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O apoio do Ministério da Integração Nacional a um programa que implementará núcleos de produção ovina em seis estados do Nordeste foi um dos encaminhamentos principais da série de reuniões que o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia, Selmo Fernandes, e o pesquisador Octavio Morais, da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral-CE), participaram na última semana de junho em Brasília (DF). A perspectiva é que ainda em 2011 seja assinado convênio entre Ministério e Embrapa para implantação de núcleos que trabalharão com inovações tecnológicas em todas as etapas da cadeia produtiva de carne ovina, em Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. "Cada um desses núcleos trabalhará com inovações desde a produção até a distribuição de carne ovina", ressaltou Octavio.

Para oferecer produtos mais seguros, garantir empregos e proteger a economia do Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento promove ações com o objetivo de divulgar e facilitar a adesão dos estados e municípios ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). O programa foi debatido nesta quinta-feira, 1º de setembro, no fórum "Sanidade, Inspeção e Agroindústria", promovido pelo Canal Rural, durante a 34ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agrícolas (Expointer).

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou o subprograma de monitoramento em carnes (bovina, de aves, suína e equina), leite, mel, ovos, pescado e avestruz para este ano, referente ao Plano Nacional de Controle de Resíduos Biológicos em Produtos de Origem Animal (PNCRB). A determinação está descrita na Instrução Normativa nº 24 publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira, 11 de agosto. O programa visa a monitorar o controle de resíduos de produtos veterinários e contaminantes - como antibióticos, antiparasitários, agrotóxicos e metais pesados - que possam oferecer riscos à saúde dos consumidores.

No dia 20 de maio, ocorreu no Estado do Mato Grosso do Sul o IV Simpósio de Ovinocultura, durante a 47ª Expoagro. O público, de cerca de 250 participantes, entre produtores, estudantes, assistentes técnicos e pesquisadores, assistiram a palestras e participaram de debates. Um dos grandes desafios apontados para o estado foi a necessidade da oferta de carne de cordeiro em quantidade regular ao longo do ano e com padronização da qualidade.

Um dos trabalhos realizados pela Embrapa que tem chamado atenção dos produtores está relacionado à produção de ovinos e será um dos temas do Roteiro Tecnológico da Dinapec (Dinâmica Agropecuária). "A demanda pela carne de ovinos tem crescido no Brasil e não temos como atender os consumidores", disse o pesquisador Fernando Reis, um dos especialistas que conduz as pesquisas com ovinos em Mato Grosso do Sul. Na opinião do pesquisador, um dos problemas do crescimento lento da produção no MS está na organização do setor.

Na semana passada, os grupos de produtores de ovinocultores das localidades de Timbaúva e Arvoredo, em São Gabriel, reuniram-se com representantes da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Emater/RS-Ascar, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Prefeitura de São Gabriel para discutir as principais ações a serem executadas através do Programa de Incentivo à Ovinocultura.

Na sexta-feira (13/04) o governo do Rio Grande do Norte inaugurará em São Paulo de Potengi o primeiro abatedouro de seis unidades previstas no estado. Todas terão selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

Na terça-feira, os criadores de ovinos de Goiás discutiram mecanismos para otimizar a cadeia produtiva. A ovinocultura no estado começa a se desenvolver, mas sofre com deficiências em produção, sanidade, melhoramento genético e comercialização.

O ex-secretário de Agricultura do Paraná, Newton Pohl Ribas, foi anunciado pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, como assessor especial para assuntos de Defesa Sanitária Animal da pasta. Ele assumirá o posto na segunda-feira (02/04) em Brasília.

No dia 19 de setembro a Anpovinos confirmou mais uma vez que já é, definitivamente, uma referência na ovinocultura paulista. Cerca de 130 produtores de diversas regiões do Estado participaram do terceiro Dia de Campo da Associação. Por meio de três palestras e seis estações técnicas, eles conheceram as principais novidades em termos de criação de cordeiros de corte.

No final do mês de novembro, Raquel Maria Cury Rodrigues - analista de mercado do FarmPoint entrevistou Viviane Karina Gianlorenço, gerente de carnes do Sebrae na Reunião Técnica da FZEA/USP & Cabanha Xavante - Realidade e Perspectivas da Ovinocultura de Corte no Sudeste. Na entrevista, Viviane falou sobre o programa AgroSebrae e sobre o Porgrama Cordeiro de Qualidade. Acesse e leia o resumo da entrevista e assista o vídeo!

Nos dias 16, 17 e 18 de maio, será realizado em Botucatu o Curso de Atualizações em Produção e Sanidade de Ovinos. O evento será realizado pela FMVZ (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia) da UNESP de Botucatu, e conta com palestras de renomados profissionais, entre eles veterinários com diversas pesquisas em andamento, representantes de empresas do ramo e associações de produtores.

O presidente da CNA, Antônio Ernesto de Salvo, avaliou positivamente a escolha do governo. "Ele tem vasta experiência no campo da agricultura e pecuária e terá possibilidade de fazer uma bela gestão no momento atual da agricultura brasileira". Antônio Ernesto ressaltou que há previsão de uma safra boa e a força que o novo ministro poderá ter gera a perspectiva de resolver pendências antigas, como sanidade e débitos anteriores.

O Estado do Rio Grande do Sul é o primeiro no País a contar com um programa voltado à sanidade ovina. No último final de semana, no Parque de Exposições de Jaguarão, na 41ª Exposição de Ovinos Meia Lã, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, lançou o Programa Estadual da Sanidade Ovina (Proeso). O programa visa ampliar o controle sanitário do rebanho ovino gaúcho e, com isso, ampliar as possibilidades de comercialização.

O Brasil se tornou o 3º maior exportador de produtos agrícolas do mundo. Na última década, o País já havia deixado para trás Austrália e China. Hoje, apenas Estados Unidos e União Europeia vendem mais alimentos no planeta que os agricultores e pecuaristas brasileiros. Dados da Organização Mundial de Comércio (OMC), divulgados este ano, apontam que o Brasil exportou US$ 61,4 bilhões em produtos agropecuários em 2008. Segundo o sócio-diretor da Agroconsult, André Pessoa, a expansão da safra de soja e o aumento da produção de carnes foram os principais responsáveis pelo avanço recente do Brasil na exportação agrícola.

O chefe da Unidade Pecuária da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, Marcelo Rabelo, e o gerente de produção e comercialização da Secretaria de Executiva de Agricultura Familiar, Ricardo Jucá, participarão, de domingo (22) até sexta-feira (27), da implementação do Programa Rota do Cordeiro, na região do Cariri (CE), que abrange as cidades de Tauá, Sobral, Juazeiro do Norte, Farias de Brito e Campos Sales.

O curso online AgriPoint Controle Parasitário em Ovinos e Caprinos é uma boa oportunidade para quem procura conhecimento para controlar a parasitose na produção de ovinos e caprinos.

O trabalho visa qualificar 100 técnicos no âmbito do projeto Cabra do Piauí, sendo 25 técnicos em cada município envolvido nas duas primeiras fases. "A idéia é fazer com que os nossos técnicos possam ser multiplicadores e a partir daí fazer com que os agricultores familiares destas regiões possam ter a caprinovinocultura como um empreendimento, gerando renda e trabalho no semi-árido".

Sem governo não vai dar

postado em 16/01/2008

Temas como problemas sanitários, rastreabilidade, biotecnologia, têm patrocinado o início dos sistemas de certificação cada vez mais em moda nos dias de hoje e, mais recentemente, a emergência do tema da sustentabilidade, estão tornando o comércio internacional de alimentos e commodities agropecuárias complexo e pautado por procedimentos e padrões negociados de forma bilateral e com frágeis inter-relações com as regras multilaterais do comércio. Essa é uma das razões por que tenho defendido que as negociações da Rodada de Doha, nessa perspectiva, tratam de temas do passado e não tocam naqueles que estão, atualmente, na vanguarda das distorções no comércio. Não nos ajuda o fato de esse intenso movimento de certificações complexas não ser acompanhado por regras multilaterais que disciplinem a sua emergência. Embora as exigências caiam sobre os agentes privados, a confiança nos sistemas depende da chancela dos governos.

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