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A quantidade de carne ovina expressa com osso exportada no período de 1 de janeiro à 24 de julho foi de 11.039 toneladas, 31,31% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 16.073 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, Arábia Saudita, União Europeia (UE) e Mercosul, concentrando 60% do total.

Este artigo faz parte do Estudo de Mercado Externo de Produtos e Derivados da Ovinocaprinocultura da editora Méritos. Este trabalho foi viabilizado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Sistema Agroindustrial, cuja gestão cabe ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. O FarmPoint publicará trechos deste trabalho começando pelo seguinte capítulo: Perfil dos Países Exportadores e a primeira análise publicada será sobre a Nova Zelândia. Apesar de sua pequena extensão territorial, a Nova Zelândia exporta diversos produtos de origem animal. A busca incessante pela competitividade pecuária faz com que o país supere os obstáculos referentes ao clima, ao relevo e à localização e seja um competidor importante quando se fala de carne ovina e bovina, leite e lã.

O FarmPoint entrevistou o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (A.R.C.O) Paulo Afonso Schwab. Na entrevista, Paulo comenta sobre a situação atual de mercado da ovinocultura nacional e internacional, oportunidades para os produtores de ovinos e preço pago aos mesmos. Confira!

A indústria de produtos orgânicos da União Europeia está ganhando "massa crítica" à medida em que mais consumidores compram esses alimentos sem fertilizantes químicos e pesticidas, segundo um relatório do bloco. A área com produção orgânica na UE aumentou anualmente, em média, 7,4% entre 2000 e 2008, saindo de 4,3 milhões de hectares para 7,6 milhões de hectares. A agricultura orgânica respondeu por 4,3% das terras agricultáveis em uso em 2008, segundo a UE.

A produção de carne ovina vem crescendo de forma acelerada. No que se refere ao Brasil, a ovinocaprinocultura precisa de mudanças estruturais significativas. Esses e outros cenários estão no Estudo de Mercado Externo de Produtos Derivados da Ovinocaprinocultura lançado neste mês pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e pela Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco). O estudo é resultado de um encaminhamento feito pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da qual o Sebrae faz parte. O objetivo da publicação é analisar o fluxo internacional da carne ovina e caprina e as oportunidades de negócios para o Brasil.

A carne ovina uruguaia está se valorizando cada vez mais. Somente nos primeiros seis meses do ano, o aumento de preços foi de 23,86%. As vendas ao Brasil caíram 40,57% até agora em 2010, mas se abrem novos mercados decisivos.

O número total de fazendas produtoras de caprinos na Espanha em dezembro de 2009 era de 74.316 (+1,1% com relação a 2008), com uma quantidade média de 39 cabeças e um aumento de animais com aptidão leiteira (+7,1%). No entanto, em abril de 2010 houve uma queda e o número de propriedades registradas totalizou 67.513 (-9,2% de diferença com relação a 31 de dezembro de 2009), de acordo com um relatório do Ministério do Meio Rural.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, apresentou ao presidente da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, deputado Paolo de Castro, um convite para que o parlamentar italiano visite o Brasil nos próximos meses. Ele não apenas confirmou que irá ao país, como também disse que quer ajudar as autoridades brasileiras a melhorar sua relação com a União Europeia.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o ano fiscal de 2009-10 (julho de 2009 a junho de 2010) atingiram 156.971 toneladas - 1% a mais que no ano anterior (155.824 toneladas) e 2% a mais do que a média dos últimos cinco anos (153.780 toneladas). A forte demanda de exportação, apoiada pela menor oferta global de carne de cordeiro, foi mais do que suficiente para combater o alto dólar australiano, que ficou em média 17% acima do valor de 2008-09 (US$ 0,88) e os preços afetados pela menor oferta.

A carne ovina apresenta uma queda na produção e uma demanda no Oriente Médio que permanece inalterada diante dos aumentos de preços. O relatório informa que a recuperação dos preços a nível mundial e as boas condições climáticas, tanto na Oceania como na América do Sul favorecem um processo de retenção dos animais, que se refletirá em uma queda da produção mundial.

As exportações de carnes, miúdos e derivados do Uruguai somaram US$ 729,59 milhões, contra US$ 556,77 milhões exportados no mesmo período do ano anterior (1 de janeiro a 26 de junho), o que mostra um aumento de 31% em valor. A carne bovina representou 82% do total exportado, enquanto a participação da carne ovina foi de 4%. Com relação à carne ovina expressa em peso com osso, as exportações foram de 10.057 toneladas, 30,1% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 14.407 toneladas.

O governo argentino negou ontem (05) em Genebra que tenha adotado medidas protecionistas, como denunciou a União Europeia (UE) ao Conselho de Bens da Organização Mundial de Comércio (OMC). "As autoridades argentinas não registram retenções massivas de embarques. Houve alguns casos isolados que já foram resolvidos e que não representam quantidades relevantes, nem em volumes, nem em valor", argumentou a representação do país junto ao organismo internacional.

As autoridades sanitárias do México enviaram ao Uruguai um memorando de entendimento que regulamentará a exportação de carne ovina. O México pede os mesmos requisitos existentes para os cortes bovinos que já são exportados pelo Uruguai ao mercado mexicano. O diretor geral de Serviços Pecuários do Uruguai, Francisco Muzio, e o vice-presidente do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Fernando Pérez Abella, confirmaram a chegada desse documento que determina os requisitos sanitários para que o produto possa entrar sem restrições no mercado mexicano.

Os criadores de ovinos da Bulgária têm um grande potencial em termos de exportações de leite, de acordo com especialistas do setor. A Associação de Produtores de Leite da Bulgária está trabalhando em um projeto para garantir mercados para o leite ovino búlgaro na China, Arábia Saudita e Austrália.

Em situações macroeconômicas opostas, a União Europeia e o Mercosul voltaram ontem (29) a negociar um acordo de livre comércio, após seis anos de estancamento. Os dois blocos ainda não chegaram à fase de trocar pedidos e ofertas de liberalização de seus mercados. Até sexta-feira (02), em Buenos Aires, dedicam-se apenas à discussão de regras de origem, salvaguardas e outras normas que precisam figurar em qualquer tratado comercial.

Nos últimos anos, a característica do setor ovino da União Europeia (UE) tem sido um contínuo decréscimo na produção e no consumo. No entanto, os dados econômicos de 2008 e 2009 mostram que o declive no setor está acelerando perigosamente até um nível crítico em que a deterioração do setor pode não ter mais volta.

A crise econômica desatada na União Europeia (UE), até agora, não teve incidência nem nos preços nem nas exportações de carne ovina do Uruguai. O bloco europeu é o principal importador do produto no mundo. Diferentemente do que acontece com a carne bovina, no caso da ovina, o mercado está firme e os ajustes fiscais que vários países da UE estão fazendo não tiveram incidência sobre a carne ovina.

As discussões que permeiam acerca do mercado informal, com particular ênfase em relação à movimentação e ao abate clandestino de animais, e ainda, a crescente demanda por parte dos consumidores sobre políticas de segurança de alimentos integrada e abrangente, nos remetem a necessidade de avaliação criteriosa sobre os tradicionais sistemas de identificação de ovinos e caprinos empregados no país. Embora a ovinocaprinocultura brasileira não esteja inserida no contexto de exportação, cabe lembrar que atualmente detemos o oitavo maior rebanho de pequenos ruminantes, e notadamente, diante do favorecimento geográfico e climático, cumpre apostar que o país poderá figurar entre os produtores mundiais e vislumbrar exportações em cenário futuro.

Os países em desenvolvimento vão ser a grande força do crescimento da produção, do consumo e do comércio agrícola nos próximos dez anos, segundo o relatório de perspectivas agrícolas da Agência para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O setor de carne ovina da Nova Zelândia está esperando replicar na União Europeia (UE) o sucesso obtido no Reino Unido. O Meat & Wool New Zealand (MWNZ) quer usar a forte base de clientes da carne de cordeiro neozelandesa do Reino Unido como uma plataforma de lançamento para outros mercados.

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