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As exportações australianas de carne caprina declinaram 21% no mês de julho com relação ao ano anterior, para 1.666 toneladas. Apesar desse declínio, as exportações no mês ainda foram 6% maiores do que a média dos últimos cinco anos.

As commodities enfrentarão um teste de confiança em 2012. Os fundamentos que sustentaram esses ativos nos últimos anos, ou seja, o forte crescimento nos países emergentes aliado à demanda estável nos países desenvolvidos estão sendo pressionados pela crise da zona do euro e por sinais de desaceleração na China.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de agosto aumentaram 21% com relação ao ano anterior, para 11.150 toneladas. Isso leva as exportações de carne de cordeiro durante os primeiros oito meses do ano para 104.675 toneladas, 10% a mais que no mesmo período de 2008. O aumento nos volumes de exportação foi apoiado pelas maiores ofertas de carne de cordeiro, um valor mais favorável do dólar australiano e uma forte demanda nos principais mercados com relação ao ano anterior.

O desmatamento na Amazônia Legal entre agosto e setembro foi de 804 km2, o maior nível do período nos últimos três anos, puxado pela seca intensa de 2012 e a expansão das áreas para plantio de soja, garimpo e pecuária. Apenas em agosto, o desflorestamento foi de 522 km2 (mais de duas vezes o tamanho da cidade do Recife), um aumento de 220% em relação ao mesmo período de 2011. Na série histórica, o pico só não foi mais alto que em julho de 2009, quando o total destruído chegou a 835 km2.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália até novembro deste ano foram 7% menores que no mesmo período do ano anterior, de 141.413 toneladas. Durante esse período, o principal destino das exportações foi o Oriente Médio, que aumentou suas compras em 1% com relação ao ano anterior, para 33.414 toneladas. Esse mercado passou à frente dos Estados Unidos (tradicionalmente o maior mercado de exportação de carne de cordeiro australiana), que caiu 12% com relação ao ano anterior, para 31.185 toneladas. No mês de novembro, as exportações cresceram 6% com relação a 2009, para 16.830 toneladas.

Com uma oportunidade de aumentar sua participação no mercado doméstico, o momento nunca esteve melhor para a indústria ovina do Canadá se expandir. A indústria canadense supre somente 41% da demanda doméstica por carne de cordeiro. Em um momento em que a forte demanda por carne de cordeiro está aumentando os preços de mercado, os principais competidores da indústria no mercado canadense, Austrália e Nova Zelândia, estão apresentando redução em seus rebanhos ovinos.

O presidente da República está para assinar uma Portaria que altera os índices de produtividade brasileiros. Em vigor, as exigências trarão um novo piso de rendimento para atividade agropecuária por hectare utilizado, sob pena de desapropriação.

Stuhlberger diz que não vê problemas para o Brasil no médio prazo. "O cenário político não preocupa, as commodities continuam indo bem e a dívida líquida segue baixa", diz. Não há sequer espaço para uma grande especulação eleitoral nos mercados, apesar da eleição presidencial, observa. Apesar disso o gestor continua achando que a perspectiva de longo prazo para commodities é negativa. "Mas isso ainda não vai ser agora, nem para o petróleo nem para outras commodities." Assim, a questão é quanto esses preços podem subir antes de cair.

As exportações de carne ovina dos Estados Unidos (incluindo carne de cordeiro, carneiro e miúdos) quase triplicaram em volume em julho, para 2.037 toneladas com relação ao ano anterior (753 toneladas) e aumentaram 83% em valor, para pouco mais de US$ 3 milhões. Para os sete primeiros meses do ano, o volume exportado aumentou 72%, para 11.432 toneladas e o valor aumentou 37%, para US$ 18,5 milhões, com relação ao ano anterior.

Autor discorre por que o Brasil poderia ser uma superpotência do campo. "Existe, sim, um problema cultural entre nós, uma espécie de preconceito velado, que vem causando prejuízo ao longo dos anos. Apresentamos condições suficientes para que o país lidere a produção e a venda de alimentos no mundo."

De acordo com o relatório da Opypa, a produção de carne ovina do Uruguai cairia em apenas 1% no final de 2008/2009, apesar da redução no rebanho. Isso se explica pelos maiores abates, já que os animas que vão ao frigorífico têm um maior peso que os que deixam o rebanho.

Um projeto de lei em gestação na Comissão de Agricultura da Câmara propõe regular as intrincadas relações de produtores integrados com empresas e agroindústrias. Em termos duros, a proposta prevê contratos obrigatórios de longo prazo, punições por descumprimento de cláusulas, corresponsabilidades em questões ambientais, abertura da planilha de custos e "participação" da indústria nos riscos da produção primária. O projeto, sugerido pelo deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) com o aval da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), também submete a discussões dos eventuais problemas entre empresas e produtores em um "fórum paritário" para soluções de controvérsias.

A produção ovina na região da Patagônia, na Argentina, cujo epicentro é a Província de Santa Cruz, está passando por uma severa crise provocada pela seca registrada na região e que se agrava pela forte queda nos preços internacionais da lã e pelo aumento nos custos de produção da atividade.

A despeito do crescimento mais forte da economia brasileira nos anos recentes, o País perdeu participação no Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Em 2002, a fatia era de 2,92%. Ao final deste ano, segundo projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), deve ser de 2,90%. É uma diferença pequena, mas, segundo analistas, nada desprezível, levando-se em conta que o Brasil ainda é uma nação emergente.

O rebanho total ovino na UE continuou se contraindo em 2011 (-1,3%), principalmente devido à redução significante na Espanha (-8%). O número de caprinos seguiu a mesma tendência, com um declínio de 2,9%. Contudo, a produção de carne ovina e caprina na UE deverá se manter estável em 2012 e declinar 1,5% em 2013.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia no período de 12 meses até junho de 2007 aumentaram 13%, para o recorde de 345.849 toneladas. Houve aumento nas vendas para Estados Unidos, Oriente Médio e União Européia (UE), com o crescimento nos envios facilitado pela maior oferta de cordeiros devido ao fato de os níveis de abates terem atingido seu pico mais cedo do que o normal na Nova Zelândia.

As ofertas de cordeiros dos estados orientais da Austrália registrados pelo Serviço Nacional de Registros de Animais (NLRS) do Meat and Livestock Australia (MLA) durante o mês de setembro aumentaram 5% com relação ao ano anterior. Esse aumento foi resultado de um número maior de cordeiros precoces devido às fortes condições sazonais melhorando a disponibilidade de alimentos.

O governo argentino negou ontem (05) em Genebra que tenha adotado medidas protecionistas, como denunciou a União Europeia (UE) ao Conselho de Bens da Organização Mundial de Comércio (OMC). "As autoridades argentinas não registram retenções massivas de embarques. Houve alguns casos isolados que já foram resolvidos e que não representam quantidades relevantes, nem em volumes, nem em valor", argumentou a representação do país junto ao organismo internacional.

A Bahia, maior Estado produtor de caprinos do Brasil, e o Rio Grande do Sul, maior produtor nacional de ovinos, poderão firmar acordo para a expansão dos rebanhos no país, e trabalhar em parceria com programas de melhoramento genético, exportação e sanidade, dentre outros aspectos. A proposta foi discutida na última terça-feira (03).

Seção Conjuntura de Mercado: "Após o registro de 334,7 mil cabeças ovinas abatidas em 2009, o volume de abates sob inspeção federal iniciou um processo sistemático de queda que perdura até o presente, de forma que o ano de 2014 fechou com um volume oficial de 95,8 mil cabeças (barras em azul, valores à esquerda) - o menor valor registrado nos últimos 10 anos", por Daniel de Araújo Souza.

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