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Análise de micotoxinas em silagens

postado em 23/12/2009

Testes para micotoxinas podem ser realizados por uma variedade de métodos qualitativos ou quantitativos. Entretanto, a análise de micotoxinas em silagens pode ser um desafio mesmo para os laboratórios mais experientes, devido à natureza complexa da matriz de silagem, que contém muitas interferências potenciais que podem ser extraídas com as micotoxinas. A maioria dos métodos analíticos e kits de teste não podem ser aplicados à silagem.

Um grande número de fazendas tem produzido silagens de qualidade satisfatória devido aos cuidados tomados durante todo o processo de ensilagem (corte, colheita, picagem, compactação, vedação e uso de aditivos). No entanto, com freqüência significativa têm dimensionado erroneamente suas estruturas de armazenagem.

Recentemente, tem-se observado um grande interesse a despeito da origem e qualidade dos produtos alimentares. Dessa forma, um segmento que vem crescendo atualmente é o relacionado com incidência de micotoxinas em vários tipos de alimentos. A incidência destes metabólitos nos organismos animais pode causar problemas de saúde e conseqüentemente perdas econômicas em sistemas de produção animal.

Segundo Buchanan-Sjmith et al. (2003) o interesse pelo armazenamento de grãos de cereais úmidos teve seu início em 1960, sendo reflexo do aumento do custo energético dos alimentos e das melhorias impostas às estruturas de armazenamento (silos). No Brasil, está prática foi introduzida em 1981 na região de Castro - PR, por criadores de suínos, sendo posteriormente utilizadas em rebanhos bovinos (Costa et al., 2004).

Um mês após a interrupção das negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), faz-se necessário desenvolver uma análise mais técnica sobre as diversas interpretações que foram publicadas na imprensa brasileira a respeito do que tinha ocorrido em Genebra naquela semana. A análise é efetuada em cima dos argumentos levantados por cinco especialistas, todos eles bastante críticos em relação à estratégia do governo brasileiro.

A regulamentação da UE que poderá forçar os produtores a usar identificação eletrônica em seu rebanho ovino em 2008, pode acarretar em custos insustentáveis para a indústria. Além disso, um teste do sistema de identificação eletrônico no rebanho ovino em todo o Reino Unido revelou problemas com a tecnologia

RN: caprinovinocultura cresce

postado em 28/07/2008

Tida como animal de leite ruim e carne com cheiro desagradável, a cabra começa a ganhar destaque no mercado regional, e agregar valores aos produtos tem sido a palavra de ordem aos produtores. Licor, queijo, molho, hidratante, sabonete e rapadura são feitos para aumentar a renda dos pequenos criadores.

Segundo apurou o último levantamento de preços realizado pela EMATER/RS-ASCAR, o preço médio do cordeiro segue em queda no mercado estadual. Segundo a pesquisa, o preço médio caiu de R$ 2,11 para R$ 2,10 o kg vivo, o que representa uma redução de 0,47%. A oferta de cordeiros para abate no mercado regional continua alta.

Saiba como utilizar com melhor eficiência técnica alguns subprodutos e tenha melhores resultados econômicos na sua atividade.

O Instituto de Zootecnia, da Secretaria de Agricultura paulista, criou o Programa de Consolidação da Ovinocultura, para fortalecer a assistência a pequenos criadores e à cadeia produtiva. Outras instituições também estão atuando para melhor estruturar o setor de ovinocultura, como a Associação Paulista de Criadores de Ovinos (Aspaco), que, em conjunto com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-SP), idealizou um curso de formação de mão-de-obra em ovinocultura.

Três novas plantas dedicadas a abater ovinos começarão a operar nos próximos meses no Uruguai, pertencentes a capitais nacionais e estrangeiras. Isso reflete o quanto a indústria de carnes segue atrativa para investir, apesar de o estoque ter caído.

Uma pesquisa feita a pedido da Food and Drink Federation (FDF) do Reino Unido revelou que as exportações de alimentos e de bebidas não alcoólicas tiveram um valor de 9,23 bilhões de libras esterlinas (US$ 15,09 bilhões) em 2008, um aumento impressionante de 20% em valor com relação ao ano anterior. A FDF informou que o setor de carnes vermelhas impulsionou esse bom desempenho.

A melhor maneira de evitar problemas contratuais, tanto para o dono da terra, quanto para seus parceiros e arrendatários, é estabelecer acordos baseados em informações corretas. Por isso, é imprescindível conhecer as diferenças entre os tipos de contrato, os períodos mínimos de duração, as regras que devem constar nos contratos e aquelas que podem ser inseridas sem ferir a legislação vigente. Cometer qualquer erro na aplicação das regras legais sobre o uso da terra afeta diretamente a rentabilidade da atividade.

Um pesquisador britânico especializado em doenças emergentes foi alertado que o vírus Schmallenberg pode "arruinar" a indústria ovina do Reino Unido. A maioria dos casos, 78, foi encontrada em ovinos, com cinco casos positivos em bovinos e nenhum até agora em outras espécies. O número real de fazendas infectadas nessas áreas provavelmente será muito maior, à medida que a doença, que não é notificável, pode estar sendo reportada em níveis mais baixos do que realmente ocorre.

Um projeto de lei em gestação na Comissão de Agricultura da Câmara propõe regular as intrincadas relações de produtores integrados com empresas e agroindústrias. Em termos duros, a proposta prevê contratos obrigatórios de longo prazo, punições por descumprimento de cláusulas, corresponsabilidades em questões ambientais, abertura da planilha de custos e "participação" da indústria nos riscos da produção primária. O projeto, sugerido pelo deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) com o aval da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), também submete a discussões dos eventuais problemas entre empresas e produtores em um "fórum paritário" para soluções de controvérsias.

Um vírus mortal, anteriormente desconhecido, que desencadeia abortos em ovinos, caprinos e bovinos, está se espalhando na Europa, causando problemas para a indústria pecuária. Porém, os produtores poderão ter uma vacina para combater essa doença no próximo ano.

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