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O México é um dos principais importadores de carne ovina do mundo, ficando em décimo quarto lugar. Durante o período de 2000 a 2007, a taxa média anual de crescimento das importações foi de 7%. Cerca de 43% da carne ovina consumida no México é proveniente das importações, o que representa uma oportunidade de negócio. Em 2008, o México importou 32.000 toneladas de carne fresca, refrigerada ou congelada.

Para este mês iria um escrever sobre um tema que considero fundamental para qualquer atividade econômica, principalmente para agropecuária: informação, este seria o âmbito que nortearia nossa prosa deste mês. Mas ao ler uma excelente reportagem da revista de Política Agrícola do Ministério da Agricultura mudei o rumo da conversa, deixando o primeiro assunto para uma próxima oportunidade, não que não seja de extrema importância. Ressalto que este tema já teve grandes e proveitosos debates aqui no site, porém acredito que não seja assunto esgotado.

A quantidade de carne ovina expressa com osso exportada no período de 1 de janeiro à 24 de julho foi de 11.039 toneladas, 31,31% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 16.073 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, Arábia Saudita, União Europeia (UE) e Mercosul, concentrando 60% do total.

Este artigo faz parte do Estudo de Mercado Externo de Produtos e Derivados da Ovinocaprinocultura da editora Méritos. Este trabalho foi viabilizado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Sistema Agroindustrial, cuja gestão cabe ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. O FarmPoint publicará trechos deste trabalho começando pelo seguinte capítulo: Perfil dos Países Exportadores e a primeira análise publicada será sobre a Nova Zelândia. Apesar de sua pequena extensão territorial, a Nova Zelândia exporta diversos produtos de origem animal. A busca incessante pela competitividade pecuária faz com que o país supere os obstáculos referentes ao clima, ao relevo e à localização e seja um competidor importante quando se fala de carne ovina e bovina, leite e lã.

As exportações australianas de carne de carneiro em 2009-10 caíram 24% com relação ao ano anterior, para 110.934 toneladas, devido a grande queda na produção, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca. Como o total de exportações caiu, houve redistribuição entre os mercados, com os altos preços afetando as decisões de compras dos consumidores.

Na próxima quarta-feira, 28 de julho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento completa 150 anos. A data é considerada um marco na história e será comemorada em solenidades oficiais em todas as 27 capitais brasileiras. Nessas 15 décadas, a produção agropecuária brasileira ganhou destaque no mundo e promete manter-se como um dos setores mais produtivos e importantes da economia brasileira.

Os últimos dados mostram que os envios de carne de cordeiro em 2009 do País de Gales para a China foram de 109 milhões de libras esterlinas (US$ 166,06 milhões). Do começo das vendas em 2009, as exportações de carne ovina da marca Welsh Lamb, para a China passaram de zero para mais de 312 toneladas no valor de quase 500 mil libras esterlinas (US$ 761,74 mil) em apenas poucos meses.

As exportações de carne ovina dos Estados Unidos (incluindo carne de cordeiro, carneiro e miúdos) no período de janeiro a maio desse ano aumentaram 25% em volume, para 5.026 toneladas, com relação ao mesmo período do ano anterior (4.011 toneladas), enquanto o valor aumentou 1%, para US$ 10,28 milhões, com relação aos US$ 10,14 milhões exportados no mesmo período de 2009.

A carne ovina uruguaia está se valorizando cada vez mais. Somente nos primeiros seis meses do ano, o aumento de preços foi de 23,86%. As vendas ao Brasil caíram 40,57% até agora em 2010, mas se abrem novos mercados decisivos.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o ano fiscal de 2009-10 (julho de 2009 a junho de 2010) atingiram 156.971 toneladas - 1% a mais que no ano anterior (155.824 toneladas) e 2% a mais do que a média dos últimos cinco anos (153.780 toneladas). A forte demanda de exportação, apoiada pela menor oferta global de carne de cordeiro, foi mais do que suficiente para combater o alto dólar australiano, que ficou em média 17% acima do valor de 2008-09 (US$ 0,88) e os preços afetados pela menor oferta.

A carne ovina apresenta uma queda na produção e uma demanda no Oriente Médio que permanece inalterada diante dos aumentos de preços. O relatório informa que a recuperação dos preços a nível mundial e as boas condições climáticas, tanto na Oceania como na América do Sul favorecem um processo de retenção dos animais, que se refletirá em uma queda da produção mundial.

A consequencia da abertura de novos mercados pelo Uruguai resultou no decréscimo de carne ovina exportada para Brasil durante este ano e em 2009. No primeiro semestre de 2007, o Brasil importou do Uruguai 2,8 mil toneladas de carne ovina; em 2008, importou 3,5 mil toneladas (crescimento de 23,15%), e em 2009, 2,9 mil toneladas - queda de 16% comparado ao ano anterior. Essa queda nas importações se acentuou ainda mais no primeiro semestre desse ano, apresentando redução de 40,57%, totalizando 1,7 mil toneladas (dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDCI). Visto a pouca oferta de carne ovina no mercado brasileiro e a crescente demanda, você acredita que essa situação favoreça o desenvolvimento da ovinocultura no Brasil?

As exportações de carnes, miúdos e derivados do Uruguai somaram US$ 729,59 milhões, contra US$ 556,77 milhões exportados no mesmo período do ano anterior (1 de janeiro a 26 de junho), o que mostra um aumento de 31% em valor. A carne bovina representou 82% do total exportado, enquanto a participação da carne ovina foi de 4%. Com relação à carne ovina expressa em peso com osso, as exportações foram de 10.057 toneladas, 30,1% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 14.407 toneladas.

Preços historicamente altos para a carne de cordeiro australiana deverão continuar em 2010-11 a medida que os produtores buscam aumentar as futuras safras de cordeiros reconstruindo seus rebanhos de ovelhas de cria. Os preços médios recentemente atingiram recordes, fato que estimula os produtores nessa estação a reter cordeiros extras e construir seus estoques de cria, de acordo com o último relatório de commodities da Agência Australiana de Agricultura e Recursos Econômicos (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics - ABARE).

Apesar do nível de tecnificação e formalização da cadeia produtiva da carne ovina se manter crescente ao longo dos últimos anos, o mercado informal sempre irá existir, em maior ou menor grau, sendo necessário direcionar os esforços para as iniciativas produtivas e empresariais formais, que se preocupem com qualidade de produto, desenvolvimento de negócios, abertura de campo de trabalho e estímulo da demanda urbana, resultando, por fim, em desenvolvimento e fortalecimento vertical e horizontal do sistema agroindustrial da carne ovina, concebendo a atividade como um segmento legítimo do agronegócio brasileiro.

O número de ovinos abatidos esse ano no Reino Unido caiu 15% com relação ao ano anterior durante os primeiros cinco meses do ano, para 4,1 milhões de cabeças. Os abates em maio foram 10% menores que no ano anterior, de 690.000 cabeças, informou o último relatório da Comissão de Desenvolvimento de Agricultura e Horticultura do Reino Unido.

Entre janeiro e março de 2010, a Espanha produziu 29.343 toneladas de carne ovina com o abate de 2,7 milhões de cabeças, frente às 2,6 milhões do mesmo período de 2009. O número de ovinos abatidos entre janeiro e março de 2010, de 2,7 milhões de cabeças, mostra um aumento de 5% com relação ao mesmo período de 2009, segundo dados da Pesquisa Mensal de Abates de Gado do Ministério do Meio-Rural da Espanha. Mesmo assim, houve aumento de 7% na produção de carne (para 29.343 toneladas).

A crise econômica desatada na União Europeia (UE), até agora, não teve incidência nem nos preços nem nas exportações de carne ovina do Uruguai. O bloco europeu é o principal importador do produto no mundo. Diferentemente do que acontece com a carne bovina, no caso da ovina, o mercado está firme e os ajustes fiscais que vários países da UE estão fazendo não tiveram incidência sobre a carne ovina.

A Nova Zelândia exportou 33.996 toneladas de carne de cordeiro em maio de 2010, volume similar ao exportado no mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do New Zealand Meat Board.

O volume das exportações de carne de cordeiro dos Estados Unidos está se mantendo forte durante 2010, mas o valor das exportações tem caído. Sinais de mudanças de direção foram evidentes em abril, com as exportações de carne de cordeiro, incluindo miúdos, aumentando 44% em volume, para 1.000 toneladas, e 36% em valor, para US$ 2,125 milhões, com relação a abril de 2009.

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