uma lenta recuperação, alcançando 72 milhões de cabeças em 2015.

Com uma oportunidade de aumentar sua participação no mercado doméstico, o momento nunca esteve melhor para a indústria ovina do Canadá se expandir. A indústria canadense supre somente 41% da demanda doméstica por carne de cordeiro. Em um momento em que a forte demanda por carne de cordeiro está aumentando os preços de mercado, os principais competidores da indústria no mercado canadense, Austrália e Nova Zelândia, estão apresentando redução em seus rebanhos ovinos.

O rebanho ovino da Nova Zelândia foi estimado em 32,4 milhões de cabeças em 30 de junho de 2009, 1,7 milhão de cabeças a menos do que em 2008, de acordo com o relatório final sobre estatísticas de produção agrícola do Statistics New Zealand, publicado em 13 de maio. Os números em 2009 foram menores do que a metade do pico de 70,3 milhões de cabeças registrado em 1982 e levou o rebanho nacional a um nível semelhante ao de 1948.

A participação da China como mercado das exportações de lã da Austrália, seu maior fornecedor, aumentou para 80% após as vendas australianas de lã para a Europa terem declinado por causa da crise financeira. "A demanda da China tem sido muito boa", disse o diretor executivo do Conselho Australiano de Exportadores e Processadores de Lã, Peter Morgan. A China comprou 198 milhões de quilos de lã no período que se estende de julho de 2009 a março de 2010, de um total de 248 milhões, disse ele.

As exportações de produtos agrícolas renderam US$ 6,373 bilhões no mês de abril, recorde para o mês, informou ontem (12) o Ministério da Agricultura. O valor é 16,2% superior ao mesmo período de 2009. As importações somaram US$ 994,4 milhões. O superávit da balança comercial do agronegócio foi de US$ 5,378 bilhões. Em nota, o diretor de Promoção Internacional do Agronegócio do ministério, Eduardo Sampaio, enfatiza que o resultado supera em 11% o de abril de 2008.

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