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Artigos e notícias

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Modelo em xeque

postado em 16/07/2009

O presidente Barack Obama tem afirmado que os padrões de consumo nos EUA precisam mudar. Ou seja, os EUA deverão deixar de ser o dinamizador do comércio mundial. Para o presidente norte-americano, os países com superávit de comércio com os EUA deverão buscar alternativas para alocar sua capacidade produtiva, construída para atender à crescente demanda norte-americana, estimulando o desenvolvimento dos seus mercados domésticos. Não há por que não acreditar nas afirmações do presidente dos EUA. É isso mesmo que deve acontecer.

Os pimentões da Anvisa

postado em 19/01/2012

Na contramão do que seria de interesse dos consumidores, a ANVISA prefere utilizar os resultados do Pará com o objetivo de fazê-los acreditar que correm riscos iminentes de consumir alimentos produzidos com agrotóxicos.

Em tempos de crise mundial e discussões sobre déficit fiscal do governo federal, deixamos de lado questões relacionadas à eficiência do Estado brasileiro. Minha impressão é que a complexidade desse tema é grande o suficiente para inibir reformas que, passado o sofrimento de negociá-las entre Poderes do Estado, burocratas do governo, setor privado e consumidores, os benefícios a partir de sua implementação seriam inegáveis.

Universos paralelos do Agro

postado em 23/05/2012

Espaço Aberto: André Nassar faz uma jogada em seu artigo apresentando dois mundos: o primário e o imaginário (paralelo). No primário, o Brasil tem orgulho do agro. No paralelo, tem vergonha. A reforma do Código Florestal, no universo primário, seria vista como necessária. No mundo alternativo, as pessoas clamam pelo veto da presidente.

Esse texto faz parte do livro "Carne ovina, turismo e gastronomia - a culinária sul-matogrossense de origem pantaneira, sírio-libanesa, gaúcha e nordestina", da editora Méritos. O objetivo principal desta obra é analisar a potencialidade da carne ovina como produto complementar ao turismo em Mato Grosso do Sul, trazendo informações que demonstrem que a carne ovina pode ser considerada produto típico do estado. Os autores cederam a publicação do livro no FarmPoint, que será resumido e disponibilizado por partes. Essa 2ª parte integra o capítulo 1 e 2.

Após quase seis anos de espera, a Lei dos Orgânicos (Lei 10.831, de 23/12/2003) começa a ganhar elementos para efetivamente ser aplicada. Em junho, o governo publicou três instruções normativas (INs) que detalham as regulamentações da lei. Até o fim do ano, deverão ser publicados mais três textos, que estão em fase de finalização.

Produtores, empresas processadoras e comerciantes de leite de cabra, ovelha e búfala da Argentina contam agora com uma entidade de origem pública e privada à qual recorrer para melhorar os volumes e padrões de produção e vender produtos de alto valor agregado a mercados mais exigentes.

O orçamento forrageiro é um instrumento no planejamento alimentar que visa estimar a quantidade de forragem produzida em cada área ou piquete e as metas para taxa de lotação, produtividade animal e quantidade demandada de forragem. Assim, assim é possível estabelecer metas de produtividade, estimar os fluxos financeiros e os índices econômicos, além de se proceder a avaliações de impacto social e ambiental.

As auditorias do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para combater fraudes em leite, carne de aves e pescado foram intensificadas em 2009. No caso do leite, foram 27, contra 16 em 2008. Dessas, três apresentaram irregularidades, como indícios de fraudes ou reincidência de estabelecimentos que descumpriam a legislação. No setor de carne de aves, dados apontam que foram coletadas, neste ano, 556 amostras de produtos contra 270 no ano passado. Os resultados indicam redução de 20% nas não conformidades encontradas em 2009.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia durante o mês de outubro, que é o mês de abertura da estação de processamento do país, foram 20% maiores que no ano anterior, em 17.921 toneladas, de acordo com dados do Beef+Lamb NZ. Esse aumento foi devido a crescimento em todos os importantes mercados da Nova Zelândia, incluindo União Europeia (UE), China e Oriente Médio.

O declínio na oferta de ovinos da Austrália está limitando o acesso a lucrativos mercados de exportação para os produtores de carne ovina, o Oriente Médio, de acordo com a presidente do Conselho de Carne Ovina da Austrália, Kate Joseph. Ela disse que o Oriente Médio depende muito da carne fresca processada localmente de animais australianos para alimentar sua crescente população.

O Meat and Livestock Australia (MLA) lançou um aplicativo para o iPhone sobre a carne de cordeiro chamado "Aussie Lamb". O aplicativo fornece informações sobre a forma de produção da carne de cordeiro da Austrália, bem como receitas com o produto. Também há informações sobre as medidas que estão sendo tomadas pelos produtores australianos de carne de cordeiro para lidar com o meio-ambiente, implementar os maiores padrões de bem-estar animal e alimentação dos animais.

A Garantia na Produção Animal (Livestock Production Assurance, LPA-QA) é mais simples aos produtores de administrar nas fazendas e menos dispendioso, e substitui os programas anteriores de garantia de qualidade nas fazendas (Cattlecare e Flockcare).

O incentivo ao consumo das carnes de cabritos e cordeiros na Bahia já elevou o abate de cinco toneladas mensais, em 1999, para 30 toneladas atualmente, no maior frigorífico do segmento no estado. O produto ganhou espaço não apenas nas prateleiras dos grandes supermercados, mas também em refinados restaurantes em vários estados do país.

No dia 4 de abril de 2008 a Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Oeste da Bahia (Caprioeste) dá início à 1ª Prova de Ganho de Peso de Ovinos do Oeste da Bahia (PGPO). O evento será no Parque de Exposições Engenheiro Geraldo Rocha, em Barreiras, com encerramento previsto para 26 de junho do mesmo ano.

O Brasil quer se tornar um dos membros diretivos do Fundo Mundial para a Sanidade e o Bem-Estar dos Animais da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês). Com isso, o país pretende conseguir mais recursos para erradicar a febre aftosa na América do Sul até 2020. Esse é o principal objetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na 6ª Reunião do Comitê Consultivo do grupo. O encontro acontece nesta terça e quarta-feira, 13 e 14 de dezembro, em Paris, na França.

O Brasil ameaça não endossar as conclusões de uma reunião de ministros de Agricultura na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que ocorrerá na quinta e na sexta-feira em Paris, o que certamente abrirá um confronto com países ricos. O que está em jogo é como a produção de alimentos - e as políticas nacionais e internacionais que a regem - terão de se adaptar a novos desafios.

Acreditamos que uma das lições mais importantes que podemos tirar destes três trabalhos é que a ciência pode (e deve!) contribuir para a melhor compreensão e consequente melhor aproveitamento dos mercados e meios produtivos. Neste contexto, podemos encontrar cada vez mais pesquisas relacionadas ao funcionamento da cadeia da lã ovina, com o objetivo de fornecer subsídios para uma revitalização desta indústria, tão importante economicamente e socialmente em nosso país. Devemos também ter a mente aberta para possíveis alternativas para a produção, processamento e industrialização da lã, assim como para a influência de fatores externos (e fora do nosso controle) sobre estes processos. Desta forma, uma visão holística é cada vez mais importante para a compreensão dos mercados e para a detecção de oportunidades.

O Canadá divulgou novos Padrões Nacionais de Biossegurança para ajudar os produtores de caprinos a minimizar e controlar os riscos de doenças. Os padrões, que fornecem uma série de práticas de manejo, foram desenvolvidos ao longo de dois anos pela Federação Nacional Canadense de Caprinos (CNGF) e pela Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (CFIA), com a participação de produtores de caprinos, acadêmicos e governos locais.

Chile: carne ovina em alta

postado em 23/01/2009

Um dos setores produtivos que tem tido um grande aumento de suas exportações nos últimos anos é o mercado de carne ovina, especialmente devido à alta qualidade nutricional deste produto, acompanhado de baixa quantidade de gordura saturada, colesterol e calorias. Isso agrada mercados exigentes, como o europeu e o norte-americano.

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