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O Meat and Livestock Australia (MLA) lançou recentemente um projeto de desenvolvimento de produtos visando tornar a carne de cordeiro acessível a uma audiência mais ampla de consumidores. O projeto visa tornar a carne de cordeiro mais popular, tornando-a adequada para redes de restaurantes casuais e restaurantes de serviço rápido.

Em tempos de crise mundial e discussões sobre déficit fiscal do governo federal, deixamos de lado questões relacionadas à eficiência do Estado brasileiro. Minha impressão é que a complexidade desse tema é grande o suficiente para inibir reformas que, passado o sofrimento de negociá-las entre Poderes do Estado, burocratas do governo, setor privado e consumidores, os benefícios a partir de sua implementação seriam inegáveis.

Os lucros dos setores ovino e bovino da Nova Zelândia deverão quase triplicar na próxima estação, devido aos melhores preços de mercado da carne de cordeiro, da carne bovina e da lã, e à medida que as taxas de câmbio do dólar neozelandês caem e a demanda ultrapassa a oferta, informaram economistas.

O Uruguai começa a trabalhar na medição das pegadas de carbono de sua carne ovina, porque os consumidores da União Europeia (UE) estão exigindo que isso seja feito. As pegadas de carbono medem a quantidade de gases de efeito estufa que emite uma cadeia produtiva para se conseguir um determinado produto e, na UE, já estão vigentes normas privadas, impulsionadas pelos consumidores, que estão dispostos a pagar preços diferenciais pelos produtos que sejam menos prejudiciais ao meio ambiente.

A qualidade, o respeito pelo bem-estar animal e a possibilidade de produzir carcaças mais pesadas são oportunidades que a carne ovina uruguaia deverá aproveitar para ganhar mercados. "O Uruguai tem uma grande quantidade de oportunidades no mundo da carne ovina, mas terá que fazer ajustes para cumprir com a definição de produtos demandados", disse o pesquisador uruguaio que participou do "Fórum Internacional sobre Carne Ovina", para produtores e indústria, Fabio Montossi.

Em sua palestra, intitulada "Mercado e cadeia produtiva da carne ovina brasileira", abordará a estrutura brasileira de produção, a evolução dos abates, as dimensões do mercado doméstico, os preços praticados em diferentes regiões do país, o perfil e ritmo das importações, a caracterização da cadeia produtiva e seus elos, o posicionamento do Brasil no cenário mundial e a posição da carne ovina brasileira frente às principais alternativas de proteína animal. Além disso, fornecerá as informações mais recentes sobre o mercado para 2012 e as projeções estimadas para 2020.

As tendências de alimentação para as classes rica, média e pobre indicam que as pessoas de menor poder aquisitivo, que só compravam o básico, passaram a procurar alimentos mais elaborados, melhores e saborosos. A constatação é da pesquisa Perfil do Consumo de Alimentos no Brasil, encomendada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ao Ibope e apresentada ontem (18) no seminário Brasil Food Trends 2020.

Segundo o relatório da Comissão Européia, que fez previsões para os mercados agrícolas da UE-25 no período de 2006 a 2013, as importações de carnes ovina e caprina aumentaram em 5% em 2005 e deverão aumentar durante o período analisado

Irmão gêmeo

postado em 02/02/2009

Ao comemorar 25 anos, o MST enfrenta grave dilema. O bonde da história exige sua mutação. É impossível manter sua ideologia e preservar seus métodos num mundo diferente daquele que o criou. Por essa razão, há tempos o MST constrói a fábrica de sem-terra na periferia urbana. Nem isso, porém, funciona mais. O emprego e o Bolsa-Família tomaram o lugar da arruaça.

O objetivo da sua palestra é informar ao público sobre a situação da resistência aos principais parasitas de pequenos ruminantes, confrontando o manejo sanitário correto e as causas predisponentes para resistência. Será dado enfoque para algumas alternativas de controle como o método Famacha e a seleção de animais resilientes, na tentativa de criar um ambiente de discussão para futuros planos mais coerentes de manejo.

Enquanto outros produtos agropecuários apresentam aumentos importantes, os preços da lã se estabilizaram a nível internacional nos últimos meses, situação que acabou refletindo no mercado uruguaio de lã, informou o El País.

Após a safra de 2006/07 ter tido uma importante recuperação no preço da lã no mercado internacional, a safra de 2007/08 transcorreu com preços estáveis e termina com tendência de baixa em seu principal indicador.

O I Simpósio FarmPoint sobre Produção Ovina, que ocorrerá nos dias 14 e 15 de junho tem o principal objetivo de enriquecer a atividade com palestras proferidas por profissionais qualificados e pela interatividade entre o público dos diversos segmentos do setor. Os assuntos abordados trarão novidades e tendências da cadeia visto que novas tecnologias são lançadas com frequência para otimizar a produção no país.

Além das exportações de carne ovina uruguaia para o Brasil aumentarem 70% nos primeiros meses do ano, os preços subiram 12,1%, segundo o Secretariado Uruguaio da Lã (SUL).

O Brasil é citado positivamente no relatório do Pnuma por dois motivos: ter sido o país que mais criou áreas protegidas no mundo desde 2003 (foi responsável por quase 3/4 do total) e ter conseguido reduzir a taxa anual de desmatamento da Amazônia. O estudo lembra que o pico da taxa de desmate foi de 27 mil km2 em 2003-2004 e, no período 2008-2009, foi de 7 mil km2. O desmate da Amazônia já atingiu 17% do total.

O impacto negativo da disparada dos preços da commodities agrícolas e não agrícolas na economia brasileira é a pressão exercida por essas matérias-primas na inflação. De acordo com o Boletim Focus do Banco Central, a expectativa é de que a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atinja 5,2% em 2011. Parte desse resultado deve refletir direta e indiretamente a escalada das commodities, ao lado das pressões nos preços dos serviços.

Formuladores de políticas deveriam antecipar tendências de longo prazo revendo paradigmas, eliminando políticas conflitivas e reestruturando os seus mecanismos de ação. O agronegócio é uma das raras áreas em que o Brasil conseguiu antecipar tendências globais e plantar o seu futuro à frente dos demais países.

Em 2011, a indústria de carne ovina da Austrália deverá ter um ano caracterizado por uma melhora bem vinda nas condições climáticas, intenções de reconstrução, preços relativamente altos, ofertas mundiais limitadas e forte demanda, particularmente de mercados de exportação, de acordo com as últimas projeções feitas pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

As exportações de carne ovina dos Estados Unidos (incluindo carne de cordeiro, carneiro e miúdos) no mês de janeiro aumentaram 24% em volume, para 1.277 toneladas, com relação ao mesmo mês do ano anterior (1.032 toneladas), enquanto o valor caiu 19%, para US$ 1,85 milhão, com relação aos US$ 2,28 milhões em janeiro de 2010.

Lançado pelo Banco Mundial (Bird) ontem (13) em São Paulo e em Miami, o relatório "Recursos Naturais na América Latina: indo além das altas e baixas" questiona um diagnóstico que ganhou força e se transformou praticamente em dogma sobretudo a partir da década de 1970: a ideia de que a abundância de recursos naturais prejudica o crescimento econômico de um país ou região no longo prazo. Conhecida como "a maldição das commodities", esta conclusão, importante norteadora de investimentos, é colocada em xeque absoluta e relativamente e se existir, não é forte nem inevitável.

Constatamos que o governo tem sim boa parcela de responsabilidade no tocante à crise que se abateu sobre importantes setores agrícolas. Ao cortar recursos de áreas que formam o alicerce do setor, ao demorar na liberação de verbas para auxiliar na comercialização e ao não compreender que somente tendo condições para produzir é que o agricultor saldará suas dívidas, o governo desmantelou a agricultura.

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