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Carta a um amigo

postado em 08/07/2009

Quando vejo Greenpeace, ISA, IPAM, USAID, TNC, CMI, dentre inúmeras outras entidades, extremamente preocupadas com o bem-estar, o conforto e o desenvolvimento dos brasileiros, fico comovido. Comove-me absurdamente ver como temos irmãos do Norte tão preocupados e dedicados a seus semelhantes aqui no Hemisfério Sul. Estranha-me ao mesmo tempo o fato de a Europa ter desmatado praticamente toda sua floresta (mais de 99%). E estes mesmos países europeus, como a Inglaterra com sua WWF do empenhadíssimo Príncipe Charles, investirem tantos euros nas "questões ambientais" brasileiras.

Um novo interesse no consumo de carne caprina entre os países desenvolvidos que levará à venda desse produto a um preço de quase 20 libras esterlinas (US$ 31,25) por quilo nas lojas Harrods, em Londres, no próximo mês, poderá apresentar oportunidades aos produtores de caprinos da Irlanda. A carne caprina, que é raramente vista em supermercados ou açougues, começou a aparecer no cardápio de importantes restaurantes de Londres, como Fifteen, Pied a Terre e St John, além de uma série de locais de Nova York.

O leite de cabra agora se tornou um dos produtos lácteos de mais rápido crescimento em meio a afirmações sobre seus benefícios para a saúde, de acordo com a rede se supermercados Tesco, informou reportagem do site Scotsman. A analista de varejo, TNS, disse que a indústria de leite de cabra britânica tem agora um valor de 25 milhões de libras esterlinas (US$ 50,38 milhões) por ano. No ano passado, a demanda cresceu 11%.

Um gene encontrado naturalmente em ovinos Romney da Nova Zelândia está sendo inserido nos rebanhos britânicos pela companhia de biociência, Innovis. Chamado de gene Inverdale, ele aumenta o número de crias que as ovelhas podem produzir e, desta forma, aumentam os lucros dos produtores.

Os preços dos cordeiros da Nova Zelândia aumentaram em 33% por cabeça nas primeiras seis semanas desta estação, comparados com o ano anterior. Considerando a queda de volume de 23% nesta estação, o nível de preço ajudará os produtores, de acordo com o diretor de Serviços Econômicos do Meat & Wool New Zealand, Rob Davison.

Os preços dos cordeiros do Reino Unido têm sido bastante afetados pelos contínuos distúrbios causados pela febre aftosa, à medida que o mercado doméstico se esforça para absorver grandes números de carcaças que seriam exportadas, informou reportagem do site Farmers Weekly Interactive.

Os produtores britânicos de ovinos perderão quase 2 milhões de libras esterlinas (US$ 3,99 milhões) com o cancelamento das vendas do maior mercado público de cordeiro da Grã-Bretanha devido à febre aftosa. O leilão de dois dias no Hawes Auction Mart, em North Yorkshire, Inglaterra, deveria ter sido feito nesta semana, mas foi suspenso até que as últimas restrições sejam retiradas.

Os pecuaristas britânicos poderão ter que pagar quase 20 milhões de libras esterlinas (US$ 39,00 milhões) para vacinar seu rebanho contra a doença da língua azul - e é improvável que haja auxílio europeu para ajudar nestes custos -, informou o Farmers Weekly. A doença pode ainda gerar mais restrições de movimentos de animais no Reino Unido.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia, após um dos períodos mais difíceis dos últimos anos, especialmente durante o último trimestre de 2007, estão agora passando por uma fase de recuperação.

A forte demanda tem ajudado a impulsionar as exportações de miúdos ovinos do Reino Unido para £ 3,5 milhões (US$ 5,60 milhões), apesar da menor produção, de acordo com o EBLEX. Nos primeiros nove meses de 2012, as exportações de miúdos ovinos do Reino Unido aumentaram em quase um terço, para 2.900 toneladas, mesmo com a produção doméstica caindo 5% no mesmo período como resultado de uma queda de 6% no número de ovinos abatidos.

A indústria de exportação de carne de cordeiro da Austrália apresentou bom desempenho em 2009, com um recorde de 165.038 toneladas exportadas ao longo do ano - 9% a mais do que 2008 e 2% a mais que em 2007.

Escócia quer melhorar a tecnologia nas fazendas para impulsionar o desenvolvimento do setor de carne ovina no país. A estratégia deve ser difundida por todo o país para melhorar a qualidade do produto final.

A indústria ovina da Escócia receberá do Governo um pacote de auxílio de emergência de 19 milhões de libras esterlinas (US$ 38,93 milhões) que fornecerá alívio imediato aos produtores que enfrentam problemas financeiros como resultado da epidemia de febre aftosa. Este dinheiro fornecerá um pagamento de 6 libras esterlinas (US$ 12,29) por cada ovelha de cria, mas isso representa somente metade das perdas que a indústria ovina escocesa está enfrentando.

As maiores vendas continuam sendo feitas no leilão anual chamado Kelso Ram Sales, que neste ano será realizado em oito de setembro. No ano passado, o preço médio em Kelso para os 5255 animais vendidos foi de pouco menos de 400 libras esterlinas (US$ 762,06) por cabeça.

A Nova Zelândia exportou 33.996 toneladas de carne de cordeiro em maio de 2010, volume similar ao exportado no mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do New Zealand Meat Board.

A produção de ovinos tem um futuro brilhante em curto e longo prazo, disse o presidente do English Beef and Lamb Executive (EBLEX), John Cross. Segundo ele, apesar da recessão, os valores no varejo do Reino Unido estão aumentando. "Os preços agora são os mais altos dos últimos 12 meses".

A produtora de leite de cabra do Reino Unido, Delamere Dairy, abriu um escritório de vendas em Hong Kong visando fazer "progressos significantes" no mercado asiático.

A melhora anual foi, entretanto, inteiramente devido ao fortalecimento do comércio durante os primeiros seis meses de 2006, pelas condições favoráveis de mercado e pela boa disponibilidade de cordeiros, resultando em um aumento de 16% nas exportações comparado com a primeira metade do ano de 2005.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália em maio foram 4% maiores do que no ano anterior, de 14.212 toneladas, direcionadas principalmente pelas fortes vendas ao Oriente Médio. Os abates de cordeiros também foram maiores em maio, à medida que os criadores responderam aos preços atrativos.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia em julho caíram em 9% com relação ao ano anterior, para 23.763 toneladas. A menor demanda dos mercados tradicionalmente fortes em meio às menores ofertas foi compensada pela firme procura por parte do Oriente Médio e Ásia.

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