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As exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de fevereiro aumentaram em 15% com relação ao ano anterior, para um recorde no mês de fevereiro de 15.540 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca. As vendas foram apoiadas pelo menor dólar australiano e maiores abates de cordeiros nos estados do sul australiano.

A Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos disse na terça-feira que até o começo de agosto mudará ou não a atual lei sobre o etanol, uma decisão que originalmente seria tomada em 24 de julho. O governador do Texas, Rick Perry, pediu em abril que a EPA reduza o requerimento de misturar 9 bilhões de galões de biocombustíveis com gasolina neste ano, dizendo que o desvio do milho para produção de etanol está prejudicando os pecuaristas e aumentando os preços dos alimentos.

Lideradas pelas fortes vendas ao Caribe, as exportações de carne de cordeiro dos Estados Unidos em janeiro-fevereiro aumentaram em 50% em volume, para 1.528 toneladas e 72% em valor, para US4 5,6 milhões, com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation - USMEF).

Os preços dos cordeiros e dos ovinos adultos da Austrália deverão aumentar durante 2008-09, direcionados pela menor oferta doméstica. De acordo com o relatório sobre commodities divulgado recentemente pela Agência Australiana de Agricultura e Recursos Econômicos (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics - ABARE), os preços médios dos cordeiros deverão aumentar em 16% em 2008-09, para uma média de A$ 3,90 (US$ 3,26) por quilo - o maior preço anual em termos reais desde 2004-05.

A queda nos preços dos alimentos, apontada atualmente pelos índices de inflação, tem limites. Mesmo com esses recuos, o consumidor vai continuar sentindo no bolso a forte pressão dos preços dos alimentos, que continuam em patamares elevados.

A Agência de Inspeção de Alimentos do governo canadense garantiu que a análise de risco que precede a habilitação da entrada de carne ovina uruguaia a este país (desossada e maturada) foi muito boa. No entanto, apesar disso, as autoridades sanitárias do Canadá não sabem ainda a data de reabertura do mercado ao produto.

Fracassou a última tentativa dos negociadores de salvar a Rodada Doha. No último final de semana, os sete principais atores das negociações chegaram à conclusão de que não há como seguir debatendo. Nenhuma nova reunião está sendo pensada, ainda que o chanceler Celso Amorim tenha programado um encontro com a representante de Comércio dos Estados Unidos, Susan Schwab, para os próximos dias, em Nova York.

Segundo as previsões do Serviço de Pesquisa Econômica (Economic Research Service - ERS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de carne de cordeiro e de carneiro no país aumentará 8% neste ano.

A produção de lã da Austrália deverá declinar na estação de 2008-09, atingindo o menor volume dos últimos 80 anos, de 387 mil toneladas, apesar das boas chuvas de verão e da melhor média de cortes por cabeça.

Se as negociações da Rodada de Doha não forem retomadas e concluídas, o número de disputas na Organização Mundial do Comércio (OMC) irão aumentar, declarou nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

O Uruguai está a um passo de poder exportar carne ovina maturada e sem osso aos Estados Unidos. Após uma longa espera, as autoridades deste país já têm pronto um projeto de lei para publicar no Registro Federal.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar nesta semana um plano de ajuda a produtores rurais que prevê a compra de até US$ 170 milhões em carnes suína, ovina, de frango e de peixes, conforme reportagem publicada pelo Wall Street Journal. Segundo um representante da Casa Branca, o objetivo é atenuar os prejuízos causados pela forte seca no país.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a previsão de crescimento da economia mundial em 2008 de 4,4% para 4,1%, em função da forte desaceleração da atividade nos Estados Unidos. Se confirmado, o número será o mais baixo desde 2003, quando o Produto Interno Bruto (PIB) global avançou 3,6%.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) elevou nesta sexta-feira sua estimativa de plantio de milho nos Estados Unidos ligeiramente acima do esperado, mas reduziu a área total a ser colhida, considerando os efeitos da seca que afetam importantes regiões produtoras. Os futuros do milho registravam alta de mais de 2 por cento, reagindo aos dados do USDA, assim como a soja também tinha alta, de mais de 1 por cento, por volta das 11h20 (horário de Brasília).

Em sua primeira estimativa sobre produção de milho baseada em pesquisas de campo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) previu uma produção de 12,8 bilhões de bushels de milho nos EUA, 5% a mais que no ano anterior e somente 2% a menos que a safra recorde de 2007.

O diretor-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), Pascal Lamy, e a representante comercial dos Estados Unidos, Susan Schwab, se reuniriam na noite de ontem (21), em Washington, em um esforço para a retomada das negociações multilaterais da Rodada Doha, segundo a porta-voz de Schwab, Gretchen Hamel.

O desaquecimento da economia norte-americana pode desacelerar a alta de preço dos alimentos. Para o economista Fábio Silveira, da RC consultores, pode haver alta "discreta" nos preços dos grãos que, eventualmente, pode se converter em estabilização, ou até um retrocesso. O fundamento está no tamanho da crise nos Estados Unidos, cujos efeitos sobre a economia mundial ainda não são conhecidos.

A produção de carne de cordeiro e de carneiro, de 5,32 milhões de quilos, caiu 10% com relação a setembro de 2010. Os abates de ovinos totalizaram 177.000 cabeças, 14% a menos que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 60,78 quilos, 2,26 quilos a mais que em setembro do ano anterior.

No mês que vem, os Estados Unidos estarão publicando a norma legal no Registro Federal que antecede a entrada da carne ovina desossada. A norma ficará aberta para comentários públicos durante uns dias.

O número de caprinos leiteiros dos Estados Unidos aumentou em 4%, para 335.000 cabeças registradas em 1 de janeiro, de acordo com dados do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas (National Agricultural Statistics Service - NASS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Entretanto, o número total de caprinos caiu em 2%, para um pouco mais de 3 milhões.

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