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A Espanha perdeu 23.000 fazendas de ovinos nos últimos 5 anos, segundo cálculos dos produtores, devido à baixa rentabilidade pelo aumento nos alimentos animais e em outros insumos e pela queda do consumo de carne no país considerada como "um luxo" para o consumidor em tempos de crise.

Para qualificar melhor os produtores, o Sebrae na Paraíba, em convênio com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), está realizando um estudo sobre a ovinocaprinocultura no Brasil. Na última sexta-feira (27), consultores do projeto viajaram para o Reino Unido e Espanha. Em outubro, conhecerão a realidade do Uruguai, Nova Zelândia e Austrália, países que são referência internacional na área.

A exploração de caprinos para produção de carne, no Nordeste brasileiro, é uma atividade de grande importância econômica e social, devido à elevada capacidade de adaptação destes animais às condições edafoclimáticas da região e a grande aceitação de seus produtos no mercado. O valor comercial da carne está baseado no seu grau de aceitabilidade pelos consumidores, o qual está diretamente correlacionado aos parâmetros de "palatabilidade" do produto.

A forte demanda por carne de cordeiro na Austrália e nos demais mercados do mundo, combinada com a previsão do fim da seca, está aumentando os retornos aos produtores de cordeiros australianos, de acordo com as últimas previsões do Meat and Livestock Austrália (MLA). Ao divulgar a atualização do meio do ano de suas Projeções para a Indústria Ovina 2007, o MLA reportou que os consumidores domésticos e estrangeiros continuam buscando a Austrália para suprir o firme crescimento na demanda global por carne de cordeiro.

A França publicou um relatório do Senado sobre o setor ovino no país com o título de "Regressemos a nossas ovelhas: um imperativo para nossos territórios e nosso país". O relatório informa que a produção nacional de carne ovina no país está diminuindo e não permite enfrentar as demandas, obrigando a França a importar 54% de seu consumo. No entanto, a França dispõe de território e capacidade suficientes, não somente para cobrir sua demanda interna, mas também, para exportar um eventual excedente.

A indústria de carnes da Nova Zelândia ficou satisfeita com a notícia de um impulso de NZ$ 15 milhões (US$ 12,25 milhões) para o incentivo do trabalho de pesquisa genética de ovinos e bovinos. O financiamento do governo, que durará um período de cinco anos, melhorará a pesquisa genética, de acordo com o ministro de Ciência e Inovação, Steven Joyce.

A indústria brasileira de nutrição animal mantém a aposta de crescimento em 2009 dos volumes comercializados, apesar do decréscimo registrado nos primeiros meses do ano. O que não deve crescer é a receita, em um momento de diminuição da base tecnológica na criação de animais, o que tem afetado os preços, segundo avaliação do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).

A indústria de alimentação animal produziu 31,4 milhões de toneladas de ração no primeiro semestre - crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período de 2010, segundo o Sindirações. O desempenho veio em linha com a estimativa de expansão de 4,2% feita pelo sindicato para este ano. Mas, segundo Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindirações, o resultado vai depender do comportamento das exportações de carne nos próximos meses, diante da crise nos países desenvolvidos.

A indústria de alimentação animal produziu da janeiro a outubro deste ano 50 milhões de toneladas de ração. O desempenho representa um crescimento de 3,3% em comparação ao mesmo período de 2009, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).

A indústria de carne ovina da Nova Zelândia está precisando desesperadamente de maiores preços aos produtores para que fiquem em uma posição financeiramente viável e garanta que o país mantenha esta indústria no futuro, disse o presidente da Federated Farmers Meat and Fibre Producers'Council, Keith Kelly.

A indústria de cordeiro da Austrália pode esperar uma continuação dos fortes preços, melhora na lucratividade e aumento nos volumes de produção e exportação em 2009. A única sombra que permanece sobre a previsão positiva é a crise financeira global sem precedentes e seu impacto incerto na demanda global de carne ovina em curto e médio prazo, de acordo com as projeções feitas pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

Escócia quer melhorar a tecnologia nas fazendas para impulsionar o desenvolvimento do setor de carne ovina no país. A estratégia deve ser difundida por todo o país para melhorar a qualidade do produto final.

A indústria de produção caprina da Austrália está se desenvolvendo, sendo atualmente a terceira indústria de produção pecuária extensiva do país. No ano passado, a Austrália consolidou seu status como o maior exportador mundial de carne caprina.

Os criadores uruguaios de ovinos esperam a abertura do mercado norte-americano, tanto para a lã como para a carne. A Sociedad Uruguaya de la Lana (SUL) manteve gestões com o Governo e conseguiu o compromisso do presidente, Tabaré Vázquez, de dar prioridade ao tema. Espera-se que os EUA abram seu mercado para a carne e que dentro do TIFA (Acordo Estrutural de Comércio e Investimentos) se inclua um acordo de têxteis.

A indústria têxtil do Uruguai anunciou no lançamento da colheita de lã de 2012 que aumentará de 4 para 7 centavos de dólar o preço pago para os lotes acondicionados com embalagem verde (lotes que têm o maior acondicionamento).

A Interprofesional del Ovino y Caprino de Carne (Interovic) da Espanha está buscando, como objetivos mais imediatos, relançar a organização integrada por produtores e transformadores e dotá-la de orçamento para aumentar a promoção de carne de cordeiro.

A JBS S.A. comunicou a conclusão da aquisição e a incorporação imediata dos ativos da Tatiara Meat Company (TMC), após a aprovação da aquisição pelas autoridades Australianas (ACCC - Australian Competition and Consumer Commission). Assim a JBS se torna líder de mercado na Austrália no setor de ovinos.

A lã australiana está enfrentando desafios, mas também, oportunidades. Essa foi a mensagem que o presidente do comitê de inteligência de mercado da Organização Internacional de Lã e Têxteis (IWTO), Chris Wilcox, passou durante o fórum de Lideres da Indústria Ovina.

A leitora do FarmPoint Élide Mazer comentou o artigo publicado na seção Conjuntura de Mercado "Carne ovina: produção doméstica e importações 2008. Élide fala sobre a ovinocultura no Mato Grosso, que não tem uma política séria no estado para que os produtores possam investir e ter retorno, muito pelo contrário, muitos já se sentem desestimulados e param com a atividade. Ela não entende como um estado como Mato Grosso, tão rico, tão grande, que tem tudo para ser o maior produtor do mundo em ovinos, deixa os produtores tão frustados. O autor do artigo, Daniel de Araújo Souza, médico veterinário e especialista em sistemas de produção, dá a sua opinião sobre o assunto.

A ministra da Agricultura e Alimentação da Irlanda, Mary Coughlan, anunciou um pacote de medidas para apoiar o setor ovino e garantir seu futuro, já que considera de grande importância para preservar a economia rural e o meio-ambiente no país.

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