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No RS, a escassez na oferta de cordeiros segue empurrando os preços para cima. Segundo os valores médios obtidos no último levantamento, o preço do cordeiro subiu 2,65%, passando de R$ 2,64 para R$ 2,71 o kg vivo. Já em SP, de acordo com o levantamento da FZEA/USP, o preço tem se mantido estável nas várias regiões do estado. No PR e na praça de Feira Santana/BA, as cooperativas de produtores estão trabalhando com valores médios em torno de R$ 3,50 o kg vivo. O FarmPoint está lançando esta enquete para conhecer o preço pago ao ovinocultor pelo kg vivo dos seus animais e para quem estão comercializando. Participe!

No último dia 13, o FarmPoint esteve presente no I Encontro de Lideranças do Setor da Ovinocaprinocultura do Estado de São Paulo, durante a 4ª Expo N.O.B.R.E, em Bauru/SP. O evento contou com a participação de representantes de várias entidades relacionadas à ovinocaprinocultura e assuntos de relevância foram apresentados e discutidos. Confira o resumo do evento!

A produção de carne caminha na diversificação e oferta de produtos de melhor qualidade, e no que diz respeito à carne ovina, isso é fundamental para a ampliação do mercado, em conjunto com outras questões comerciais, que têm sido muito discutidas nos últimos anos.

Quando o produtor resolve acompanhar os custos e as avaliações econômicas, muitas vezes tem dificuldades em identificar todos os itens que compõem o custo total de produção. Dessa forma, pode ignorar alguns custos que devem estar na análise e produzir um resultado final que não é o mais adequado para a realidade da atividade. Todos devem conseguir responder as perguntas. Quanto custa na sua propriedade produzir um kg de cabrito ou cordeiro? Quanto de lucro uma matriz te fornece? Qual a produtividade do sistema? Entre outras tantas na área de custos.

Um dos limitantes na produção de ovinos e caprinos é a endoparasitose. Os prejuízos causados pela verminose relacionam-se com a alta mortalidade de animais, gastos com mão-de-obra, perda de produtividade e compra frequente de medicamentos. Na semana passada, o FarmPoint realizou uma enquete com o objetivo de conhecer qual é o método mais utilizado pelos produtores de ovinos e/ou caprinos para controlar a verminose (OPG e/ou Famacha). Além de produtores, o FarmPoint entrou em contato com vários especialistas do setor para a concessão de opiniões sobre o assunto.

1. O Haemonchus tende a se movimentar na haste do capim para fugir dos raios solares. Eu queria entender por que o pastejo em capim baixo aumenta o parasitismo; não seria o contrário?

No último dia 19, o FarmPoint esteve presente no III Simpósio de Ovinocultura realizado em Dourados/MS durante a 46º Expoagro. O evento é continuidade do projeto de Desenvolvimento da Ovinocultura no Mato Grosso do Sul e a sua realização veio como resposta à real necessidade de qualificação dos agentes envolvidos na ovinocultura. O evento teve como temas principais a comercialização e os custos na produção de ovinos e propôs o desenvolvimento, a organização e a consolidação da ovinocultura no Mato Grosso do Sul como agronegócio, criando uma oportunidade de produção e renda. Confira os temas e a abordagem das palestras deste evento!

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) desenvolve um projeto de pesquisa para o controle do verme Haemonchus em ovinos, a partir da mistura de extrato de acácia. A casca da árvore contém tanino, um composto que, entre outros, protege a raiz da planta e dá o gosto adstringente. As pesquisas mostraram que o uso do tanino diminuiu significativamente o número de ovos de vermes nas fezes dos animais, o que contribuiu na diminuição da contaminação das pastagens.

A ovinocultura é um ramo do agronegócio que tem apresentado destaque nos últimos anos, sendo considerada como atividade de rápido giro do capital investido com lucratividade (SEABRA, 2004). Entretanto, essa afirmação vem sendo feita algumas vezes sem embasamento sólido, já que as pesquisas sobre resultado econômico da atividade são praticamente inexistentes.

Toxoplasmose em pequenos ruminantes

postado em 01/02/2010

A toxoplasmose representa uma das zoonoses mais difundidas em todo o mundo (SILVA et al., 2002), tendo sua distribuição influenciada por fatores climáticos, sócio-econômicos, tipo de contato com animais domésticos e costumes alimentares em relação ao consumo de carne e leite (MACIEL & ARAUJO, 2004). Em virtude da grande prevalência da doença há grande importância no combate da toxoplasmose como medida de saúde pública.

Os três textos anteriores "Quanto custa produzir cordeiros?", "Qual o lucro da produção de cordeiros?" e "150 ou 600 matrizes. Qual impacto no custo de produção?", abordaram os custos de produção de cordeiros com base em dados colhidos nos experimentos realizados no Laboratório de Produção e Pesquisa em Ovinos e Caprinos (LAPOC) da Universidade Federal do Paraná. Agora serão apresentados os resultados da atividade para 150 e 600 matrizes.

Nos meses de julho e agosto deste ano, a importação de carne ovina uruguaia pelo Brasil apresentou queda comparado ao mesmo período do ano passado. Em 2007, nos meses de julho e agosto, o Brasil importou 1,03 mil ton de carne ovina. Já em 2008, o Brasil importou 0,84 mil ton (queda de 17,94%). Em 2009, houve um aumento de 15,74% de carne importada, totalizando 0,98 mil ton. Neste ano, a queda foi mais acentuada (19,09%), o equivalente a 0,78 mil ton.

Exame de fezes é uma necessidade

postado em 12/03/2010

Um dos principais problemas encontrados na criação de caprinos e ovinos e que limita consideravelmente o aproveitamento econômico destes animais, são as endoparasitoses. Os prejuízos causados pela verminose são grandes e estão relacionados com a compra frequente de medicamento, a perda de produtividade, a alta mortalidade de animais e gastos com mão-de-obra.

A suplementação mostrou-se alternativa para o desmame, principalmente sob o ponto de vista de que conseguiu contornar a mortalidade dos cordeiros desmamados precocemente devido à verminose, que ocorreu com maior freqüência nos cordeiros sem suplemento e nos com 1% do peso vivo. Há que se destacar o ganho de peso dos animais suplementados, ganho de peso (ao redor de 300g) semelhante a animais de confinamento, merecendo estudo sobre a viabilidade econômica dos sistemas de suplementação em pastagem.

Ricardo Taufi Maluf, gerente do segmento de ovinos do Grupo Marfrig, fala sobre os investimentos no confinamento próprio do Marfrig, classificação dos animais, planos para 2010, Projeto Rissington Brasil e o que espera do setor.

A evolução da cadeia brasileira da carne ovina torna-se cada vez mais evidente, e a superação anual dos números é notória, mantendo o setor aquecido, em constante crescimento e com uma tendência altamente positiva a longo prazo, permitindo, com isso, a consolidação e o desenvolvimento da ovinocultura comercial em todo o país.

A ideia de suplementação mineral adequada, até recentemente difundida e aceita pela maioria dos especialistas, era aquela em que os ovinos recebiam uma mistura mineral "completa" 365 dias por ano, sem considerações quanto ao tipo de dieta, época do ano, categoria animal e natureza e nível de desempenho. Este conceito de suplementação parte da premissa de que cada animal consome da mistura mineral à sua disposição, a quantidade aproximadamente necessária para atender às suas demandas metabólicas, o que pressupõe uma sabedoria nutricional instintiva por parte do animal.

Neste mês vamos voltar a falar de custo de produção de ovinos com um estudo que foi realizado no rebanho de ovelhas Suffolk do Laboratório de Produção e Pesquisa em Ovinos e Caprinos (LAPOC-UFPR) localizado na região metropolitana de Curitiba, em Pinhais/PR. Nosso objetivo foi avaliar o custo de produção com a terminação de cordeiros ao pé da mãe em pastagem com e sem o uso de creep feeding em um módulo de 150 ovelhas. O manejo para todo o rebanho foi praticamente igual em todo o período avaliado, que compreendeu um ano. A única mudança foi no fornecimento ou não do concentrado em creep feeding no momento da terminação.

O produtor de ovinos e proprietário da Granja Po'A Porã, Ivan Saul, de São José dos Pinhais, Paraná, enviou um comentário ao artigo "Idade de desmame. Confira a opinião dos produtores". Acesse e leia a carta na íntegra.

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