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Primeiro exportador mundial de pimenta, segundo lugar em café (atrás do Brasil), arroz e castanhas, o país avança com vontade nas exportações de têxteis e calçados, já que os salários ainda são mais baixos que os da China costeira. Em 2005 as exportações de têxteis atingiram US$ 4,8 bilhões e as de calçados, US$ 3 bilhões, ambas já 50% superiores aos valores obtidos pelo Brasil. Os investimentos estrangeiros já superam US$ 7 bilhões ao ano.

No período de 12 meses que terminou em 31 de agosto passado, as exportações de lã e produtos de lã do Uruguai caíram em 30,5% em valor, quando as de carne ovina aumentaram em 13% com relação ao mesmo período do ano anterior.

A reestruturação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deverá envolver medidas de médio e longo prazos, incluindo "mais oferta de crédito para a agropecuária", como ocorre na área agrícola. A afirmação foi feita ontem pelo ministro Wagner Rossi, confirmado na pasta pela presidenta eleita, Dilma Rousseff.

Diretamente responsável pelo forte aumento global dos preços dos alimentos, a crescente demanda dos países emergentes, particularmente China e Índia, também é determinante para o galopante encarecimento dos insumos agrícolas no mercado internacional, como é o caso dos fertilizantes minerais. Subsídios e tarifas sobre as exportações praticados por estes países, somados à referida demanda, culminaram em reajustes de mais de 100% no preço de adubos no último ano.

O volume de exportações de carne ovina aumentou 18% durante 2010 com relação a 2009. As 6.827 toneladas exportadas significaram retornos de US$ 32,5 milhões, 22,1% a mais que no ano anterior, informou o Ministério da Agricultura através da Oficina de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa).

Durante os primeiros sete meses da safra de 2006/07 (nov a mai), o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizaram US$ 180,9 milhões, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

A demanda mundial por carne ovina está aumentando de forma estável, junto com a demanda por carne caprina. Essas são boas noticias para os produtores de carne de cordeiro da Austrália e da Nova Zelândia, onde a produção está caindo, mas os preços estão aumentando. O gerente regional europeu do Meat and Livestock Australia (MLA), David Jones, delineou o estado dos mercados de carne ovina e caprina no mundo durante a apresentação no evento comercial internacional de carnes IFFA, realizado em Frankfurt na Alemanha e destacou que o Brasil pode ser incluído como um potencial produtor de carne ovina.

Aniversário não comemorável

postado em 21/08/2009

Neste mês de setembro, deixaremos de comemorar o quinto aniversário do acordo de livre comércio Mercosul-União Europeia. Para aqueles que não se recordam, as negociações foram interrompidas em setembro de 2004 porque, na reunião do grupo negociador em Brasília, realizada um mês antes, Brasil e Argentina decidiram alterar a oferta tarifária do Mercosul para o setor automobilístico. Os europeus, como era de esperar, não gostaram e o clima favorável foi perdido, levando à interrupção das negociações.

Os preços da lã continuarão caindo, mas não terão um colapso como ocorreu com o algodão, já que os valores estão sendo apoiados por uma queda nos estoques da Austrália e pela redução no rebanho ovino neozelandês para seu menor número em 65 anos.

Mais de mil produtores de ovinos da Itália levaram seus rebanhos para Roma em uma demonstração de protesto pelos baixos preços do leite e pela redução nos ganhos com a atividade. O protesto, que foi o segundo feito no Ministério da Agricultura em três semanas, incluiu produtores de Sardinia, Lazio, Tuscani, Umbria, Sicília e outras regiões, algumas criadoras de cordeiros, e alertou que alguns produtores estão "em risco de extinção" devido aos preços atacadistas do leite que caíram 25% em dois anos, enquanto os preços da lã e da carne de cordeiro também caíram.

A carne ovina apresenta uma queda na produção e uma demanda no Oriente Médio que permanece inalterada diante dos aumentos de preços. O relatório informa que a recuperação dos preços a nível mundial e as boas condições climáticas, tanto na Oceania como na América do Sul favorecem um processo de retenção dos animais, que se refletirá em uma queda da produção mundial.

Além das exportações de carne ovina uruguaia para o Brasil aumentarem 70% nos primeiros meses do ano, os preços subiram 12,1%, segundo o Secretariado Uruguaio da Lã (SUL).

Chile teve ano recorde para ovinos

postado em 23/12/2010

O ano de 2010 foi muito positivo para o setor ovino do Chile. Apesar da queda do dólar e dos problemas que alguns tiveram para entrar com seus produtos em países da União Europeia (UE), o setor terminará este ano com exportações de US$ 30 milhões até novembro, o que é 17% a mais que as vendas de 2009, de acordo com dados do Consórcio Ovino. A expectativa é que o ano termine com exportações que superem os US$ 50 milhões, dado recorde para o setor.

A política comercial trata das discriminações impostas e recebidas pelos países, por meio de tarifas, cotas, barreiras não-tarifárias, subsídios etc. As negociações internacionais servem para reduzir essas discriminações de forma balanceada, gerando aumento do comércio, dos investimentos e dos empregos.

O Governo da Índia propôs assinar um acordo com a Austrália, maior exportador mundial de lã, pela cooperação no setor, incluindo um programa de troca para criadores de ovinos. O ministro de Estado para o setor têxtil da Índia, Panabaaka Lakshmi, que esteve na Austrália, discutiu as modalidades de um Memorando de Entendimento de Cooperação no Setor de Lã com o secretário parlamentar para Agricultura, Pesca e Silvicultura da Austrália, Mike Kelly.

Do dia 1 de março de 2009 ao dia 28 de fevereiro de 2010, o Uruguai exportou US$ 254,4 milhões em produtos do setor ovino, incluindo lãs, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé. Isso representou uma queda de 9,8% com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados proporcionados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Vista por autoridades brasileiras como exemplo do que fazer com as riquezas do petróleo, a Noruega vê o Brasil como modelo do que fazer no combate ao desflorestamento. O governo norueguês se dispõe a pagar para apoiar e acompanhar a experiência brasileira, e pensa em exportar esse conhecimento a outros países de floresta tropical. Quem afirma isso são o primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, e o ministro de Meio Ambiente do país, Erik Solheim. Eles viajam em setembro ao Brasil para apoiar o recém-criado Fundo de Preservação da Amazônia.

Segundo informações proporcionadas pelo SUL, durante os primeiros 10 meses da safra de 2005/06, as exportações do setor ovino totalizaram US$ 227,9 milhões, registrando um aumento de 10% com relação ao mesmo período da safra anterior.

De acordo com o último relatório sobre commodities agrícolas da Agência Australiana para Agricultura, Recursos Econômicos e Ciências (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences - ABARES), os preços dos cordeiros caíram significantemente nos últimos meses na Austrália, refletindo uma maior disponibilidade e condições climáticas menos favoráveis. Em resposta, os produtores buscaram aumentar seus retornos, o que resultou em um grande aumento nas vendas diretas aos processadores.

O estudo Brasil Sustentável - Perspectivas do Brasil na Agroindústria, divulgado nesta terça-feira (29) pela consultoria Ernst & Young Brasil e a FGV Projetos, apresenta boas expectativas para o país no mercado de agronegócios global nos próximos anos. De acordo com Fernando Garcia, coordenador técnico do projeto e responsável pelo desenvolvimento de conteúdo da FGV Projetos, a evolução está associada ao aumento da produtividade do setor no Brasil, cerca de 2% ao ano nas últimas décadas.

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