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De acordo com o Australian Bureau of Statistics, os números de ovinos adultos e de cordeiros caíram para 67,7 milhões de cabeças em 2009-10 (em 30 de junho de 2010), 7% a menos que o rebanho de 2008-09. Esses dados denotam o menor rebanho ovino da Austrália desde 1905.

O rebanho ovino australiano deverá se estabilizar em 68 milhões de cabeças em 2010-11, após alcançar seu ponto mais baixo desde 1887, e então, deverá aumentar gradualmente até 2015-16, de acordo com um relatório da Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences - ABARES).

Uma coalizão de importadores e exportadores de ovinos vivos da Austrália registraram uma ação judicial contra o Governo Federal, alegando que perderão milhões de dólares por causa da decisão de reduzir os números de animais em navios enviados ao Oriente Médio. A decisão significa que milhares de ovinos a menos serão enviados a vários países em nove viagens planejadas entre maio e outubro deste ano.

Os preços médios anuais dos cordeiros e carneiros da Austrália deverão aumentar em 2010-11, para A$ 4,70 (US$ 4,47) por quilo e A$ 3,60 (US$ 3,42) por quilo, respectivamente, de acordo com o último relatório da Agência Australiana de Agricultura e Recursos Econômicos (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics - ABARE).

Os abates de cordeiro da Austrália caíram 13% com relação ao ano anterior em abril, para 1,35 milhão de cabeças, com a tendência registrada em todos os estados, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics. Os menores abates resultaram em uma queda na produção de 11%, para 30.392 toneladas, o que foi levemente compensado por maiores pesos de carcaças de 22,48 quilos por cabeça (2% a mais que no ano anterior).

O tamanho do rebanho ovino da Austrália em 30 de junho de 2006 foi revisado, mostrando um leve aumento com relação às estimativas anteriores, para 92,73 milhões de cabeças, à medida que o Australian Bureau of Statistics (ABS) quase completou os números coletados no Censo Agrícola de 2005-06. O rebanho ovino australiano foi revisado para 850 mil cabeças a mais do que a estimativa inicial, de 91,9 milhões de cabeças, com o número aumentando em todos os estados. Apesar da revisão com tendência de alta, o rebanho ovino australiano ainda estava 9% menor (ou 8,4 milhões de cabeças) do que as estimativas finais para junho de 2005.

Os números de ovinos na Austrália deverão alcançar 77,4 milhões de cabeças em 2012-13, de acordo com a última previsão nacional. Apesar de um aumento esperado de 3 milhões, ou 4,2%, o Comitê de Previsão de Produção de Lã da Austrália está prevendo somente um pequeno aumento de 1,4% no corte de lã para 350 milhões de quilos - equivalente a quase 2 milhões de fardos.

No mês de março deste ano as exportações de ovinos em pé da Austrália alcançaram seu maior nível mensal de 2011 total até agora, tendo sido exportadas 216.350 cabeças, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics, mas essas vendas foram 9% menores que no mesmo mês do ano anterior, com a oferta continuando a ser o principal limitante das exportações.

Austrália: menos cordeiros em 2011

postado em 22/12/2011

Em 2011, o total de cordeiros nos leilões da Austrália, reportados pelo Serviço Nacional de Informações Pecuárias (NLRS) do Meat and Livestock Australia (MLA), 1% com relação aos números de 2010. A menor oferta foi resultado de um lento começo de ano, com a produção melhorando desde o inverno.

Em junho, os estados orientais da Austrália abateram 2% menos cordeiros que no mesmo mês de 2010, enquanto os abates durante o ano financeiro de 2010-11 caíram 7% com relação ao ano anterior, de acordo com dados do Meat and Livestock Australia (MLA).

O Comitê Australiano de Previsão de Produção de Lã (AWPFC) na semana passada anunciou uma queda de 5 milhões de quilos, para 345 milhões de quilos, na produção prevista de lã para 2012/13. Isso veio junto com a afirmação de que a produção de 2011/12 também caiu em 3 milhões de quilos, com relação aos 345 milhões de quilos estimados. De acordo com o Australian Wool Innovation, a revisão foi baseada nos menores números finais de ovinos reportados pelo Australian Bureau of Statistics (ABS).

Enquanto os níveis de abates de 2006 foram os maiores desde 2002, os números totais permaneceram bem abaixo dos níveis registrados durante a década de noventa, quando os abates anuais ficavam em entre 14,5 a 18,75 milhões de cabeças.

Segundo o Meat and Livestock Austrália (MLA), os principais fatores que reduziram os preços dos cordeiros foram o aumento na oferta de animais, a forte competição com outras carnes e o alto dólar australiano. Os maiores números de cordeiros de segundo cruzamento disponíveis em 2006-07 (após um ano de produção razoável em 2005-06) e a seca levaram ao aumento no número de abates de cordeiros de cerca de 8% no ano.

Balançando o cachorro pelo rabo

postado em 23/03/2012

Espaço aberto: Um dos grandes desafios da economia brasileira num contexto de real forte ante outras moedas é a garantia da competitividade internacional dos setores industriais. O debate sobre a competitividade, embora tardiamente, ganhou duas novas variáveis que, se levadas seriamente em conta pelos formuladores de política, podem mudar o rumo das opções de política industrial adotadas pelo Brasil: produtividade e incorporação de tecnologia. Por André Meloni Nassar e Sérgio Lazzarini

Planejando oferecer R$ 30,8 bilhões para grandes produtores e R$ 7,8 bilhões para a agricultura familiar, o Banco do Brasil aumentará em 25% o volume de recursos destinado ao financiamento da safra agrícola que começa a ser plantada neste segundo semestre. Na última safra, o banco liberou R$ 24,7 bilhões para o crédito rural.

Devido a grande demanda por crédito nos dois primeiros meses (julho e agosto) da safra 2009/10, o Banco do Brasil já conversa com o governo sobre a possibilidade de aumentar o volume a ser ofertado para o setor agrícola. A previsão inicial para financiamento da atual safra pela instituição, de R$ 39,5 bilhões, levava em conta um crescimento de 30% em relação ao período anterior, mas há expectativa de que o aumento seja de pelo menos 40% até o fim do ano.

Em decisão esperada pelo mercado, o Banco Central anunciou na noite de ontem (29) o corte da taxa Selic em 1 ponto porcentual, para 10,25% ao ano, sem viés. Com a decisão, a autoridade monetária reduziu o ritmo do desaperto dos juros, que haviam caído 1,5 ponto na decisão anterior, em março. A medida do Comitê de Política Monetária (Copom), tomada por unanimidade, levou o juro básico da economia brasileira para o nível mais baixo da história.

O número de internautas no Brasil também é o quinto maior do mundo em termos absolutos. São 50 milhões de brasileiros com acesso á rede ao final do ano passado. Em 2003, eram apenas 19 milhões. A líder é a China, com 298 milhões de pessoas com Internet. Há seis anos, o número era de apenas 77 milhões. Nos Estados Unidos são 190 milhões, contra 88 milhões no Japão. Na Índia, com mais de 1 bilhão de pessoas, o acesso está garantido para apenas 57 milhões de pessoas.

Israel, Palestina e Egito. E apenas o primeiro está em vigor. Esse é o saldo de acordos de livre-comércio selados pelo Brasil desde 1991, quando se tornou membro do Mercosul. Nessas duas décadas, houve uma explosão de acordos bilaterais e regionais no mundo. Para os analistas de política comercial, os números mostram que o Brasil ficou para trás.

Em estudo divulgado nesta quinta-feira (01), a ONG Avoided Deforestation Partners calcula que o Brasil poderia ter aumento em sua receita bruta de R$260 bilhões a R$545 bilhões com a redução do desmatamento até 2030. Segundo o levantamento, esse incremento na receita viria da combinação de aumento da produção agrícola e financiamentos de proteção florestal - o "valor" do desmatamento evitado é convertido em créditos que podem ser vendidos no mercado de carbono.

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