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A melhora anual foi, entretanto, inteiramente devido ao fortalecimento do comércio durante os primeiros seis meses de 2006, pelas condições favoráveis de mercado e pela boa disponibilidade de cordeiros, resultando em um aumento de 16% nas exportações comparado com a primeira metade do ano de 2005.

Pela primeira vez em 2007, as exportações neozelandesas de carne de cordeiro caíram com relação ao ano anterior, com as vendas em julho caindo 10%, para 25.709 toneladas, de acordo com dados do New Zealand Meat Board publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA). O declínio no mês foi principalmente devido às menores ofertas, juntamente com a demanda mais fraca na União Européia (UE).

Um quadro elaborado pela União Européia de Comércio de Gado e Carnes (UECBV) destaca a diminuição contínua do nível de auto-abastecimento da carne ovina por parte da UE apesar da incorporação de novos países do centro e do leste da Europa.

A estimativa para a indústria de alimentação animal, composta por fabricantes de rações balanceadas, alimentos para animais de estimação (pet food), suplemento mineral e suprimentos, é de um encerramento de 2006 com crescimento de 2,5% na produção em relação ao ano anterior, para 48,4 milhões de toneladas.

Durante a safra de 2006/07, que terminou em 31 de outubro, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 304 milhões, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL). Com relação à safra de 2005/06, houve um aumento de 16,4%.

De acordo com as estatísticas divulgadas pelo Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura da Austrália, as exportações de carne de cordeiro deste país durante o mês de novembro permaneceram em níveis historicamente altos, aumentando 1% com relação ao mesmo mês do ano anterior, para 13,366 mil toneladas.

As exportações de carne ovina do Reino Unido aumentaram 15,9% nos primeiros cinco meses do ano, para 32 mil toneladas, com as estimativas mostrando que a Inglaterra forneceu quase 20 mil toneladas do total.

Durante o mês de novembro, as exportações de lã e produtos de lã do Uruguai registraram um decréscimo com relação ao mesmo período da safra anterior, equivalente a 10,1%.Todavia, as exportações do setor ovino, que incluem lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé, totalizaram US$ 25,9 milhões, registrando um aumento de 1,6%.

O aumento da demanda estrangeira por carne bovina e de cordeiro do Reino Unido resultou em maiores preços dos animais no mercado doméstico. No entanto, tanto a produção de carne bovina como a de cordeiro deverá cair no próximo ano devido à contínua retração no número de animais no rebanho.

De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca da Austrália, as exportações de carne caprina do país apresentaram um leve aumento em fevereiro, de 3%, com relação aos níveis de fevereiro de 2006, para 1,464 mil toneladas.

As exportações de carne caprina da Austrália mais que dobraram na última década, tornando o país o maior exportador desse tipo de produto. O Meat and Livestock Australia (MLA) informou que os abates de caprinos durante as primeiras três semanas de agosto totalizaram 118.009 cabeças, um aumento de 30% com relação ao mesmo período do ano anterior, quando 90.209 cabeças foram abatidas.

As exportações de carne ovina da Austrália à China durante o mês de abril aumentaram 130% com relação ao ano anterior, para 5.690 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura do país. As vendas de carne ovina australiana à China nos primeiros quatro meses de 2013 totalizaram 25.664 toneladas - aumento de 138% frente ao mesmo período do ano anterior.

O número de cordeiros na Nova Zelândia deverá aumentar 1,5% em 2006-07, para 34,5 milhões de cabeças. Apesar disso, as exportações de cordeiros abatidos, os pesos das carcaças e a produção para exportação com osso deverão cair levemente no ano.

Previsões para o mercado de lã

postado em 30/08/2012

Os preços da lã vêm caindo nos últimos meses à medida que as condições de baixa demanda pressionaram o mercado para baixo, apesar da baixa oferta. O começo da nova estação de 2012/13 na Austrália e na Nova Zelândia tem desapontado, com um declínio de 2% no Indicador de Mercado Oriental Australiano na primeira semana de vendas (apesar de esse ter caído 5% em termos de dólares australianos). Comparado com o ano anterior, os preços da lã estão entre 17% e 25% menores, apesar dos preços em julho de 2011 terem alcançado níveis quase recordes.

O rebanho ovino dos 25 países membros da UE caiu 1,8% em 2005, reduzindo especialmente o número de reprodutoras (-3,1%). As principais razões para esta queda são a seca, a doença da língua azul e o início do desacoplamento do pagamento de subsídios (que passou a ser desvinculado do volume produzido) em alguns países.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia durante o mês de setembro totalizaram 19,933 mil toneladas - sem mudanças com relação ao ano anterior, enquanto as exportações durante os primeiros nove meses de 2006 aumentaram 3% com relação ao mesmo período de 2005, para 246,82 mil toneladas.

As exportações brasileiras de couros cresceram 30% de janeiro a julho deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, saltando de US$ 782,16 milhões para US$ 1,01 bilhão.

Durante os 11 meses da safra de 2012-13, as exportações de lã da Argentina tiveram um volume de 22.016 toneladas limpas e um valor de US$ 176,1 milhões. Faltando apenas um mês para fechar o ano produtivo - que vai de julho de 2012 a junho de 2013 -, os dados são praticamente similares aos alcançados na safra anterior quanto ao volume exportado, mas o valor foi bem abaixo comparado ao ano anterior.

Em 2005, de acordo com os últimos dados da Eurostat, a UE importou 255 mil toneladas de carne ovina e caprina, das quais 78% eram procedentes da Nova Zelândia e 6% da Austrália. Ao contrário, as exportações comunitárias são escassas, chegando em 2005 a 6,1 mil toneladas.

Os abates de cordeiros e as exportações da Nova Zelândia estão com tendência de queda devido às altas taxas de abate induzidas pela seca no começo do ano, porém, as estatísticas mensais de exportação mais recentes publicadas pelo Beef + Lamb NZ mostraram que as exportações em junho aumentaram 14% com relação ao mesmo mês do ano anterior, para 28.045 toneladas - o terceiro maior volume total exportado em junho.

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