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A recente redução de preços da carne de cordeiro vista no varejo asutraliano - liderada pelos principais supermercados, mas agora evidente em todo o comércio varejista - poderá começar a impactar na participação do mercado da carne bovina, acreditam os membros do setor.

A Comissão Européia pediu à Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA) que avalie novamente os riscos aos humanos caso a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) seja encontrada em ovinos. A EEB não tem ocorrência natural em ovinos, mas foi provado que é possível, em condições experimentais, infectar ovinos com EEB.

Segundo o Meat and Livestock Austrália (MLA), os principais fatores que reduziram os preços dos cordeiros foram o aumento na oferta de animais, a forte competição com outras carnes e o alto dólar australiano. Os maiores números de cordeiros de segundo cruzamento disponíveis em 2006-07 (após um ano de produção razoável em 2005-06) e a seca levaram ao aumento no número de abates de cordeiros de cerca de 8% no ano.

Os Estados Unidos habilitaram a entrada de carne ovina uruguaia sem osso e maturada. O mercado ficará efetivo a partir do dia 29 de novembro, após uma extensa negociação que começou em junho de 2005. O presidente da Associação da Indústria Frigorifica do Uruguai (Adifu), José Costa, disse que a entrada de carne ovina maturada e desossada nos Estados Unidos "é uma grande notícia", não somente por somar um mercado tão seleto, mas também, porque facilitará nas negociações ao "acesso de outros destinos de alto potencial".

Em nova alta, o índice de preços recebidos (IqPR) pelos produtores agropecuários de São Paulo, pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), encerrou a segunda quadrissemana de novembro com variação positiva de 1,44%. Foi a quinta ascensão consecutiva. Mas o último levantamento mostra que não foram os produtos de origem vegetal que determinaram a valorização, apesar de subirem 0,29%, mas sim o resultado da média das oscilações no grupo de origem animal.

Os exportadores australianos de carne de cordeiro e de carneiro estão enfrentando uma forte competição no mercado do Oriente Médio. Está contribuindo com esta competição o maior fornecimento de carne de cordeiro pela Nova Zelândia e de carne bovina brasileira.

Em valor, as exportações de carne ovina no período foram de US$ 90,336 milhões, 23,4% a mais que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportados US$ 73,19 milhões. O valor gerado pelos países que formam a UE, o Mercosul, junto com China, representa 94% do total exportado em dólares.

A ministra da Agricultura e Alimentação da Irlanda, Mary Coughlan, anunciou um pacote de medidas para apoiar o setor ovino e garantir seu futuro, já que considera de grande importância para preservar a economia rural e o meio-ambiente no país.

Apesar da redução do ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, que caiu de 0,54% para 0,38% em maio, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), o acumulado de janeiro a maio, de 1,67%, continua sinalizando cenário mais favorável para o setor em 2007 em relação aos dois últimos anos.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia estão se esforçando após uma queda significante no preço do cordeiro, mas constataram que esta redução não chegou aos consumidores. Os preços dos cordeiros caíram, em alguns casos, em NZ$ 10 (US$ 7,83) por cabeça com relação ao ano passado, enquanto a Fonterra anunciou em maio um pagamento recorde aos produtores de leite.

Um grupo de veterinários da Rússia fará a análise de riscos que possibilitará que o Uruguai exporte carne ovina diretamente aos açougues do país. A missão será feita em estabelecimentos de produção ovina, revisará documentação do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai e avaliará os frigoríficos.

Em valor, as exportações de carne ovina no período foram de US$ 39,004 milhões, 18,4% a mais que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportados US$ 32,94 milhões.

Ontem a Organização Internacional de Epizootias (OIE) divulgou uma nova ocorrência da brucelose bovina na Bulgária, em região onde o surto já havia sido declarado erradicado.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima que os pecuaristas deverão faturar R$ 74,09 bilhões em 2007, um aumento de 6,6% frente a 2006. Isso, entretanto, não significa aumento de lucro.

Com relação à carne ovina expressa em peso com osso, as exportações foram de 12.361 toneladas, 36,72% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 9.041 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, Mercosul, China e União Europeia (UE), concentrando 91% do total.

A cota anual da Austrália para exportação de carne ovina à UE aumentou em 136 toneladas para um total de 18,786 mil toneladas (peso carcaça).O aumento representa a compensação negociada como conseqüência da acessão de 10 países na UE em maio de 2004.

Os dados divulgados pela Direção Geral de Serviços Pecuários (DICOSE) do Uruguai sobre os rebanhos bovino e ovino para este ano mostram que o rebanho ovino chegou a 10,391 milhões de cabeças, 6,3% a menos que no ano anterior. Um fator que contribuiu com esta baixa foi o forte aumento na extração comercial de ovinos, fundamentalmente o abate industrial, que passou de 1,4 milhão de cabeças no exercício de 2005/2006 para 1,9 milhão de cabeças em 2006/2007.

A Austrália suspendeu nesta quinta-feira as exportações de ovinos vivos para o Oriente Médio. O governo australiano quer esclarecer os termos dos acordos comerciais com os seus maiores clientes. Três navios ficaram parados no porto de Fremantle, em Western Australia, e outro em Adelaide, South Australia, segundo o vice-secretário do Departamento de Agricultura do país, Phillip Glyde. As embarcações aguardam para carregar mais de 250 mil ovinos e 10 mil cabeças de gado para o Oriente Médio.

A Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos - USP divulga o novo mestrado profissional em "Gestão e Inovação na Indústria Animal". Este novo Programa será oferecido no formato stricto sensu, gratuito e voltado para profissionais que estejam ligados à organizações públicas e privadas principalmente no setor do agronegócio brasileiro.

Os neozelandeses estão consumindo mais carnes vermelhas, apesar dos aumentos nos preços. O consumo durante o ano que terminou em março foi 7% maior do que no ano anterior.

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