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As exportações totais do setor ovino do Uruguai na safra de 2005/2006 finalizada em 31 de outubro cresceram 8,8% com relação à safra anterior. As exportações de lã e produtos têxteis aumentaram 4,1% no período, de acordo com um relatório do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Os abates de caprinos da Austrália durante o primeiro trimestre de 2009 aumentaram em 72% com relação ao ano anterior e 33% com relação ao mesmo período de 2007 - o maior abate registrado para o período e o catalisador para uma tendência de declínio nos preços.

Os Estados Unidos é o maior importador de carne ovina da Austrália. Nesse ano serão destinadas ao Oriente Médio quase 23% do total das exportações de carne de cordeiro da Austrália, sendo este o segundo maior mercado. O motivo para a carne ovina da Austrália ser enviada a destinos diferentes não é devido somente a sua alta qualidade, mas também, ao uso de cortes diferenciados.

Uma combinação de falta de oferta, forte dólar australiano e alto preços resultou em queda nas exportações australianas de carne ovina - de cordeiro e de carneiro - com relação ao ano anterior em abril.

O valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália aumentou 12% com relação ao mês de agosto do ano anterior, para A$ 76,2 milhões (US$ 74,90 milhões), totalizando durante os primeiros oito meses do ano A$ 633,7 milhões (US$ 622,90 milhões), 2% a menos que no mesmo período de 2009. Um pequeno declínio no valor das exportações reflete parcialmente a queda na produção de carne de cordeiro durante o ano e o impacto do forte dólar neozelandês no comércio.

No último sábado (21), uma comissão de 12 integrantes viajou para a Nova Zelândia para conhecer o modelo da ovinocultura de corte e leite praticada naquele país. Os participantes da missão representam redes empresariais de produtores e frigoríficos que atuam na Bahia. Na Nova Zelândia, eles vão observar e registrar práticas de integração das cadeias produtivas, além de técnicas de produção adotadas no país, cuja extensão territorial equivale à metade da Bahia, possui 7% da produção mundial de carnes ovinas, mas controla 51% do comércio mundial de cordeiros.

Lançado pelo Banco Mundial (Bird) ontem (13) em São Paulo e em Miami, o relatório "Recursos Naturais na América Latina: indo além das altas e baixas" questiona um diagnóstico que ganhou força e se transformou praticamente em dogma sobretudo a partir da década de 1970: a ideia de que a abundância de recursos naturais prejudica o crescimento econômico de um país ou região no longo prazo. Conhecida como "a maldição das commodities", esta conclusão, importante norteadora de investimentos, é colocada em xeque absoluta e relativamente e se existir, não é forte nem inevitável.

O crescimento das exportações de carne ovina do Uruguai em 2010 foi em ritmo de samba, com o Brasil sendo o dinamizador dos preços, apesar de as vendas terem caído. Para 2011, os produtores uruguaios estão mais precavidos antes de prever um novo aumento do valor.

O governo brasileiro decidiu criar o cargo de adido agrícola em oito embaixadas no Exterior para pesquisar mercados e facilitar negociações sobre temas sanitários. Os cargos serão criados por meio de um decreto presidencial, cujo texto está na Casa Civil da Presidência e será publicado no "Diário Oficial" da União nos próximos dias. A expectativa do Ministério da Agricultura é que os primeiros adidos iniciem o trabalho dentro de, no máximo, nove meses.

O Canadá já outorgou uma primeira permissão de importação de carne ovina uruguaia. Para o secretário executivo da Câmara da Indústria Frigorífica, Daniel Belerati, a abertura do Canadá à entrada de carne ovina uruguaia é uma notícia "excelente". Ele disse que, se isso for completado com o reconhecimento dos Estados Unidos e do México, o Uruguai terá todo o mercado do Nafta para a carne ovina.

O volume de exportações de carne ovina aumentou 18% durante 2010 com relação a 2009. As 6.827 toneladas exportadas significaram retornos de US$ 32,5 milhões, 22,1% a mais que no ano anterior, informou o Ministério da Agricultura através da Oficina de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa).

Com o apoio do setor privado, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai começou a trabalhar no código sanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), para exportar cortes ovinos com osso à União Europeia (UE), Israel e outros mercados.

Enquanto o governo brasileiro avalia impor limites à compra de terras por estrangeiros, multiplicam-se as aquisições fechadas em outros idiomas nas principais regiões agrícolas do país. Ainda que na maior parte dos casos a discrição seja vital para o acerto e players estabelecidos no mercado afirmem que esperavam um número de transações maior do que o noticiado, o fato é que o movimento está em curso e ainda deverá ganhar mais força.

De 3 a 31 de dezembro a gastronomia com ovinos e caprinos será o foco do 1º Festival de Cabritos, Cordeiros e Cachaças da Bahia. Estarão participando do evento 134 restaurantes de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Chapada Diamantina, entre outros destinos turísticos.

De primeiro de outubro de 2011 a 30 de setembro de 2012, o Uruguai exportou US$ 365 milhões em produtos do setor ovino, incluindo lãs e produtos de lã, carne ovina, peles e ovinos em pé. Essa quantidade representou um aumento de 3,5% com relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Secretariado Uruguayo de la Lana.

Brasil: a hora e a vez do consumo

postado em 10/12/2010

Desde a virada do milênio, o centro de gravidade do crescimento mundial vem saindo dos Estados Unidos e Europa e indo em direção à Ásia e aos mercados emergentes. A crise financeira global intensificará esta tendência na próxima década. Esta transformação alçou o Brasil a uma posição de liderança global em razão de um forte crescimento na demanda de produtos em que somos muito competitivos, em particular no agronegócio, e um aumento significativo da renda e da oferta de crédito no país. Já em 2010, o crescimento do PIB será o mais elevado dos últimos 25 anos. Na próxima década, este processo criará as melhores oportunidades de negócios de toda nossa história em vários setores à medida que o consumo doméstico crescerá de forma sustentada no ritmo mais acelerado já verificado no país.

Da Alca para o Álcool

postado em 07/03/2007

Os biocombustíveis vêm crescendo de forma espetacular nos últimos anos, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Os presidentes Bush e Lula vão se encontrar duas vezes durante o mês de março, no final desta semana em São Paulo e no dia 31, em Washington. No centro da agenda está a assinatura de um acordo histórico de cooperação em biocombustíveis.

Este artigo faz parte do Estudo de Mercado Externo de Produtos e Derivados da Ovinocaprinocultura da editora Méritos. Este trabalho foi viabilizado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Sistema Agroindustrial, cuja gestão cabe ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. O FarmPoint está publicando trechos deste trabalho começando pelo seguinte capítulo: Perfil dos Países Exportadores, e a segunda análise publicada é sobre a Austrália. A Austrália tem características diferentes em relação à Nova Zelândia, mas também é exportador importante de carne bovina, carne ovina e de lã, além de ser o principal exportador de carne caprina, apesar de seu rebanho desta espécie não ser grande. É uma característica fundamental da Austrália a existência de extensas áreas áridas e semiáridas. A lã tem importância crucial para o país, que é responsável por 30% da produção mundial e têm sua qualidade de fibra reconhecida pela indústria em todos os países.

Durante a primeira metade da safra de 2006/07, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizaram US$ 152,2 milhões, 9,1% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

Durante o primeiro trimestre da safra de 2006/07, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizaram US$ 75,9 milhões. Com relação ao período de novembro a janeiro da safra anterior, houve um aumento de 3,8%.

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