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As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia em agosto aumentaram 15% com relação ao ano anterior, para 14.451 toneladas . Com um mês ainda faltando para terminar a estação, o volume total para 2010-11 até agora foi de 250.308 toneladas, 12% a menos que na estação anterior, de acordo com dados do New Zealand Meat Board. A contínua absorção da produção adicional de carne de cordeiro da Nova Zelândia e da Austrália ao redor do mundo reflete a força da demanda global por essa proteína relativamente escassa.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália em agosto aumentaram 22% com relação ao ano anterior, para 14.087 toneladas, totalizando até agora 103.333 toneladas, 5% a mais que no mesmo período de 2010, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura do país. O principal fator resultante disso foi o grande aumento nos abates de cordeiros nos meses de julho e agosto comparado com 2010.

As exportações de carne ovina expressa em peso com osso no período de 1 de janeiro a 27 de agosto foram de 8.073 toneladas, 31,4% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 11.764 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, União Europeia (UE), Mercosul e China, concentrando 78% do total.

Em um cenário de escassez e demanda de lã, o Uruguai "pode produzir mais 20 milhões de quilos do produto para abastecer a indústria têxtil", disse o gerente geral do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Gabriel Capurro, ao inaugurar o seminário "A produção ovina nos próximos anos". O Uruguai exporta 65 milhões de quilos por ano. O encontro que ocorreu no Laboratório Tecnológico do Uruguai (LATU), foi organizado pela Sociedade de Criadores de Corriedale do Uruguai (SCCU).

Os preços dos grãos devem se manter elevados por um período ainda longo. Ao menos é o cenário traçado pela indústria de ração animal, maior consumidora dessa matéria-prima. De acordo com o vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani, os pilares responsáveis pela escalada nas cotações internacionais se mantêm intactos, apesar da preocupação com a recessão nos países desenvolvidos.

A escassez de carne ovina da Nova Zelândia contribuiu para uma queda de 14% nas importações totais do produto pela União Europeia (UE) em 2010-11. Após cair para menos que a cota de carne ovina no ano anterior, as importações de carne de cordeiro e de carneiro da Nova Zelândia pela UE continuam caindo devido à menor produção, registrando redução de 16% com relação ao ano anterior, para 146.983 toneladas.

A carne ovina do Reino Unido deverá ter uma forte demanda de exportação no próximo ano. O clima excepcionalmente bom na primavera e a estabilização do rebanho de cria significam que a safra nacional de cordeiros será maior do que o previsto anteriormente, de acordo com o EBLEX, organização que representa a indústria de carne bovina e ovina britânica.

No mês de julho, o Brasil importou 2,2% a mais de carne ovina uruguaia comparado a junho, totalizando 232 toneladas. Em junho, o Brasil importou 227 toneladas. Devido a entressafra brasileira na produção de cordeiros e demanda firme, em julho, o Brasil retomou as importações de carne ovina chilena e argentina.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram 19% com relação ao ano anterior durante o mês de julho, para 14.607 toneladas, o menor volume em julho dos últimos 15 anos, de acordo com dados do New Zealand Meat Board e Statistics New Zealand.

Em janeiro deste ano, o ministro Wagner Rossi apresentou as previsões para as exportações do agronegócio brasileiro que poderiam chegar a US$ 85 bilhões até o fim de 2011, O Ministério da Agricultura previa que, com a média de crescimento de 14% ao ano na última década, seria razoável que houvesse um crescimento em torno ou acima de 10%. Em relação à crise financeira mundial, o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto, acredita que não haverá grande impacto nas exportações brasileiras. "A experiência de 2009 mostra que o impacto pode ser maior nos preços e não nas quantidades demandadas", explica.

As exportações australianas de carne de cordeiro em 2010-11 tiveram um aumento de 14% em valor com relação ao ano anterior, com o mesmo excedendo a marca de A$ 1 bilhão (US$ 1,01 bilhão) pela primeira vez, de acordo com dados do Global Trade Atlas. O valor total dos envios de carne de cordeiro, de A$ 1,06 bilhão (US$ 1,07 bilhão), foi alcançado apesar de um leve declínio no volume dos envios durante o mesmo período, caindo 448 toneladas, para 145.523 toneladas.

As exportações de carne ovina expressa em peso com osso foram de 7.318 toneladas, 34,44% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 11.162 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, União Europeia (UE), Mercosul e China, concentrando 77% do total. Em valor, as exportações de carne ovina no período foram de US$ 35,45 milhões, 4,43% a menos que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportados US$ 37,1 milhões.

As exportações australianas de carne de cordeiro aumentaram 10% em julho quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 14.275 toneladas, o maior volume total registrado para este mês segundo dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura.

Pelo quinto ano consecutivo, o mercado global de carne ovina verá apenas um crescimento marginal, para 13,1 milhões de toneladas, à medida que os principais exportadores estão em fase de reconstrução de rebanhos. Na Austrália, apesar de algumas perdas relacionadas a enchentes, as boas condições climáticas e os altos preços dos cordeiros ao produtor deverão reverter o atual declínio nos estoques animais, que alcançaram os níveis mais baixos do século. Na Nova Zelândia, a produção deverá se manter quase sem mudanças, à medida que o clima severo levou à menor porcentagem nacional de parições de cordeiros. A produção nos Estados Unidos, que deverá cair para seu menor nível já registrado, está pressionando os preços em 2011 em 72% para cima com relação ao ano passado.

O preço médio da tonelada de carne ovina no Uruguai se valorizou 45,3% no último ano e praticamente fechou o mês de julho a uma média de US$ 4.805. No ano passado, nessa mesma época, o preço era de US$ 3.306.

Condições razoáveis para essa estação de parição de cordeiros deverá levar a um aumento de 8% no número total de cordeiros da Nova Zelândia - pressionando a produção de cordeiros de exportação para 20,5 milhões de cabeças em 2011-12. Neve, chuva e vento afetaram o sul do país em setembro passado, matando milhões de cordeiros, enquanto a Ilha Norte foi também foi afetada pelo clima frio e úmido durante a parição de cordeiros.

Apesar da retração de aproximadamente 6,5% no volume das importações em 2009, o mercado da carne ovina fechou o referido ano com valores positivos quanto à produção doméstica, mantendo o consumo formal no patamar das 13 mil toneladas. No entanto, em função de uma queda, tanto na produção interna quanto nas importações, o consumo de carne ovina no Brasil em 2010 - considerando apenas a cadeia sob inspeção federal - sofreu um recuo de quase 12% em relação a 2009, fechando o ano com valor ao redor de 11,4 mil toneladas, como sinalizado no Gráfico 1, abaixo.

Comparado aos primeiros semestres dos anos de 2007,08, 09 e 10, no ano de 11 o Brasil importou a menor quantidade de carne ovina do Uruguai, totalizando 1640 toneladas, queda de 7,3% comparado ao mesmo período do ano anterior. Em junho, o Brasil não importou carne ovina chilena e argentina, diferente do que ocorreu em alguns meses deste ano.

Os líderes do setor de produção de cordeiros do País de Gales estão esperando aumentar o consumo nos mercados da Europa com um importante projeto de 4 milhões de euros (US$ 5,67 milhões). A promoção, que será feita durante os próximos três anos, visa quatro importantes mercados europeus - Reino Unido, Itália, França e Alemanha.

As exportações de carne ovina da Argentina durante o ano fiscal até maio caíram 19% com relação ao ano anterior, para 7.232 toneladas. Entretanto, os preços médios de exportação aumentaram 35% durante o período, para US$ 5.135 por tonelada.

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